CAP.: 16 - IMPACTO PROFUNDO

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*** Queria desde já, pedir desculpas para todos, pelo atraso e pela demora. Tive alguns problemas pessoais, profissionais e uma pessoa muito próxima faleceu.

Peço que não abandonem a história e divulguem mais.

Att,

Kaius Cruz

"Dizem que costumamos vislumbrar a morte em momentos de grandes tormentas, de impactos profundos e de angustias desmedidas... Mas é à vida que costumamos nos agarrar para podermos ficar ao lado de quem amamos. E no final, não é a morte que define o fim do nosso destino, mas a imensidão do amor que sentimos por aqueles amamos e admiramos..."


(Kaius Cruz)





*Por Lucas





É engraçado como algumas coisas acontecem em nossas vidas, é tudo tão rápido e arrebatador, me apaixonei por um delegado federal grosso, ciumento e possessivo, mas que no final das contas, é pai dos meus filhos e o homem que amo, e que no final do dia, me abraça e me protege, que me aquece e me ama com todo o seu corpo e fulgor.

A palavra que definiria meu marido, talvez não fosse romantismos, pois definitivamente, Guilherme não é nada romântico, não que eu ligue muito para isso, mas as vezes eu gostaria de receber um pouco mais de carinho dele. Tá eu sei que é pedir demais, pois já tenho um homem lindo, alto, rico, honesto e corajoso ao meu lado, mas... ah! Deixa para lá! – saio de meus pensamentos, quando de repente meu celular toca, olho para a tela e vejo a foto do meu marido me ligando.

- O que você quer Guilherme?! – pergunto em voz alta. Estava deitado no meu quarto, pensando na vida e no meu casamento. Não atendi o meu celular, mas ele continuou tocando, até que depois de dez tentativas, ele parou de tocar...

Estava deitado, e o teto branco do forro do nosso quarto abria margem para minha imaginação, para a raiva que estava sentindo de Guilherme, depois do show que ele deu hoje cedo. Tudo foi muito de repente...

- Paizinho!! Paizinho!! O senhor está acordado?! – Bruno de repente invade meu quarto, ele parecia deveras desesperado, angustiado com algo. Me levanto de uma vez e pergunto:

- O que foi filho?! Teve um pesadelo?!

Ele se aproxima rápido e fala de uma vez, de seus olhos desciam lágrimas, até que ele fala de uma vez...

- Paizinho... o paizão... ele... ele morreu! A moça me ligou do hospital! Disse que ele sofreu um acidente grave!! Um caminhão bateu no carro dele!! – olho para ele e percebo que o mesmo segurava nas mãos o seu celular.

- Que história é essa?! – pergunto.

- A moça me ligou! Do número do papai... – no momento em que ele falou isso, olho novamente para meu celular e rapidamente retorno a ligação para Guilherme. O celular chama e logo alguém atende:

- Alô!? – uma voz de mulher surge do outro lado da linha.

- Quem tá falando?! – pergunto.

- Aqui é a enfermeira Antonia, do hospital aqui na região de São Conrado... Eu estou falando com o marido do senhor Guilherme Leão de Albuquerque? – a mulher de voz cálida falava do outro lado da linha a medida que meu coração batia de forma frenética e desesperada.

- O que aconteceu com meu marido?! Por favor?! Me responda! – as primeiras lágrimas desciam de uma vez.

- Ele sofreu um grande acidente... Ao que parece um caminhão o atingiu?! – nesse momento eu perdir a voz e cair sentado na cama e logo vejo Bruno vindo me ajudar.

O DELEGADO E O MODELO (Livro II)®Onde as histórias ganham vida. Descobre agora