Dias que seguem

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Quarenta dias depois



(Doutora Verônica)



O assassino tem um 'modus' operandi, ele sempre deixa um bilhete e uma vela acesa, até agora só matou mulheres pelo que sabemos.


Ambas estudavam no mesmo colegial, eram bem populares então estavam sobre muitos olhares, tinham entre 18 e 21 anos, ele não deixa rastros o que dificulta nosso trabalho, o bilhete nos leva a acreditar em uma forte dissimulação e uma mente doentia, no momento temos o depoimento de duas amigas da última vítima e ambas dizem ter visto-a subindo com um rapaz chamado Ferdinand que no momento é tudo que temos para prosseguir, hoje mesmo vou atrás desse rapaz e o interrogarei.



— bom vou enviar esse e-mail ao delegado e ir em busca do rapaz.



(Julian)



— porque as vozes delas pedindo, implorando pela vida não saem da minha cabeça, os rostos não abandonam meus sonhos, porque eu tenho que fazer isso, essa voz, essa maldita voz...


(Batidas na porta)



(Ferdinand)



— ola, posso ajudar em algo?



(Dra.Verônica) -ola, sou a investigadora Verônica, tenho umas perguntas para você sobre a jovem que foi assassinada a pouco tempo.



— (Ferdinand)- pode entrar, aceita uma cerveja?



(Dra.Verônica) desculpa estou em serviço, vamos direto ao assunto, você foi a última pessoa avistada com a vítima ainda viva, pode me contar o que aconteceu aquela noite e o mais importante você matou aquela garota?



— (Ferdinand)-sim, eu estava com ela e não eu não a matei.


Nós apenas transamos e eu fui embora quando acabou.


Mais naquela noite quando eu fui estacionar o carro do meu amigo vi um, cara estranho parado na esquina, ele tinha um capuz escondendo o rosto e me encarou de forma sinistra.



(Dra.Verônica) -pode me dar mais detalhes sobre esse, cara ?



— (Ferdinand)- como eu disse ele escondia o rosto, mais tinha minha altura e era branco vestia um jeans escuro e uma blusa new York preta, não consegui ver seu rosto.



(Dra.Verônica) certo, você vai precisar passar na delegacia para prestar um novo depoimento e por favor não saia da cidade.


Oh! você machucou seu braço?


— (Ferdinand)- ah! isso? Eu me cortei tentando arrumar o carro velho de um amigo.


Se a senhorita me der licença preciso me preparar pro teatro então voltamos a nos falar na delegacia certo?

(Dra.Verônica) OK, eu já vou indo. Toma meu cartão caso lembre de mais alguma coisa daquele dia...

(Daniel)

— cara já to esperando a 10 minutos desce logo.**desligando telefone**

— meu pai só pensa nessa merda desse emprego, salvar vidas urghh, ele não se preocupa nem com a vida do próprio filho...


(Ferdinand) buuuhh... Falando sozinho de novo?



(Daniel)-não enche cara, entra aí... porque ainda frequenta essas aulas idiotas de teatro?

(Ferdinand)- tudo em nome das gatas, cara, tudo por elas...

**Carro ligando**

**30 minutos depois**

Mentes Que MatamOnde as histórias ganham vida. Descobre agora