Era de manhã e a cabeça de Mark doía muito. Ao acordar sobre o sofá naquele dia, ele olhou em volta, procurando por alguem, mais especificamente, por Jackson.
- Jackson... - murmurou ele, se levantando e finalmente se situando. Ele lembrava da noite anterior, felizmente. Viu as garrafas de cerveja sobre a mesa de centro e sorriu. Tinha sido tão divertido e ele estava feliz, genuinamente feliz. - Jackson!
- Oi? - respondeu o outro, saindo da cozinha. Ele estava arrumado. Vestia calça jeans, uma camiseta azul e tênis. - Está tudo bem?
- Sim. Sim, está. - murmurou Mark, voltando a se deitar. Porque de repente sentiu aquela estranha necessidade de chamar por seu nome?
- Estou indo para o trabalho. Se precisar de qualquer coisa me ligue. Por favor não se mate. - pediu o outro enquanto se despedia de Mark, depositando um breve beijo em sua testa e saindo rapidamente da casa. Mark levou a mão à testa, surpreso. Virando-se, ele abraçou a almofada e desejou, quase inconscientemente, que Jackson ainda fosse desempregado.
...Era o primeiro dia de trabalho de Jackson na floricultura. Ele não estava nervoso, mas estava feliz e animado. Trabalhar com flores e coisas relacionadas a jardinagem era muito melhor do que trabalhar no mercadinho de sua cidade.
A tia de BamBam era uma senhora extremamente simpática. Eles se deram bem, conversaram um pouco sobre assuntos superficiais como o clima ou sobre as flores na vitrine. Ele passou a primeira parte da manhã carregando algumas caixas, levando-as de um lado para o outro e as arrumando conforme a senhora lhe ordenava.
- Muito obrigado, Jackson. - dissera ela. - Por fabor descanse. Está arfando! Tome. - ela lhe estendeu uma garrafa com água. O rapaz rapidamente a abriu e tomou um longo gole do líquido, sorrindo logo depois.
- Obrigado, senhora. - disse, guardando a garrafa e se abanando com um dos panfletos que ficavam no balcão.
Enquanto descansava, sentado sobre um dos caixotes de madeira do depósito, Jackson lembrou-se de Mark e ficou preocupado. Ele começou a morar lá para cuidar dele, e agora estava trabalhando, algo ruim podia acontecer enquanto estivesse fora. Jinyoung nunca o perdoaria.
Pegou o celular e discou o número dele, esperando na linha com uma estranha ansiedade.
Quando ele ouviu a voz rouca de Mark, murchou de alívio.
- Alô?
- Mark?
- Jackson? - ele parecia surpreso.
- É. Liguei para ver se estava tudo bem.
- É, eu tô vivo então acho que está tudo bem. - ele deu uma risadinha e Jackson não conseguiu evitar de sorrir. - E como está sendo o primeiro dia de trabalho?
- Está indo bem... não quebrei nada! Novo recorde. - brincou. Ele ouviu Mark rir e sorriu ainda mais.
- Espero que continue assim. Não tenho dinheiro para pagar nada.
- Mas eu tenho um salário... ou melhor, terei. Se algo acontecer eu posso pagar.
Ambos riram.
- Quando chegar, faço um sanduba caprichado pra você. - sugeriu Mark. - Escolha o que quer que eu vou comprar.
- Não precisa. Posso comprar quando estiver voltando.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Então... tchau. Melhor eu desligar ou vou te atrapalhar.
- Você nunca me atrapalharia... mas meu intervalo está acabando então é melhor eu ir mesmo. - anunciou Jackson, já se levantando e colocando o caixote onde estava sentado no lugar.
Ambos continuaram em silêncio, ouvindo a respiração um do outro soar do outro lado da linha, hesitantes em desligar.
Quando o relógio de Jackson fez um bip, avisando que já era hora de voltar o trabalho, ele se assustou e desligou o celular, voltando à frente da loja.
Enquanto Mark, continuou com o telefone na orelha, com o coração acelerado.
Desde quando ele achava vozes masculinas sexys?
Não.
Desde quando ele achava a voz de Jackson sexy?
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KATIAU
OIOI GENTE
e como tá o coraçãozinho de vcs?
Aahh as tretas tão só começando ahsuahsuahsu
Comentem oq vcs acham q vai acontecer e oq vcs gostariam q acontecesse vamo conversa
Bjbj
Mamain ama vcs
ESTÁ A LER
In Bloom » markson
FanfictionMark era um grande pintor, e sua maior inspiração havia acabado de deixá-lo. Desolado, ele se tranca dentro de casa e fica meses sem dar notícias. Preocupados, seus amigos resolvem procurá-lo, e se surpreendem com o estado deplorável de sua mente e...