IVY II ➛ JUSTIN BIEBER

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Sentia-me tão deprimida.

Saber que o Justin se havia agarrado a algo que quer, a um objetivo, sendo um que não me agradava.

Pensar na ausência, no perigo, em tudo o que lhe seria exigido.

Há três dias que estava na academia, a espera por uma mensagem tornava-se insuportável.

A cada vibração, a cada toque o meu coração disparava.

Desejava que fosse uma mensagem dele, uma noticia, saber como estava a correr os seus dias na academia, longe de tudo aquilo que gostava. Saber até que ponto gostava.

Olhava para o meu telemóvel.

Precisava de saber alguma coisa, estava a dar em maluca de tanto pensar, sem saber do Justin.

Acabei por ir contra a minha mente, o meu próprio orgulho.

Mensagem enviada
Justin McCann
- Olá, como está a correr? Espero que esteja tudo bem.

- Posso?

Levantei a cabeça do telemóvel.

Alexis encontrava-se à porta do quarto, com dois bilhetes na mão. Ao perceber que era bilhetes para uma festa, hesitei bastante numa resposta.

A loira explicou-me que era uma festa realizada pela faculdade.

Relembrei-me imediatamente da festa onde havia beijado o Justin, visto que o meu pai estava por perto.

- Uma festa a meio da semana?

- Amanhã é quarta, Ivy! Só entramos à tarde, vamos certo?

Balancei a cabeça, negando.

A rapariga não insistiu, sabendo que os estudos estavam em primeiro lugar. No entanto, sabia que Brooke e Tyler iriam concordar com a ideia.

Enquanto conversava com a loira sobre a matéria que iria sair no teste, o meu telemóvel tocou.

Peguei no mesmo.

Um sorriso preencheu o meu rosto, ao perceber que era a resposta.

Mensagem recebida
Justin McCann
(7pm) - Está a correr bem, acabei de tomar banho e vou jantar. E como está a correr a tua semana?
- Bem, cansativa. Tenho teste depois de amanhã, estou preocupada.

Guardei o telemóvel.

Comentei com Alexis o facto do Justin estar na academia militar.

- Como é que isso te faz sentir?

Encolhi os ombros.

Era a mesma pergunta que Justin havia feito antes de ir. Continuava sem saber como me sentia.

Sentia preocupação, só de pensar que algo lhe pode acontecer, ficava com o coração nas mãos. Ansiava que o meu telemóvel tocasse todos os instantes e que fossem notícias dele.