Assassinato

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Noite
 
   Ai que droga!
  Viajar é mó merda.
  Hoje é domingo, e o dia da viagem para a casa de campo, eu não gosto da escola mais viajar é muito chato.
  Se pelo menos fosse pro meu pais, não tem que ser com a Lavínia e seus filhos idiota.
   Quando Lavínia fez aquele discurso horrível, informando que iríamos viajar, Ina foi logo se opor.
   Eu também não gostei, mais pensei melhor e vi que isso pode ser uma ótima ideia.
   Então eu disse à Ina que, se fôssemos seria melhor por que nessa outra casa pode ter mais pistas.
  Eu na verdade, to pouco me fudendo  para as pistas, a Ina e a Kaly são paranóicas eu em, deixa a Lavínia em paz.
  Lavínia não é a melhor pessoa do mundo, mas e daí? Pensa comigo, eu não iria querer ninguém funçando minhas coisas, na minha casa.
  Só vou por que lá tem piscina.
  Pense o que quiser, que sou interesseira e tudo, mas foda-se sua opinião.
   - Lux, já está pronta? - Pergunto entrando em seu quarto.
  Ela está sentada na poltrona, e fita a janela.
  - Lux. - Chamo.
   Ela continua sem piscar.
  Ando e paro na frente dela, seus olhos estão violetas e ela aperta com muita força o celular.
  Não pode ser, impossível.
  Eu balanço-a, e nada.
  Quando viro pra pedir ajuda ela grita.
  Não um gritinho, um grito bem alto.
  Viro de volta para ela e, ela está suada, tremendo e chorando.
   - Lux, calma, calma. - Tendo tranquiliza-la.
   - Noite. - Ela volta a consciência.
   - Oi. O que foi Lux?
  Na hora chega Lavínia, e as meninas, e L.
   - O que aconteceu? - Questiona Lavínia, ela olha a Lux e vê que ela está tremendo. - Luxyah, o que houve?
   - Lux, tudo bem? - Pergunta Ina.
  Lux levanta furiosa e vai saindo do quarto, quando se esbarra em Rock.
   - Ta cega porra? - Indaga nervoso.
  Lux voa - literalmente - em cima dele e da um soco no nariz dele, derruba ele no chão e ele segura os braços dela.
  Wow! Treta.
     - Caralho garota, olha o que você fez porra!
    - Seu idiota, para de se meter na minha vida, para, por sua culpa tudo deu errado, por sua culpa. - Ela dizia entre choro e movimentos bruscos, na tentativa de se soltar.
  Eita que ta interessante em.
   - O que eu fiz ta louca? - Rock diz e o imbecil do L tira a Lux de cima do Rock.
  Droga viu, acabou com minha alegria.
  - Me solta!! - Grita Lux.
  Rock levanta e grita também:
   - Caraí, para sua louca. Ta noiada?
   - Seu hipócrita, Baka..
   - Calma Lux. - Diz L tentando acalma-la.
   - Urusai! Heibon - Exclama Lux se debatendo.
  Ela é japonesa, e as vezes falas esses treco que não entendo nada.
  - Acalme-se Lux, L solta ela, w você Rock, respeito! - Pronúncia Lavínia.
  Lux se acalma, L solta ela e Rock diz:
  - Ótimo, agora diz o que eu te fiz para você me atacar desse jeito? - Ele tenta ser o máximo educado, dá pra ver.
   - Sai do meu quarto! Todo mundo para fora! Anda! - Fala Lux.
  Ninguém faz nada, pois está - assim como eu - tentando entender.
   - Estão surdos? Fora! Saíam daqui! - Grita.
  Ina, Kaly, L e Lavínia saem.
  Eu fico e Rock também.
  Caraí! A cara dele ta vermelha do soco.
  Lux olha pra ele com raiva e ele sai também mais murmura " Essa garota é louca"
   Lux olha pra mim, e eu saio também.
  Nossa, o que eu perdi?
Por que ela deu esse ataque?? Eu em.
  Naquela hora..! Não, não.
Ela me disse que tem visões, e hoje ela tava com os olhos de outra cor.
  Será? É possível ter visões acordado??
  Oh loko!
  Vou pro meu quarto, e termino de arrumar a minha mala.
  Em seguida, volto para o da Lux só que ela não está mais lá.
  Desço pronta, e com minha mala para esperar os outros, para em seguida irmos.
  Estou com uma blusa grande e folgada, uma calça jeans clara, e meu austar (sei escrever em inglês, mas não sou obrigada).
  Procuro Lux nas salas e na cozinha.
  Onde ela se meteu?
  Vou ao jardim e vejo ela sentada debaixo de uma árvore.
   - Lux! - Grito indo em sua direção.
  Ela me olha e vejo que está chorando.
   - O que foi? O Rock te fez algo?
  Ela negou com a cabeça.
   Me sentei com ela.
   - Então o que aconteceu? - Pergunto preocupada.
   - Não aconteceu, vai acontecer.
   - Uma visão? Como? Acordada?
   - Sim.
   - Como é possível isso?
   - Não sei.
   - O que você viu?
   - Meninas vamos! - Grita Sarya.
   Nos levantamos e fomos para a sala de estar.
  Todos estavam lá, com suas respectivas malas.
  - 2 carros,  10 pessoas, 5 no meu e 5 no do Rock. - Informa Lavínia. - No meu irá, Sarya, L, Noite e Ina.
  - Não! Eu não quero ir com você! - Diz Ina revoltada.
  - Mais você vai! - Lavínia diz firme.
  Bom, entramos no carro da Lavínia, e nossas malas no porta mala.
  Sentamos na seguinte ordem: Lavínia no volante (óbvio), Sarya no carona, eu na janela direita, L no meio e Ina na janela esquerda.
  Os do carro do Rock fizeram o mesmo - entraram no carro.
  E então lá vamos nós.
  - Chega pra lá. - Diz Ina implicante.
  - Chega para lá você. - Responde L.
  Já vi que essa viagem vai ser longa.
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  Carla.
  (Dias atrás)

