Alucinação?

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Rock

  Ótimo! Maravilhoso!
  Agora aquele merda da foto, está aqui na escola.
  É incrível como as coisas só pioram para mim depois que Luxyah chegou.
  Essa garota é uma praga, não só por isso, por tudo, é culpa dela os planos da minha mãe.
  Depois que ela saiu do almoxarifado, eu sai também.
  Depois da aula eu fui para uma boate, estes dias fiquei muito em casa, preciso sair, curti e tudo mais.
  Chego lá e encontro Luke dando uns pegas na Laguna, esse cara não perde tempo.
  Vejo uma garota morena, parda, alta e gostosa.
  Epa! Essa ai é a sortuda de hoje.
   - Está sozinha? - Pergunto.
   - Não mais. - Responde atirada.
   - Vamos para um lugar mais reservado? - Pergunto.
   - Hum, não sei, estou esperando uma amiga. - Diz.
    - Não tem problema, ela pode ir também. - Digo.
    - Quer saber? Ela que se dane, vamos logo. - Fala e me puxa.
  Uau! Que ciumenta.
    Vou para um hotel com a garota, nem sei o nome dela, mas isso importa?
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   Saio do hotel primeiro, deixando a Dani - esse é o nome dela - dormindo.
  Atravessou a rua e quase morro do coração.
   Leon?
Não, não, não.
  Isso deve ser o efeito pós-sexo depois de dias sem transar.
  Não pode ser o Leon do outro lado da avenida.
    Me preparo para atravessar, até que passa uma carreta na minha frente e o Leon some.
Isso foi uma alucinação! Com certeza.
  Chego em casa, e que silêncio.
  Encontro Ina na sala, esparramada no sofá.
    - Chegou a Rockya. - Diz com ironia.
    Ignoro essa idiota e vou para o meu quarto.
     - Até que fim. - Diz minha mãe, sentada em uma poltrona no meu quarto.
    - O que foi dessa vez? - Questiono sem paciência.
    - Preciso falar com você. - Diz e suspira.
    - Pode dizer.
    - Onde estava?
   Lá vem.
    - Com uma mina ai
    - Eu perguntei onde estava, não com quem estava.
    - Em uma boate.
  Ela suspira de novo.
    - A mãe da Luxyah morreu. - Diz.
    - E?
    - E essa é sua chance idiota! Se faça de santo e console aquela aberração! - Fala irritada.
    - Ta, eu já entendi. - Digo.
    - Ótimo! E faça direito, não como seus irmãos imbecis que só estão curtindo com a cara das outras idiotas, você se acha o conquistador né? Pois então, conquiste aquela coisa! 
       Eu apenas assinto.
  É inútil falar com ela, ela está obcecada, na verdade sempre esteve mas agora ela esta mais louca do que já é.
  Ela sai do quarto e eu vou tomar banho, como é bom um banho quente e relaxante.
  Ela quer que eu conquiste a Lux certo? Ok então!
  Saio de toalha na cintura e vou até o quarto de Lux.
  - Entra. - Diz ela após eu bater.
  Entro e vejo que ela está deprimidamente sentada na poltrona lendo um livro.
   Ela me olha e diz:
  - Ah, é você. - Diz como se eu fosse algo insignificante.
  - É sou eu. - Digo e me apoio no batente da porta, ela desce os olhos e vê que estou só de toalha, a mesma fica vermelha instantaneamente e eu sorrio com isso.
  - O que quer? Veio soltar as outras ameaças do seu estoque? - Questiona voltando a atenção para o livro.
  - Não, vim saber se está bem. - Digo.
  - E por que não estaria? - Indaga.
  - Eu soube. - Digo forçando um tom triste.
  - Do que? - Pergunta.
  - Da morte da sua mãe. - Digo.
  - Como? - Ela olha pra mim com desespero.
  - Minha mãe me disse. - Falo tranquilamente.
   - E como ela soube? - Fecha o livro.
  - Ela é sua tutora aqui no México, obvio que ela saberia.
  - Aah. - Diz e suspira.
  - Por que não contou para ela?
  - Por que é minha vida.
  - Pode até ser mais ela precisa ficar sabendo do que acontece aqui. - Falo sério.
  - Tem razão! Mas isso não da o direito a ela de te contar. - Fala se levantando.
  Puxo-a e grudo nossos corpos.
  - Por que não queria que eu soubesse? - Sussuro com seu rosto a centímetros do meu.
  - Óbvio! Sua mãe até pode ser minha tutora e ser obrigação minha comunica-la, mais você não tem nada haver com isso. - Diz descolando-se de mim.
  - Quem deveria estar com raiva aqui sou eu, você apronta poucas e boas e ainda fala que eu não tenho nada haver. - Falo.
  - Não muda de assunto Rock, você não tem nada haver com minha vida, aliás nem sei o por que de você está aqui para saber se estou bem, por que pelo que você faz questão de deixar claro é que me odeia. - Fala com raiva.
   - Mas agora é diferente!
   - É? O que mudou? Me diz! Por que pra mim ta tudo igual! IGUAL! - Grita a última palavra.
  - Mudou o que sinto, mudou a situação! - Falo com raiva também.
  - A é? E o que você sente? - Pergunta com cinismo.
  Ótimo essa é a hora, mesmo que eu esteja com raiva ou irritado, esse é o momento.
  - Sinto isso.. - Puxo-a e a beijo, no começo ela tentou se soltar mas depois se entregou ao beijo.
  Quando paramos ela me acertou um tapa na cara.
  - Mas o que..
  - Agora entendi! Seu idiota! Mudou né? Mudou o cacete! Eu não preciso que tenha pena de mim, é isso que sente né? Pois vá a merda, se você veio pra saber se estou bem, eu te digo " Não, não estou! Fiquei muito pior agora" nunca mais encoste um dedo em mim, muito menos sua boca! Já pode ir! - Diz e aponta a porta.
  Droga! C******!!
Que raiva!
   Essa garota é difícil, entende tudo errado.
  Eu não sinto pena, eu odeio sentir pena!
  Não tenho sentimento, então por que essa burra não entende ou se iludi que estou lá por "preocupação"?
  Chuto a porta, de raiva, não só por ter falhado e também por que ela é tapada de mais.
  Saio se lá e vou direto pro meu quarto.
  Essa garota, por que ela tem que ser uma santinha virgem? Se duvidar também é BV.
  Ela deveria ser uma garota moderna que fica com vários e que não se importaria em ter um " namorado" que vive sobre o mesmo teto.
  Por que ela tem que ser tão idiota?
E por que to pensando nela? Ela que se dane, aquela mosca morta.
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  Lavínia

