- Isso é verdade Bruno?! – olho bem sério.
- É claro que não... paizinho?! – ele responde inseguro.
- Me mostra logo a revista Bruno... Senão você já sabe.... – Guilherme fala com autoridade.
- Ah paizão... Não tem revista não... – Bruno tenta despistar.
- Tem sim paizão! Tem sim... com varias mulheres peladas... eles dois estavam vendo!! – Dany aponta para os dois.
Olho para eles e falo sério...
- Eu vou precisar pedir?!!! – levanto da cama e sigo até eles. Olho no olho dos dois, estendo a mão e falo: - Vamos... me entreguem!
- Ah... paizinho... – Bruno reclama.
- Anda Bruno!!! - Guilherme fala bravo.
- Mas... mas... – Ricardo reclama.
- Anda logo... ou então... nada de colônia de férias para os dois!!! E nada de celular por três meses!! – falo.
- Como?! Sem celular?! Por três meses...? – Bruno fala angustiado e olhando para Ricardo.
- Ah paizinho.... sem colônia de férias não!!! – Ele olha para o irmão mais velho – Eu vou mostrar Bruno... – ele falava receoso.
- Pois mostra logo doidão... senão vão ser três meses sem Facebook, WhatsApp e Twitter... e sem sua colônia de férias chata...
Ricardo corre até o quarto e trás com ele uma caixa, aponta para mim e fala:
- Tá ai paizinho... mas vou te dizer logo, isso ai não é meu... não! É tudo do Bruno! – Ricardo tira o dele da reta.
- Seu cagueta covarde!!! – Bruno lhe lança um olhar ameaçador.
- Êpa! Vamos parar!!? – Guilherme fala bravo. – Agora vão para o quarto de vocês e não saiam de lá!! Tão me entendendo?! E se eu desconfiar que teve discussão ou mesmo briga... Todos sem exceção ficarão de castigo! Tão me entendendo?! – Ele continua muito sério, e ali até eu sabia, a coisa tinha ficado feia para os três.
Eles fazem que sim com a cabeça e se retiram do quarto. Olho para Guilherme, entrego a caixa para ele e falo:
- Toma! Que o filho é teu!! – entrego a caixa de Bruno cheia de revista de mulher pelada e sigo para o banheiro. De lá escuto ele gritar:
- EU VOU MATAR ESSE GAROTO!!! – mal ele termina de gritar, caio na risada.
Tomo um banho, me visto e sigo para o quarto das crianças, onde Guilherme já estava dando seu sermão.
Meus três filhos olhavam para mim e seus olhares era de pedido de socorro, pois sabiam que eu era que tinha o coração mais mole, mas eu fui forte e apenas observava enquanto Guilherme dava uma dura nos três. Em Bruno, por causa das revistas de mulheres e homens pelados, em Ricardo pelo mesmo delito... já para Daniele, a bronca era por causa das inúmeras vezes, que ela inventava algum tipo de fofoca para tentar incriminar os dois irmãos e tirar o dela da reta.
No final os três tiveram algum tipo de castigo, como punição, mas no meio do almoço já parecíamos uma família unida e muito feliz.
O dia foi bastante movimentado e cercado por seguranças por todos os lados, além de policiais, que estavam ali para proteger o meu sogro, importante juiz federal.
No final do dia já tinha cumprido todos os meus compromissos de trabalho e logo pegamos o jatinho da família Leão de Albuquerque e voltamos todos para o Rio de Janeiro.
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O DELEGADO E O MODELO (Livro II)®
RomancePreparem-se pois a segunda parte de nossa surpreendente história de amor vai começar... Preparem seus corações, pois vem ai muita ação, mistérios, emoções fortes, mortes, sequestros, desejos proibidos, paixões reprimidas, traições, filhos e...
CAP.: 11 - PARADISE
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