Nas mãos dele!

33 5 3
                                    

Luxyah

- Sério?
- Sim filha, mas não se empolga. Você sabe como ele é.
- Pode deixar. Eu vou lá amanhã.
- Não vai não. Preciso ir beijos. - Desligou.
Meu pai está aqui no México. Ele e a Suzy minha madrasta, não sei o porquê, mas irei visita-los.
Faz muito tempo que não vejo meu pai, o nome dele é Shu hinomura, ele é japonês. Não o vejo por que, ele trabalha muito.
Não quero que ninguém saiba que irei velo, então vou no horário da escola.
O Rock ficou bravo por que eu me vinguei. Também né quem mandou ele me sufocar, tenho muito pouco ar e ele chega e acaba com ele. Bem feito, não sei o que ele irá fazer a respeito, mas não tenho medo.
***
Sai de casa antes de todos, Noite queria vim comigo porém eu disse à ela que iria para outro lugar, e para ela não dizer nada a ninguém.
Busquei no celular o endereço que minha mãe mandou por mensagem.
Se ela não queria que eu fosse, por que me deu o endereço? Dona Violeta e suas loucuras.
Cheguei, cara é uma mansão linda, bem o estilo do meu pai.
Toquei a campainha, logo o enter fone pergunta quem é. Respondo:
- Luxyah Hinomura.
O portão se abre e eu entro.
- Luxyah. - Diz a empregada Cris.
- Oi Cris. - Ela me abraça e me leva até meu pai.
- Sr. Hinomura. - Diz Cris abrindo a porta do escritório do meu pai. E se retirando.
- Pai.
- O que faz aqui? - Diz em japonês.
Na casa da Lavínia eu falo mexicano.
- Vim te ver. - Respondi sentando.
- Mas eu não quero te ver. - Diz se levantando.
- Mas pai...
- Mas nada Luxyah! - Disse com raiva.
- Por que? Por que sempre é assim? - Perguntei me levantando também.
- Luxyah, vá embora. - Se sentou de novo.
- Por que pai? Por que? Me responde!
- Eu estou ocupado, vá embora.
Me levantei e sai.
Eu não entendo, o que fiz para sempre ser tratada assim? Ele deveria me amar, como todos os pais amam a filha.
- Desculpa. - Me esbarrei em alguém.
- Luxyah! Querida! - Suzy me abarcou, ela também é japonesa e converso com ela em japonês.
- Veio visitar seu pai? - Disse me soltando.
- Sim mas já vou. - Falei.
- Por que? É tão cedo, são 08:20 da manhã, venha tomar café da manhã comigo. - Disse me puxando.
- Não eu...
- Não se preocupa, eu cuido do Shu.
Entrei novamente, e Suzy foi falar com  meu pai, fiquei esperando na sala.
- Pronto querida. - Disse voltando, só então notei que a barriga dela estava grande, será?
- Você está grávida? - Ela não gosta de ser chamada de "senhora"
- Sim querida. De 6 meses. - Se sentou ao meu lado. - Vamos para mesa, Shu vai chegar nestante.
Como acordei um pouco atrasada, esqueci que não tomei café da manhã.
- Ele vai comer conosco? - Indaguei.
- Sim vamos. - Me puxou para mesa.
Suzy é legal, não é como a madrasta da branca de neve.
Fui para mesa com ela, e logo chegou meu pai. Ele praticamente me ignorou, Cris serviu a comida e começamos a comer.
- E como vai os estudos Luxyah? - Pergunta Suzy.
- Bem, obrigada.
- Venha nos visitar frequentemente, vamos ficar algumas semanas, né Shu.
- Sim, mas não precisa vir. - Disse sem me olhar.
- Shu, não seja  grosso. - Reclamou Suzy.
- Bom já acabei, Luxyah quer que eu peça pro Miguel lhe levar? - Perguntou meu pai.
- Não precisa obrigada. Tenho que ir Suzy, tchau. - Falei a abraçando.
- Tchau minha querida, não liga para sei pai não tá, quero que venha quando puder.
  Sorri.
- Tchau pai. - Fui abraça-lo porém ele se levantou e saiu.
Sai de lá, como meu pai pode ser tão egoísta?
- Até que fim, já estava quase dormindo. - Diz Rock.
  Que perseguição!
- O que está fazendo aqui?
- Esperando você. - Responde e me acompanha nos passos.
- Minha mãe sabe que está aqui? - Pergunta com aquele risinho cínico.
- Não. - Fui para um ponto de ônibus.
- Eu te levo. - Disse Rock.
- Não obrigada.
15 minutos depois, e o ônibus não chegou.
- Ok. Vou com você.
Ele abriu um sorriso vitorioso. Que perseguição!
Entrei no Camaro preto do Rock e coloquei o cinto, ele deu a partida.
- Sabe o que irá acontecer se Lavínia descobrir que você veio até aqui? - Perguntou.
- Não. - Respondi.
- Ela ira colocar seguranças para te seguir. E você nunca mais poderá vir para cá, você iria ficar um bom tempo trancada no quarto, além das grades na sua janela. -  Respondeu com um tom de deboche.
- Que exagerada. Más ela só irá descobrir se um fofoqueiro contar. - Respondi.
- É o que vou fazer, é uma boa vingança não acha?
- O que quer em troca? - Perguntei.
- Que seja minha namorada.
- Serio, o que quer?
- Não estou brincando não mina. Ou você nunca namorou? - Só não dou um soco na cara dele, por que isso me colocaria em risco de vida. Já que ele está dirigindo.
- Não é da sua conta, mas tudo bem eu aceito, afinal sou irresistível. Só isso?
Não queria parar de visitar Suzy, e meu irmãozinho que por sinal poderia nascer de 7 meses.
- Não, você também vai satisfazer minhas vontades.
- Como assim?
- Você é nerd, então fará meus trabalhos, e lições além de mais coisas como: arrumar meu quarto etc.
- Você não presta seu imprestável! - 
- O que fazia naquela casa? - Perguntou.
- Não é da sua conta. - Sibilei.
- É sim, você é minha namorada.
- Fui ver uma amiga. Idiota. - Bufei.
Ele estacionou.
- Ei, aqui não é nossa casa.
- Eu sei. - Ele desceu do carro e eu também.
O que esse estúpido ta aprontando?
É uma praça. Ele sentou no banco e eu também.
- Precisamos fazer uma história, nos conhecemos na escola, você se apaixonou por mim e me pediu em namoro. Eu não gostava de você, mas com o tempo mudei de opinião. Isso é o que as pessoas precisam saber - Disse.
- Não, por que eu que me apaixono? - Indaguei.
- Por que eu quero. Para minha mãe a história vai ser diferente, você se apaixonou assim que me viu, então me pediu em namoro, eu recusei porém reconsiderei depois.
Revirei os olhos. Ele parece uma criança, que infantil.
- Que seja, vamos embora? - Perguntei.
  - Sim. Mas antes eu vou naquela boate.
- Vai dirigir bêbado?  - Perguntei.
- Não, eu vou lá pra fazer outra coisa. - Se levantou.
- Ok. Eu vou andando então tchau. - Levantei também.
- Não, Lux você vai me esperar. - Me deu um selinho. Que idiota, ele ainda vai me pagar! Não acredito que estou nas mãos dele, acho que ele sabe da minha claustrofobia, por isso sitou as grades na janela.
_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,_,
Olá terráqueos.
Votem e comentem (pfv).
Obg pela leitura.
Essa obra é de VICTORIUS17.
Até.

As VisõesOnde histórias criam vida. Descubra agora