Capítulo 36 - Onde está Yan?

14 2 1
                                    

- Tenha calma, meu amor - Kayle busca me tranquilizar, mas sua tentativa não obtém sucesso.
  Qual mãe neste mundo não se desesperaria com o sumiço do filho?
- Kob, como ter calma? Calma! - grito - Você devia estar nervoso também, o seu filho sumiu! Entende?! - berro enlouquecida.
- Eu estou preocupado, muito preocupado - fala tristemente olhando para o chão.
- Eu irei procurar por Yan no condomínio - digo -Enquanto isso, chame a polícia.
- Farei isso.
  Ando pelas ruas do conjunto de casas, perguntando à todas as pessoas que passam no momento sobre a minha amada criança. Recebo respostas insignificativas e negativas. Procuro-o por uma hora e nada de achá-lo.
  Os policiais chegam e pedem informações sobre o caso. Explicamos tudo à eles, que começam a busca pelo bairro.
  Sento na calçada e choro. Kob me abraça e me dá um beijo. Eu retribuo.
  Senhoras passam na rua no momento em que derramo minhas lágrimas.
- Desculpa intrometer moça - uma delas diz - Mas o que faz uma jovem tão bonita como você chorar?
- O meu bebê sumiu! Ele estava do meu lado aqui na calçada. Me distraí e quando fui olhá-lo, havia desaparecido.
  As idosas cochicham entre si, escuto algumas de suas palavras:
- Será que...? - Sergina fala.
- Pode ser sim.
- Precisamos ter certeza... ficará esperançosa.
  As duas mulheres, depois de conversarem baixo, me perguntam:
- Qual é a aparência do seu filho?
- É quase uma cópia do pai - aponto para Kayle.
- Humm. Nós sabemos aonde está a sua criança.
  Meus olhos brilham de esperança e alegria.
- Eu sou a Umbrigde. Esta é a minha irmã Sergina. Moramos juntas em conjunto de casas vizinho ao seu.
- Prazer em conhecê-las. Meu nome é Chimi.
- O prazer é todo meu.
- Olá - um pouco tímida, Sergina fala.
  Passam alguns instantes e Umbrigde se manifesta:
- Como já deve ter reparado, o final desta rua em que estamos tem uma porta, uma entrada secundária do seu condomínio. Você reparou que aquela porta - indica-a -está aberta?
- Não.
- Alguém saiu deste conjunto de casas recentemente e não feixou a entrada secundária. Quando eu e minha irmã chegamos aqui à pouco tempo para visitar uma amiga, ela não estava escancarada - diz Sergina.
- Desculpa, mas como essas informações poderão serem utéis?
- Hoje uma vizinha nossa, a Rebecca, achou um bebê dentro de um carrinho próximo à aquela entrada, do lado de fora do condomínio. Ela o levou para casa. Como se chama seu filho?
- Yan.
- É provável que o carrinho de bebê em que Yan estava tenha descido sozinho a rua, já que ela é íngríme. Se for isso mesmo, ele teve muita sorte por não bater em alguma parede e a entrada estar aberta. O seu filho deve ser o bebê que a Becca encontrou.
  Processo as informações que recebo. E se não for o meu pequenino? Meu coração irá infartar!
- Podemos ir até a casa de Margarida.
- Muito obrigada! Eu não sei como agradecê-las. Kayle - chamo por Kob.
  Ele aproxima-se de mim.
- A polícia comunicou com você alguma notícia sobre o paradeiro de nosso filho? Como vai a busca?
- Não tenho notícias - diz cabisbaixo.
- Vou até a casa de uma mulher acompanhada de Sergina e Umbrigde, nossas vizinhas. Tem chance de Yan estar na casa da conhecida Becca.
- Como sabe?
- A história é um pouco longa, depois te conto.
  Me despeço e sigo em direção à casa da tal Rebecca.

Chimi em New York Where stories live. Discover now