O coração trai a vida.

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(Ferdinand) Doutora? Posso lhe fazer uma pergunta?

(doutora) claro.

(ferdinand)porque a senhora se divorciou?

(doutora) como assim?

(ferdinand) seu dedo tem a marca da aliança, mas a senhora se me permite, parece bem mais jovem do que o tempo necessário para essa marca.

(doutora) Você é um rapaz observador, e obrigado pelo elogio, realmente eu me divorciei, mas prefiro não falar sobre isso.

(ferdinand)ah! Ok. Desculpe te incomodar sobre isso.

(doutora) sem problema, não esqueça de manter contato, e se o homem de capuz aparecer ligue na mesma hora, não faça nada estúpido.

(ferdinand) obrigado, pode me passar seu número particular?

(doutora) ok, aqui esta.

------mais tarde------

---Delegacia---

A doutora chega a delegacia e pergunta pelo delegado, fica sabendo que ele esta em busca de seu filho.

Ela resolve continuar a investigação sozinha e sai novamente em busca de algo, mas ao chegar no carro se lembra que ferdinand havia dito algo sobre o lago, ela decide ir, ate o local.

Se lembra que o lago fica no caminho da casa do ferdinand e decide pedir que ele a ajude, mas ao chegar lá e tocar o interfone diversas vezes não recebe retorno, ela então decide partir, quando na esquina vê um homem de capuz entrando numa estação de metro, tenta sair do carro e ir atrás, mas já era tarde e acaba perdendo o homem de vista, ela decide seguir e com o trânsito cheio demora um pouco demais a sair do centro da cidade, ela sabe que a casa do delegado fica a poucos quilômetros do lago e decide que passara por lá...

---Lago Hotilevil--

(Daniel) Ele vai ter que passar a me respeitar, será que ele sabe que tem um filho?

Ei garota, tá! Fazendo o que aqui sozinha? O lugar é perigoso, deveria se cuidar, ainda, mas quando for nadar nua.

(garota) por favor, olhe para lá. Quem é você? Se for me roubar minha carteira esta ali nas pedras.

(Daniel) 'risos' não se preocupe, não quero seu dinheiro, sou só um amigo preocupado.

e não se preocupe eu não ligo em olhar essas belas curvas, mas não vou morder, só se você pedir é claro.

(garota) por favor, sai daqui.

---doutora--

Aquele é o filho do delegado, então realmente estava aqui.

O que é isso? Tem uma garota com ele, mas pensei que ele viesse aqui para ficar sozinho.

Ela parece assustada, o que ele vai fazer?

"calça jeans e blusa de frio com capuz" ele bate nos padrões do assassino, não, o que eu estou pensando, é o filho do delegado, ele com certeza teria percebido algo, ou talvez não, eu não pude perceber naquela época, será que devo interferir? Não, vou esperar e dar o flagrante.

(julian) Vadia! Você ira morrer, precisa morrer, elas dizem que precisa.

As vozes dizem, dizem, elas não saem da minha cabeça, impura, merece morrer.

Daniel, ele não devia estar aqui, mas a doutora sim, não existe melhor cenário, hoje vou poder dormir, as vozes vão embora, mesmo que por pouco tempo.*

Já esta tudo preparado, venha minha oferenda, corra em direção a mim.

---(garota)---

Ei, se você diz ser um amigo, por favor vá embora! e deixe eu por minhas roupas.

(Daniel) você acredita que ele nem pergunta se eu estou bem?

às vezes nem vai em casa.

(garota) o que esta dizendo? Você usou algo? **SOCORRO**

--A garota corre em direção a floresta, nua e com medo, Daniel vê isso e pensa em ir atrás, mas se da conta de que ele não esta bem e corre para outro lado.

(doutora)droga, preciso agir agora.

**EI, PARE Aí MESMO**

-- A doutora persegue Daniel ate uma caverna a 500 metros dali e com sua arma em punho da voz de prisão ao garoto, ele pensa em correr, mas se vê sem opções quando a doutora chega mais perto.

