Rooftop - Camila G!P

5 - High School

Oi lindus, queria dizer pra vcs q dia 5 é meu aniversário, e é só isso mesmo.

Ah, eu estava com um puta bloqueio então foi difícil escrever esse cap, mas até que não ficou ruim. :)

Qualquer erro, corrijo depois.

Boa leitura. <3

P.O.V. Camila Cabello

Era noite de natal, madrugada, para ser mais precisa. Lauren já havia ido embora fazia 1 hora e mesmo assim, deitada em minha cama, olhando para o teto, não conseguia parar de pensar nela.

Lauren não saia da minha cabeça em nenhum instante, muito menos agora. Quando ela me contou que iria embora, meu coração se partiu no mesmo instante, e foi praticamente impossível conter meu choro. Eu estava terrivelmente machucada. Era como se meu coração fosse um diamante que tivesse sido jogado de uma distância consideravelmente alta, e tivesse se partido em vários pedaços.

Eu sabia que Lauren havia me beijado em forma de despedida, e queria me consolar com aquilo. Era realmente incrível saber que ela era minha, mas magoava-me mais, lembrar que ela iria para outra cidade, ficaria longe de mim e, provavelmente, perderíamos totalmente o contato. Era terrível pensar que ela poderia encontrar outro garoto ou garota, e fazer do mesmo, seu melhor amigo, ou algo a mais. Aquilo estava me maltratando a nível extremo.

Lauren sempre foi meu porto seguro. Se não fosse por ela, eu não seria uma Camila menos tímida, eu não teria desenvolvido segurança e autoconfiança. Ela me fazia sentir-se única. Eu sempre amei nadar, amava natação. Não pra é me gabar não, mas eu era realmente boa. Minha mãe já havia tentado me incentivar a entrar para a equipe de natação, mas eu nunca iria me sentir confortável lá. Lauren me incentivou, junto com a minha mãe, então eu estava começando a me dedicar a treinos especiais que o treinador Johnson fazia comigo. Eu me esforçava, e estava começando a aceitar a ideia de competir em torneios nacionais, mesmo com meu medo. Só que quando Lauren foi embora, minha motivação foi junto.

Eu fazia tudo com Lauren, iria ser difícil demais tentar me acostumar com a ideia de que agora seria só eu.

E perdida em meio a tantos pensamentos, lagrimas que saiam de forma lenta, começaram a rolar pelo meu rosto. Imaginar Lauren longe de mim fazia meu coração doer, não era normal.

E então, eu peguei no sono.

** Miami, 16 de Janeiro de 2017 **

Eu estava acordada, a mais de uma hora. E eram apenas 7 da manhã. Eu havia chegado em Miami faziam seis dias. Desde que Alejandro morreu, minha mãe tinha em sua cabeça a ideia de mudar de cidade, e aqui estamos.

Meu pai. Sinto tanto a sua falta. Alejandro havia falecido a dois anos atrás, com um câncer no estômago. Nossa família sofreu muito quando ele se foi, principalmente Sofia. Os dois viviam juntos, não havia quem os fizesse separar.

Então, quando o mesmo foi diagnosticado, descobriu-se que não havia cura, e que ele tinha apenas 3 meses de vida. Antes do mesmo partir, escreveu uma carta e me entregou, porém, disse que eu só deveria abri-la quando eu terminasse o colegial.

Eu amava meu pai de uma forma indescritível. Ele e minha mãe sempre estiveram comigo em todos os momentos difíceis. Cuidaram de mim, me deram tudo do bom e do melhor. Perdê-lo foi tão difícil quanto à primeira perda terrível que tive em minha vida. Lauren.

Eu não havia esquecido ela, a mesma continuava viva em meus pensamentos.

Então, minha mãe resolveu vir para Miami, junto comigo e com Sofia.