Dezoito: É Zalek!

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— Baboo, conseguiu lembrar o nome do Governador? — questionou Elgie.

— Não, Elgie... Mas assim que lembrar te digo — avisou Baboo.

— Está bem, Baboo — disse Elgie olhando para mim...

Ela havia tido a mesma impressão que eu. As informações não estavam batendo, mas ela estava tão contente com o que tinha acontecido que decidimos não trazer aquilo à tona naquele momento. Então coloquei a outra questão que há pouco tinha me ocorrido.

— Mudando de assunto... Tive um sonho muito real com a Terra e mortons... — Mal disse algo sobre o sonho e Isabela dispara:

— Névoa no céu e pilhas de corpos?

— O quê? Vocês também? — disse Léa pasma.

— Que história de sonho louco é esse? — questionou Danton confuso.

— Danton, eles tiveram o mesmo sonho! Sobre a Terra! Você não entendeu ainda? — disse Naara tentando iluminar a mente de Danton.

— Ah! Isso eu entendi, Naara! — Danton leva a mão à cabeça, sentindo-se tolo. — O que não entendi foi por que só eles três tiveram esse mesmo sonho? Por que nós não tivemos esse mesmo sonho? O que ele significa?

— Isso é crítico... — preocupou-se Joel. — É muito provável que o sonho de vocês seja real.

— O quê?! — Danton não soube conter o espanto. — Você quer dizer que as pessoas na Terra estão morrendo aos montes? E nós estávamos aqui perdendo tempo enquanto Baboo tinha alucinações?

Aquela afirmação de Danton foi muito objetiva e dura, e, embora Elgie e eu acreditássemos que as visões tivessem sido manipuladas, não tínhamos a intenção de levantar aquilo naquele momento, porque sabíamos que acabaria transformando aquela conversa séria em uma total anarquia. No momento em que mais precisávamos estar unidos, estávamos nos separando por desavença e diferença de prioridades.

Danton continuou suas ofensas defendendo a ideia e que deveríamos retornar a Terra para salvá-la, enquanto Baboo alegava a necessidade principal de reiterar o medalhão Niur, e depois fazer qualquer outra coisa. Léa começou a chorar preocupando-se com seus parentes que não fazia ideia se já os havia perdido, mas esconjurava Baboo por dizer que ela não sabia o real sentimento de perder entes queridos. Anza, na tentativa de tornar pacífico o ambiente histérico que se havia instalado, acabou por se envolver emocionalmente pelas ofensas lançadas a ele. Naara pôs-se a prantear junto a Léa, enquanto Joel, Elgie, Isabela e eu estávamos observando toda aquela bagunça.

Então algo inusitado aconteceu e me pegou de surpresa. Embora ela fosse um ser de luz, havíamos nos desatentado a esse detalhe tão importante. Lumiá voou até o meio de todos e soltou um clarão que deixou todos cegos por alguns segundos, interrompendo aquela discussão desnecessária. Enquanto todos se levantavam aos poucos, e Lumiá ainda brilhando parada ao ar, disse uma frase que me fez compreender um princípio divino.

— Parem com essa disputa tola! Vocês não percebem que isso está separando a equipe? "Às vezes a luz nos cegará para que voltemos a enxergar nitidamente o que outrora nos era claro, e lembrarmos o que é mais importante".

Não foi preciso dizer mais nada. Eles haviam entendido o recado, e eu havia adquirido um respeito maior por aquele ser de luz, que nos ajudara a enxergar novamente o que estava ficando confuso.

Eu sabia agora o que deveríamos fazer. Não era o que eu queria, mas sim o que era preciso para o bem da humanidade e de todas as espécies em Ghore.

— Vamos dividir a equipe.

Todos me olharam com olhos de tristeza. Não era uma escolha fácil para eles, muito menos para mim.

ASAN QUO, GUARDIÕES REAIS: TERTÚLIANơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