(Daniel) ei, o que você tá! Fazendo? Sabe quem é meu pai.

Porque esta querendo me prender? Estar na floresta agora é crime?

(doutora) vai gostar de saber que eu trabalho com seu pai, e o crime aqui é matar cruelmente garotas inocentes, eu vi a cena toda, você ia fazer mais uma vítima certo? A garota que correu.

Saiba que tudo que disser agora poderá ser usado contra você no tribunal, e saiba que será, com muito gosto.

(Daniel) eu nem conheço ela, por favor, esta cometendo um engano, pode falar com meu pai, ele sabe que eu nunca faria isso, claro se ele lembrar que tem um filho.

(garota) **SOCORROOO**

meu deus, eu não sei para aonde ir, será que aquele louco esta atrás de mim, preciso das minhas roupas, mas agora não sei como voltar, isso não pode estar acontecendo.

--esta-lidos no mato--

(garota) tem alguém ai? Olha cara, se você veio atrás de mim, por favor não faz nada, eu te imploro, eu não quero morrer hoje, eu t' te imploro.

(lucian) ola, não se preocupe a pessoa que você teme não esta aqui, mas a pessoa que esta aqui é quem você deveria temer, logo vai acabar tudo, você vai estar limpa dessa sujeira na sua alma, as vozes disseram que você precisa morrer, mas a morte é um começo não se preocupe, quando você implorar para morrer eu me lembrarei que você pediu para continuar viva *hahahaha*

--lucian agarra a garota pelos cabelos e da, um soco no estômago dela, ela sente uma dor imensa preencher seu corpo, suas pernas perdem o poder de segurar seu peso e ela cai de joelhos, ele então começa a arrastar a moça pela mata adentro ate chegar a um lugar onde já esta preparado uma série de coisas dentre elas uma vela acesa e ao lado um bilhete.

Ele pega uma faca e começa a abrir a barriga da garota ainda consciente, ela grita de dor e desespero, mas ali ninguém pode ouvir.

ele, no entanto sorri, as vozes estão sumindo ele pensa, enquanto passa a faca no seio esquerdo da garota, ela nesse momento já quase sem forças sorri imaginando que ira morrer, um sorriso que antecedeu outro grito de dor, agora seu seio fora arrancado, mas algo esta errado, ela não está morta, ela quer estar, mas não esta, ele então mostra para ela uma seringa, diz que aquilo vai manter ela acordada mesmo que corte todos seus membros, agora o sorriso deu lugar a um rosto de pânico, a dor transformou seus olhos num espelho do inferno, seu desejo é morrer, mas ela não pode, não consegue, ela sente calor, e ao se dar conta vê seu cabelo pegar fogo, e, em simultâneo, vê sua barriga aberta, a dor é tanta que os demônios sentiram pena da garota lá do inferno, lucian enfia a mão lá e de repente  puxa o coração da garota, que vê tudo escurecendo e ficando mais lento, porém agora já não sente dor, é tudo calmaria, talvez agora ela possa dormir pensou, antes que a luz da vida se apagasse para sempre...

No outro canto Daniel esta de joelhos e a doutora vai chegando perto, ela

pega as algemas e quando chega bem perto dele, ouve o rapaz pedir desculpas, então ela diz que correr foi um erro, mas ele deve dizer isso ao pai dele, ele então diz:

— não me desculpe por correr e sim pelo que irei fazer, em simultâneo, ele acerta um pedaço de pau na cabeça da doutora que cai sem reação, ele olha aquilo e se desespera, será que a matou? Não podia acreditar, o que seu pai iria fazer com ele, seu pai, ele mal podia esperar para jogar todo ódio em cima dele, mas ao invés de ajudar a doutora ele corre e a deixa ali a mercê da sorte...

Mentes Que MatamWhere stories live. Discover now