05

1.2K 79 4
                                    


Sentia as mãos da mulher pelas minhas costas, a sensação era ótima.

Sentia-me totalmente relaxada.

Olhava para o rapaz ao meu lado, com os olhos fechados. Saboreava as mãos da mulher pelas suas costas, braços e pernas. Não que sentisse ciúmes, mas não podia deixar de reparar no quão bonita e bem constituída era.

E no brilho nos olhos ao observar os efeitos que as massagens estavam a ter no meu namorado.

Porém, continuava a sentir-me bem demais para reclamar.

Longos minutos se passaram, até que ambas as profissionais nos deixaram a sós na divisão. O Justin saltou da cama onde estava deitado, caminhando até mim, apenas de boxers.

Pelo olhar matreiro dele, percebi o que tinha em mente. Tão transparente e tão fácil de entender.

Espalhou óleo pelas minhas costas, já sentado ao lado da minha cintura.

As suas mãos percorreram as minhas costas, braços, pernas. Até que roçaram pelas minhas coxas, até as nádegas que estavam cobertas pela toalha.

Toalha esta que acabou no chão.

Sentia os seus dedos pressionarem na minha pele, seja nas nádegas, nas coxas ou novamente nas costas.

Ele tocava cada parte do meu corpo, eu apenas saboreava.

- Por mim, era já aqui.

Soltei uma risada leve ao assimilar o que havia dito.

Durante breves minutos, o toque dele era tudo o que estava na minha mente, cada vez que passava de um sítio para o outro, conseguia senti-las nesse local na mesma.

Era um toque viciante.

O Justin levantou-se pouco depois, o que me levou a choramingar mais uma vez, por não sentir o seu toque.

Diretamente pelo menos.

Pois cada canto do meu corpo ainda sentia o calor as mãos dele.

O rapaz voltou a deitar-se, desconfiei que ninguém iria aparecer tão cedo, o que me levou a ganhar coragem para me sentar sob o rabo dele.

Percorri também a pele dele, pondo em prática os meus dotes de massagista. O rapaz resmungava baixo, apenas para implicar comigo, o que me deixou bastante animada.

Ainda mais, o que achei impossível.

Sem esperar, o Justin virou-se para cima. Quando dei por mim, estava sentada sob a sua virilha.

Os seus olhos brilharam com a fricção dos nossos corpos.

Mordisquei os meus lábios.

Inclinei-me para ele, dando início a um beijo lento. As nossas línguas tentavam atenuar toda a necessidade. Esta que se acumulava desde o jantar.

Ao ouvir passos perto da porta, saltei de cima da cama, voltando a deitar-me na minha.

Os meus batimentos cardíacos estavam acelerados.

IVY II  ➛ JUSTIN BIEBEROnde as histórias ganham vida. Descobre agora