CAP.: 07 - OS GÊMEOS E AS AVENTURAS DE BRUNO E FELIPE EM SEXLAND

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"Uma vez ouvir que os filhos são a imagem e semelhança dos pais, mas existe um limite para essa semelhança? Acredito que não.... Os filhos normalmente são o orgulho dos pais. Acaba que somos produtos de nossa criação e educação, e ao longo da vida aprendemos que somos herdeiros de nossos sonhos e desejos, assim como expectativas, que muitas vezes, são na verdade, um sonho de nossos pais.... Seriamos também herdeiros dos pecados e delitos deles? Alguns dizem que sim, mas no final das contas somos mesmo, é produto de nossas próprias escolhas e atitudes...


(Kaius Cruz)





*Por Lucas


A noite finalmente chegou e com ela um belo jantar servido no jardim, ao lado da piscina, regada a muita risadas e gargalhadas geradas pelas piadas muitas vezes sem graças de Dr. Marcus.

Estávamos todos felizes, quando de repente...

- MENINÃO! LUCAS! CORRAM... CORRAM... VENHAM VER ISSO...

Saímos todos atrás dela... que seguia em direção ao portão de entrada e saída dos funcionários, por onde entravam os entregadores e ficavam o deposito.

Maria estava bastante nervosa. Passamos pelo deposito, saímos em direção à rua e para a minha surpresa e a surpresa de todos os presentes... Nos deparamos com duas belas surpresas...

Sim, tinha dois bebês na nossa porta de serviço

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Sim, tinha dois bebês na nossa porta de serviço. Estavam os dois enroladinhos em varias mantas, dentro de uma caixa de papelão. Eu e Maria nos abaixamos e levamos os bebês para dentro. Não sei se era ironia do destino, mas não eram bebes quaisquer, eram os gêmeos, irmãos de Ricardo.

Assim que entramos, Guilherme mandou que todos os seguranças fizessem uma varredura por toda a área ao redor do condomínio. Mas não deu em nada, a mulher, ou quem que seja, que tenha deixado aqueles bebês ali, sabia o que estava fazendo e foi deveras cuidadoso. Só nas câmeras de segurança é que conseguimos identificar o vulto de uma mulher negra deixando a área da mansão correndo, ela parecia desolada, destruída, como uma mãe que amava seus filhos e que por amor, escolheu entregar a outros, para que não perecessem.

Estávamos todos na cozinha, com os bebês, Guilherme agora segurava os dois, e em seu rosto eu já podia ver toda a excitação. Podia ver aquele olhar de quem já estava fazendo planos. Mas antes que possa falar com ele, Dr. Marcus nos interrompe:

- Pessoal! Eu acabei de achar algo! – ele estava com a caixa que os bebes vieram nas mão. Ele retira uma folha de dentro, olha para nós e revela – Tem uma espécie de carta aqui, a mulher deixou uma carta!

- Deixa eu ver isso pai! – pede Guilherme, todos olham apreensivos para meu marido, que abre o papel e parece analisar de forma cautelosa. Seus olhos eram indecifráveis.

- E ai meu filho?! O que diz o este papel? – Dr. Marcus parecia nervoso, ansioso.

Vou até meu marido e pegando o papel de suas mãos, leio em voz alta:

O DELEGADO E O MODELO (Livro II)®Onde as histórias ganham vida. Descobre agora