A festa

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(Ferdinand)

Quase perdemos a hora da festa, mas pedimos uma saideira, ha ha, afinal só mais uma não faz mal.
Após isso pegamos o carro e agora estamos parando em frente a casa, já está bastante cheio lá dentro e no jardim uns casais se beijam freneticamente, meus amigos resolveram entrar e eu vim estacionar o carro a uma quadra da casa.
Que estranho bem na esquina tem um, cara parado com um capuz preto e ele não para de olhar para mim, mas não deve ser nada  além de mais um desses loucos de acido.
Desligo o carro e começo a andar de volta para a casa com uma sensação estranha, o ar parece denso, nesse momento da esquina a minha frente sai a mesma figura de capuz, ele passa por mim e ao olhar para ele eu vejo em seus olhos tal frieza que é como se não houvesse alma nele, aparentava ter minha idade eu o acompanhei com os olhos até que ele desapareceu em outra esquina, então fui embora.

Entrei na casa e fui pegar uma cerveja, meus amigos estavam lá na varanda de trás com umas meninas e eu logo fui apresentado a uma linda garota, olhos azuis, loira, com sorriso enlouquecedor.
Nós conversamos por uma hora e eu percebi que ela me olhava com ar de tesão, então chamei ela pro quarto e como suspeitei ela aceitou, subimos para um dos quartos e trancamos a porta, ela me disse que a casa era dela e que os pais haviam feito uma viagem e voltariam só na semana que vem então me convidou para passar a noite toda com ela, nós se beijamos ardentemente, e eu ia tirando sua roupa devagar enquanto mordia seus lábios com cuidado, ela louca de tesão e também de tequila rasgou minha camisa, me despiu e começamos a fazer sexo oral por uns 30 minutos até que houve a penetração, foi tudo muito bom e cada sensação foi aproveitada, ela me arranhou inteiro, lá pelas 5 da manhã meus amigos me ligaram dizendo que iam embora e eu disse a eles que iria ficar e que nos veríamos depois...  
Fomos dormir e só me lembro do dia seguinte...
Foi horrível ao acordar eu senti algo molhado, abri os olhos e a cama estava vermelha e encharcada de sangue, na minha mão havia uma faca e a mulher ao meu lado antes linda agora é inimiga do espelho, totalmente desfigurada, o branco de sua pele agora se tornou um branco fantasmagórico, eu não sabia oque fazer, gritei, e me levantei chorando, olhei pela janela e lá fora vi o homem de capuz olhando para mim, sorrindo, um sorriso demoníaco de alguém que estava satisfeito pelo que via, eu corri lá para baixo, precisava pegar aquele assassino, o persegui por duas quadras e ele desapareceu...
Eu entrei novamente em desespero e chorando comecei a voltar quando meu amigo me viu, ele parou o carro eu entrei e contei tudo, ele não sabia oque fazer então acelerou e me levou para casa, eu entrei e tomei um banho com a imagem dela em minha mente, eu agora era a última pessoa que esteve com ela, eu era o único que sabia quem a havia matado, mas quem era aquele homem?
Talvez um demônio, a propiá morte que veio do inferno para buscar aquela moça e junto me condenar a destruição.
Meu amigo foi embora e me prometeu silêncio, eu deitei na cama e dormi novamente...

Mentes Que MatamWhere stories live. Discover now