52 - SAMANTHA

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Fui o trajeto todo pensando exatamente em tudo que as meninas disseram. Meu relacionamento com Peter é a ultima coisa que eu deveria me preocupar, Agatha está nisso e é nela e no bem-estar dela que eu devo me preocupar.

Assim que o carro parou em frente a entrada, pulei para fora e subi correndo e entrei na casa indo em direção as escadas. 

— Eu disse que iria voltar. – escuto a voz irritante da galinha falante. Virei e a encarei. — Aproveita seu reinado enquanto é tempo, logo ele acabará. – sorriu convicta.

— Faça das suas palavras as minhas, querida. – sorrio.

— Ria a vontade, eu realmente adoraria ver o seu sorriso enquanto você ainda o tem.

— Adoraria dar uma de modelo da colgate para você mas, meu namorado me espera. Passar bem. – pisquei e subi correndo para o – agora – nosso quarto. Abri a porta e entrei  encontrando Peter parado no meio do quarto. Fechei a porta atrás de mim e o encarei.

— Eu... 

— Shh. – digo cortando-o e jogando minha bolsa em qualquer canto e caminhando em sua direção o beijando logo em seguida. O Beijo que eu mais precisei nessas últimas horas. Que eu necessitava.

Quebrei o beijo e o encarei com a respiração acelerada e encostei nossas testas o abraçando forte.

— O que... exatamente foi isso? – perguntou afagando meus cabelos.

— Eu só queria deixar claro, que independente de qualquer coisa, eu estou do seu lado. Se você ainda quiser que eu fique do seu lado, é claro. – ele segurou meu rosto com suas duas mãos e me olhou nos olhos.

— Eu já disse o quanto você é incrível?

— Uma vez. Não me importaria se você dissesse de novo.

— Então digo, você é a mulher mais incrível que eu conheço. – sorriu.

— Eu sou garota, mulher, menina, se decida.

— Você é tudo em uma só. Isso é o que te torna especial. – sorrio e o beijo novamente.

— Me desculpe por ter saído daquela maneira, eu realmente não estava afim de ouvir aquela mulher. – suspirei.

— Eu te entendo. – se sentou na cama e eu o segui.

— E então? O que vai fazer sobre isso?

— Bom, eu não tenho provas o suficiente para dizer que essa criança é minha, mas se for eu não tenho outra escolha além de assumir.

— Então é só partir para o exame de DNA.

— Ela se recusa a faze-lo. – o encarei.

— Como é? Ela se recusa e você aceita de boa? – questiono indignada.

— Não foi o que eu disse.

— Mas é o que parece. Ela vai ter que viver de baixo do mesmo teto que a gente?

— Não, de modo algum.

— E o que ela faz aqui ainda?

— Eu meio que enganei, ela e disse que precisava pensar. – deitou na cama e fiz o mesmo.

— E quanto ao crime que ela cometeu? De qualquer forma ela tem que pagar.

— Sim. – ele suspirou. — Mas também não temos provas de que tenha sido ela. Detive Grayson até agora não conseguiu nada para incrimina-la. – soltou um suspiro. — Eu não sei o que fazer. Apesar de tudo ela está carregando um filho meu.

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