   Desligo o telefone e pego o voou para Tóquio.
   Foi rápido, e tranquilo.
  Desço imediatamente e vou direto para o endereço que Lavínia me deu.
  A casa tem segurança, por isso trouxe ajuda, Henry.
  Ele não está aqui, está no México mais de lá me ajuda muito.
   - Henry? - Chamo-o na escuta.
   - Oi. - Responde.
  - Estou aqui.
  - Entendi.
  O alarme da casa apitou e os segurança foram correndo ver o que houve.
  Escalei o muro e entrei na casa.
  Não me preocupei com câmeras pois, Henry faz isso para mim.
   Vejo minha presa conversando com os seguranças - provavelmente explicando que não houve nada.
  Os seguranças voltam para seus póstos e eu vou atrás da Violeta.
  Vejo-a subindo as escadas, vou até ela e dou um golpe fazendo-a cambalear.
   - A quanto tempo Carla. - Fala ela se recompondo e me dando uma rasteira.
  - Digo o mesmo mestra. - Me levanto em um pulo e dou um chute em sua barriga, ela desvia e tenta me dá um soco, mas eu me abaixo e ela acerta a vidraça e corta a mão.
  - Boa como sempre. - Diz e sorri.
  Ela dá uma mortal para trás e me golpeia fazendo-me cair.
   - O que faz aqui? - Pergunta.
   Levanto e começamos novamente a luta.
    - Seu tempo acabou. - Digo entre soco e chutes.
    - O trato era até ela saber! - Diz
    - A chefe mudou de idéia.
    Ela me acertou um soco no rosto e eu cai.
  Droga! Eu ainda não consigo ganhar dela.
  Pego um objeto no chão, levando w voltamos a lutar, e quando ela abaixou a guarda, dei uma pancada na cabeça dela.
  Ela desmaiou e eu joguei a mesma, escada a baixo.
  Desci e bati a cabeça dela no degrau.
  Não posso mata-la, não de imediato.
  Todos tem que pensar que ela caiu da escada.
Chutei ela na barriga várias vezes.
  Morra! Sua desgraçada.
  Não me quis! Me rejeitou! Agora morra.
  Preferiu aquela garota, ao invés de mim, sua própria filha.
  Queime no inferno, e me espere pro acerto de contas eterno.
   Saio rapidamente da casa e consigo passar pelos seguranças.
  - Henry?.
  - O que?
  - Pronto.
  - Agora volte para os E.U.A.
  - Ta.
  Faço o sinal da cruz no meu corpo.
  Que Deus me perdoe.
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As VisõesWhere stories live. Discover now