As Visões

Diário

Ina

   Acordo as 4:57 da madrugada, faço minhas higienes, coloco uma blusa cinza com mangas preta e branca. Coloco uma calça jeans e coloco, uma toca branca, pego o diario e desço as escadas indo para o quintal, me sento no chão perto de uma arvore.
   - Hoje eu vou descobri o por que de tomar esses comprimidos. - Penso um pouco alto.

   Depois de ficar um tempo sentada - olhando pro nada - tomo coragem e vou até o quartinho, encosto a porta e vou rapidamente até a gaveta que tem roupas de homem, abro-a e fito as roupas, parecem estar velhas e grossas.
   - Será que essas roupas são do homem que escreveu aquela carta?. - Pergunto pra mim mesma.
   Fecho a gaveta e abro o diário  começando a ler.

"Está dando tudo certo como planejado, agora só falta acabar com o Leon."

Leio até essa parte pois ouso um barulho, fecho o diário e abro um pouco a porta.
Olho pra todos os lados e não vejo ninguém, por precaução saio de lá imediatamente indo para dentro de casa.
Esse homem tem o mesmo nome que meu pai, deve ser coincidência. - Penso enquanto corro até a casa.
   Vejo Luke sentado no sofá me encarando, fudeu! Será que ele me viu dentro do quartinho? Espero que não.
   - Ora ora amiguinha o que estava fazendo la fora nessa hora da madrugada? - Pergunta ele me encarando.
   - Não te interessa amiguinho. - Digo irônica, será que ele tem alzheimer? Sempre acordo essa hora pra ir pra escola.
   - Ui. Que humor é esse baby? -  Pergunta e pisca pra mim.
   - Sai desse corpo que não te pertence. - Começamos a rir.
   - Vou acorda o infeliz do seu irmão, temos que ir pra escola. - Digo nervosa.
   - Hmm sei não em....vocês dois que love. - Diz ele rindo, taco uma almofada nele.
   Subo as escadas e paro na frente da porta, abrindo devagar, misericordia! O garoto tá babando no travesseiro,  já sei! Percebo que tem uma jarra cheia de agua, pego a jarra e ando de fininho até ele e despejo toda agua em seu rosto, ele se assusta e cai no chão.
  - Acorda desgraça. - Chuto ele.
  - Ta louca? Caralho! - Diz com raiva.
  - To! To louca sim! - Digo puxando ele pela perna.
  - Que porra! Me solta! - Grita.
  - Ta doido rapaz? Quem você pensa que é pra fala assim comigo? - Pergunto chutando ele.
  - Ai! Ai! Se loco mano!  - Diz ele e reviro os olhos.
  - Quero você pronto em 5 minutos. - Digo soltando-o.
  - Sim senhora. - Diz ele ironicamente e rola os olhos.
  - Senhora é sua vó seu ridículo. -Digo e Luke e Rock abrem a porta rápido e me olham.
  - Que porra é essa?. - Pergunta Luke.
  - Olha a boca menino. - Tento imitar a voz da Lavínia.
   Rock começa a rir, vixi! Ser lezado é de família.
   Saio de la e vou para sala de jantar, vejo Luxyah, Noite e Kaly sentadas tomando cafe da manha.
   - E ai povo. - Falo e ninguém responde, osh! Que humor. - O que aconteceu pra vocês estarem assim? - Pego uma torrada.
  - Sono. - Responde Luxyah e Noite.
  - E tu Kaly? - Pergunto pra ela.
  - Preguiça. - Responde ela.
   Os outros descem a escada e se sentam com a gente.
   - Meninos vocês acordaram cedo hoje. - Diz Lavínia tentando puxa conversa.
   - Na verdade uma pessoa que acordou a gente. - Diz Alex e eles olham pra mim.
   - Quié? Tira foto que dura mais. - Digo com a boca cheia.
   - Amor vou te acompanhar na escola hoje. - Diz Alex fazendo coração nas mãos, os meninos e as meninas começam a rir, o que esse garoto tem na cabeça merda?
   - Garoto vai se fuder ok?! - Digo mostrando o dedo do meio pra ele.
   - Ina você tomou o remédio ontem? - Pergunta Lavínia.
   - Você me viu tomando? Não né. - Digo revirando os olhos.
   - Alex você e a Ina estão namorando? - Pergunta Lavínia mudando de assunto, senhor me dar forças, não aguento isso.
   - NÃO! - Grito.
  - Calma foi só uma indagação. - Diz ela com aquele sorriso exagerado.
******
Estou no pátio da escola, e estou com uma vontade de provocar alguém, olho para o lado e vejo Rock conversando com L, depois de aproximadamente uns 2 ou 3 minutos, L vai embora e Rock começa a mexer no celular, vou até ele.
  - Oi Rock, você é danadinho em. - Digo.
  - Ta louca? - Diz.
  - Ué, no mural tinha uma foto sua dando uns amassos com um garoto. - Digo olhando pra minhas unhas.
  - Eu não sou gay, aquilo é montagem. - Fala revirando os olhos e sai logo em seguida.
  Resolvo ir ao laboratório e vejo, Henry um amigo meu, ele tem cabelos castanhos, é alto, e pardo, dizem que ele é nerd, não acredito nessas coisas, apenas existem pessoas mais aplicadas e esforçadas, só isso.
  - Oi cabelo de fogo. - Diz assim que me vê.
  - Para de me chamar assim, que droga. - Digo e ele ri.
  - Bom, o que você tem ai? - Diz se referindo à minha mão que segura um saquinho.
  Entrego o mesmo a ele, e o mesmo abre e vê comprimidos - os que a Lavínia dá para mim.
  - Nossa que emocionante. - Diz sarcástico, reviro os olhos.
  - Pode descobrir, para que eles sevem e o que pode causar em alguém que os tomar? - Pergunto.
  - Posso, mas por que?
  - Muito curioso você em. - Rimos igual a dois idiotas.
  - Valeu, tenho que ir, senão. - Faço uma faca cortando minha garganta com a mão. - Tchau. - Abraço-o.
  - Tchau.
  Saio correndo em direção a sala, e por sorte chego na mesma hora que o professor.
O mesmo da inicio a aula chata e entediante, não entendo nada de matemática.
Como o tempo parece ter parado, mando uma mensagem para Henry.
  Eu: - E ai? Conseguiu??
Henry: - Ainda não, preciso fazer umas coisas antes, mas em dois dias mais ou menos eu te digo.
  Eu: Ta.
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Alex.