SIMPLESMENTE SAMANTHA

Epílogo

Dois anos e meio depois...

Havaí. Quem diria, eu no Havaí.

Me sento na areia quente com meu óculos escuro e encaro meus dois anjinhos brincando na areia.

Agatha e Anthony.

Meus dois bebês preciosos.

Anthony é uma criança maravilhosa. É moreno como o pai, mas tem os olhos claros como os meus e bochechas gordinhas.

Agatha está maior e muito mais linda. Agora em seus quase 8 anos, está mais esperta que nunca, e só me da orgulho. E entre eu e Peter, ela é a que mais mima Anthony. E aí de quem tentar mexer com ele perto dela. Samantha Campbell em pessoa.

Os encaro de longe e sinto alguém sentar ao meu lado.

— Pensei que detestasse areia. – digo.

— Detesto, mas você está aqui e isso é só um detalhe. – o encaro. Peter Miller. O amor da minha vida todinha.

— Por que tem sempre que sair coisas bonitas da sua boca? – pergunto.

— Porque você me inspira. – ele diz e sorrio deitando minha cabeça em seu ombro.

— Se a dois anos atrás me dissessem que eu estaria casada e com dois filhos, eu iria rir. Rir muito. – digo.

— Eu também. Eu achei que nunca encontraria alguém para voltar a viver minha vida.

— Nem parece que passamos por tudo aquilo.

— Lembra quando nos conhecemos? – ele pergunta e solta uma risada. — Achei que seria o pior dia da minha vida.

— Achei que teria que te matar. – digo e solto uma risada.

[Flash Back On]

— Senhorita Campbell?

— Não. Quer dizer, sim mas... só Samantha está de bom tamanho.

— Tudo bem, Samantha. Seja bem vinda, e muito prazer! Sou o Peter Miller.

— Você é o Peter, amigo do meu pai?

— Sim.

— Ah tá. Hm, então, só vai morar nós dois aqui? Sua namorada não vai achar ruim? Se sim, não tem problema, eu posso ir para um hotel.

— Não se preocupe, não namoro. É a primeira vez que recebo um hóspede em casa, e se tratando do meu amigo Heitor eu não podia negar.

— Você é gay?

— Gay? Claro que não!

— Desculpe se te ofendi mas o modo como falou do meu pai...

— Não sou afim do seu pai!

— É que não é qualquer um que aceita Samantha Campbell morar em sua casa, principalmente sabendo que ela é maluca, impulsiva, rebelde e irresponsável.

— Não quer dizer que eu esteja apaixonado pelo seu pai! Seu pai me disse tudo sobre você, principalmente essas características que acabou de citar.

— Eu já esperava!

— Ele me deu a responsabilidade sobre você. Terei de acompanhar seu desempenho na faculdade para que não a abandone. Não poderá sair sozinha, pois não posso correr o risco de você fugir, por tanto você terá seguranças a todo tempo. Terá que seguir as minhas regras e tudo o que eu mandar! – soltei uma gargalhada.

— Acho que meu pai não te contou exatamente tudo sobre mim. Eu não gosto que me controlem. Regras? – sorrio. — Essa palavra não existe no meu dicionário.