Vou buscar os comprimidos com o cientista Marco e encontro...Leon?
  Perai!
  Não! Isso deve ser alucinação ou minha consciência.
  Não pode ser aquele estúpido dentro daquele veiculo.
  Eu matei ele, ele deveria estar enterrado e não ali.
   Ando a passos apressados até o veiculo e o mesmo começa a andar e em seguida correr sumindo da minha vista.
  Não não não!
  Droga!!
  Por que? Por que ele não morreu?
  Eu falhei! Não, não.
  Ele deve está atrás delas, ele não vai rouba-las de novo de mim, de novo não!
  Preciso acabar com aquele empecilho!
  Chego e vou diretamente atrás dos comprimidos.
  - Srt. Lavínia desculpa a demora eu.. - Tenta Marco, se explicar.
  - Ta, ta. Passe logo eles. - Digo com pressa, agora mais que nunca preciso ter cuidado com as garotas, principalmente com a Ina.
   Ele me entrega os comprimidos e sem falar nada eu saio com eles.
  - Alô. - Diz ao me atender na 3 chamada.
  - Até que fim! - Digo em alivio.
  - O que foi dessa vez? - Pergunta.
  - É o Leon... - Ele me interrompe.
  - Agora definitivamente você está louca! Leon morreu, supera. - Diz.
  - Shu! Não estou louca, ele não morreu e o vi, ele está vivo. Precisamos ter cuidado! Empeça sua filha de ir pra sua casa, isso é perigoso. - Falo.
  - Ela não é minha filha! - Diz bravo.
  - Que seja! De um jeito nela que das outras cuido eu! E lembresse que agora é tudo ou nada, com o desgraçado do Leon vivo tudo se complica!
  - A culpa disso é sua, você não soube mata-lo direito! Eu disse que era melhor eu matar ele! - Fala irritado.
  - E fazer que nem você fez com a Caterina? Não obrigada, e não venha dizer que a culpa é minha por que você também é culpado!
  - Ok, que se dane, e lembresse não faça nada com a Noite ouviu?
   - Deixe de ser idiota Shu, cuide da Lux que eu já disse que eu cuido do resto.
   - Ok. - Fala e desliga.
   - Cuidado com os comprimidos, muito remédio como esses e com estas reações pode resultar em algo grave e isso acabar com o plano. - Sussurra meu anjo no meu ouvido.
  Realmente os efeitos são fortes  elas consomem em média de 10 por dia, mas não acho que possa dar overdose ou algo do tipo.
   - Entendido. - Digo e vou para casa.
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  Oii terráqueos
  Td bien??
  Peço que leiam:
  Te odeio
  Amor em chamas
  Cantadas legais
  E sobre tudo e todos.
  Obg.
  Votem pfv.
  Obg novamente *_*

As VisõesWhere stories live. Discover now