Capítulo 22

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_Por isso sua cara de poucos amigos? Tenho que te lembrar da artista e aquelas conversas intimas? Este era seu apelido na fraternidade as garotas caiam como abelhas sobre ele, negras, brancas, asiáticas, ruivas, alunas e até professoras visitaram sua loja de doces. Seu quarto tinha esta placa na porta Candy Shop.

O que vem acontecendo comigo? Onde está aquele homem? Estou me comportando pior do que quando era mais jovem. Condenei tantas vezes homens entre trinta e quarenta anos abobalhados quando se apaixonaram que eu achei todos eles completos imbecis agindo como parvos.

_As vezes sinto que parecemos adolescentes eu não me reconheço em minhas atitudes imaturas, vou fazer trinta  e um no próximo ano, e pareço uma idiota manhosa.

_Estava pensando a mesma coisa agora mesmo, eu assistia o James andando atrás da Diana como um menino estúpido, fazendo coisas idiotas, falando besteiras infantis e condenava sua irracionalidade.

_Nos primeiros anos de namoro e casamento da Selma ela era ciumenta, grudenta e dizia absurdos para o Raul e quando eu tentava acalmar seu temperamento ela me dizia que eu não amava de verdade o Morgan. Eu dizia que eu tinha mais segurança em mim que bancar a tola não era sinal de amor.

_Sinto essa insegurança Sam, então isso passa com o tempo, mas não vi isso acontecendo com o Damon além daquele dia. O Carl também não é assim com sua amada ele é seguro.

_As pessoas não são iguais e por isso não reagem igualitariamente. Não quer dizer que não podemos melhorar nosso comportamento. Precisamos falar abertamente e parar de jogar. Vamos pensar sobre o que queremos e no final deste passeio sentamos e trocamos nossas expectativas.

_Sem jogos mentais e emocionais?

_Claro e com muita transparência vou expor o que quero.

_Tudo bem vamos tentar.

_Bill desta vez sem tentativas ou é tudo preto no branco ou podemos voltar as nossas vidas como eram antes.

_Preto no branco sem artimanhas.

Fiquei olhando a orla o mar e a noite estralada com os pensamentos voando para o futuro, uma casa com crianças correndo no jardim com um cachorro, eu sei o quero. Eu quero ter o que minha mãe me tirou, uma família constituída com amor, eu quero beijar e abraçar meus filhos. Quero está presente no dia da profissão do pai, nos jogos, no balé. Quero ficar a noite acordado em suas enfermidades e receber um sorriso amoroso da Sam por ser seu apoio nestas horas. Minha insegurança é ela não me amar o tanto que eu a amo, merda no fundo eu ainda espero que ela seja como minha mãe e tenho que parar com isso e voltar a ser eu mesmo.

_Bill você está bem? Nós já chegamos e você não saiu do carro e está chorando. Fala comigo você está sentindo alguma dor?

Não havia percebido que estava chorando, lembrar da solidão na infância, das vezes que fiquei esperando meu pai e ele nunca apareceu das vezes que fiquei doente com uma babá e minha mãe saia sem olhar para trás para encontrar seus amantes ou ir a festas. Da minha avó me culpando por tudo que dava errado de não poder ficar com meu melhor amigo meu cachorro Chum quando fui morar com ela. Levantei meus olhos e a Sam está chorando comigo mesmo sem saber o porquê das minhas lágrimas em seus olhos a preocupação, desci meu olhar e ela está ajoelhada no chão frio segurando minhas mãos com carinho e conforto. Porque esperar para dizer como me sinto e o que eu quero se tudo que eu quero está na minha frente chorando por mim como nenhuma mulher jamais fez?

Soltei minhas mãos das suas e segurei seu rosto secando suas lagrimas com os polegares e beijei seus lábios que estão frios, seu vestido fino não aquece seu corpo na brisa marinha.

Escolha Viver-Bill e SamWo Geschichten leben. Entdecke jetzt