[ every little thing ]

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O mês tinha passado rápido. Mark conseguiu vender mais um dos quadros que tinha guardado, somando mais uma boa quantia à poupança da viagem, enquanto Jackson continuava trabalhando duro na floricultura, onde agora era gerente.

As passagens já tinham sido compradas, as malas estavam quase feitas e Mark continuava a hesitar para telefonar aos seus pais.

- Você não disse que eles eram legais? - provocou Jackson. - Vamos, é só ligar e dizer: "Pai, mãe, tô chegando com o meu namorado"... ou algo mais discreto que isso.

- Não é tão fácil assim.

- Só avise que está indo para lá... são seus pais, está com medo do quê? - ele abraçou o namorado, que estava sentado na beira da cama com o celular na mão. - Eu tô aqui pra te apoiar, lembra disso.

Mark sorriu, ele estava certo, afinal. Eram seus pais, não havia o que temer.

A chamada foi iniciada, estava no viva-voz.

N/a: o diálogo a partir de agora será em inglês.

- Mãe? - chamou ele, sorrindo. - Que saudade da sua voz!

- Oi meu amor! Também senti saudade da sua voz... porque não nos liga mais?

- Ando muito ocupado com os assuntos da galeria... te contei que consegui montar a galeria?

Foi possível ouvir um gritinho estridente.

- Oh meu Deus, Mark! Isso é ótimo!

- Ainda não está pronta... vou finalizar mais alguns quadros e então, a exposição!

- Mal posso esperar!

- Mãe... eu estou voltando. Mas só de visita.

- Sério?! Oh meu Deus, vou avisar o seu pai. - ouviram-se gritos ao fundo. Mark e Jackson se entreolharam e sorriram.

- Filho?

Era uma voz masculina.

- Pai!

- Soube pela sua mãe que está voltando. Algum motivo tão especial?

- Bem... sim...

- Yein está animada?

Mark então se lembrou que seus pais não sabiam do seu término com ela. Jackson engoliu em seco e Mark suspirou.

- Eu e Yein terminamos...

Silêncio.

- Oh meu... desculpe...

- Está bem. Não falo com ela há meses.

Mais silêncio.

- Mas estou indo para matar a saudade e apresentar a vocês uma pessoa muito especial.

- Oh... - seu pai riu. - Estou ansioso. Quando vem?

- Na próxima semana.

- Vou preparar tudo aqui! Vocês ficarão em casa, não é?

- Se não for incomodar.

- Meu filho me incomodar? Ora... - eles riram.

- Pai, vou desligar. Dá um beijo na mãe.

- Okay, filho. Te amo.

- Também te amo, pai.

Ao desligar o celular, Mark soltou a respiração. Deixou-se cair no colchão e riu.

- Consegui! - exclamou.

- Conseguiu! - disse Jackson, caindo sobre ele e o abraçando.

E começaram a se beijar.

...

Jinyoung estava em casa, andando de um lado para o outro, nervoso.

- Hyung... acalme-se. - disse Yugyeom.

- Não dá! Tô quase descobrindo... quase... - murmurou, sentando-se no sofá do pequeno apartamento e repousando o rosto na palma das mãos.

Yugyeom sentou ao seu lado e afagou suas costas, preocupado.

- Não é mais fácil ligar para eles? - sugeriu. - Você não é nenhum computador ou super detetive para descobrir esse tipo de coisa sozinho.

Jinyoung suspirou e levantou o rosto, encarando o rapaz ao seu lado com a expressão cansada. Ele tinha razão.

- Eu só tô preocupado... conhecendo o Jackson ele nunca vai admitir... tô com medo, Yug.

O mais novo se surpreendeu. Seu hyung nunca deixava transparecer seus sentimentos, muito menos abria uma brecha para ninguém entrar em seu mundinho ou admitia se sentir mal. Se ele estava com medo, com certeza algo estava errado.

Yugyeom abraçou-o, tentando transmitir segurança para seu amigo, já que não sabia o que dizer.

- Vou ligar pra eles. - murmurou o mais velho.

Ele se esticou e pegou o celular que repousava sobre a mesa de centro. Encarou a tela escura, tomando coragem e então, digitando os números de telefone de seus pais.

- Mãe?

- Jinyoung! Porque ligou de repente?

- Para confirmar uma coisa...

- O quê foi, querido?

- Como estão o tio e a tia Wang?

Um longo silêncio se estendeu, o nervosismo de Jinyoung apenas aumentando. E então, a bomba.

- Jinyoung...

- Porque não me contou antes?

- Filho, me escute...

As lágrimas escorriam por seu rosto. Ele levou a mão à boca para abafar o grito de dor. Yugyeom apertou ainda mais o corpo do mais velho contra o seu, quase chorando junto a ele.

- Me perdoe, Jinyoung... - pela voz, sua mãe parecia chorar também. - Ele que pediu pra não contar.

Jinyoung não conseguia falar nada.

- Tudo bem, mãe... eu... eu entendo... - murmurou, a voz quase sumindo. - Se cuida.

E desligou.

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Oi gentchy

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Oq acham q aconteceu com "A tia e o tio Wang"?

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Bjbj

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☆ LEIAM "A ASCENSÃO DA LUA" ☆

In Bloom » marksonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora