Capítulo 3 - O beijo

43 4 1
                                    

  Chegamos na festa e Kayle me apresenta aos amigos. 
  Em seguida, ele me leva rapidamente à um jardim na grande casa. Muito lindo, por sinal, possui graciosas rosas vermelhas e brancas, tulipas de diferentes cores, margaridas... e um chafariz romântico.
- Por que me trouxe aqui? Acabamos de chegar. Vamos ficar lá com todo mundo.
- É que... quero ficar a sós. Chimi, gosto de você no instante que a vi... - Kayle diz e me rouba um beijo.
  Fico rosada de vergonha e amor ao mesmo tempo. Eu retribuo o beijo, mesmo achando que estamos indo rápido demais. Meu pai ficaria horrorrizado com a minha atitude e me colocaria em um internato, se visse a cena. Será que ele sente saudades? Está a minha procura? Acho melhor afastar esses pensamentos e curtir o momento.
- Olha... melhor irmos devagar - faço uma pausa no momento.
- É verdade - concorda - Você vai ao meu encontro hoje a noite no meu quarto ?... Juro que iremos só conversar!
- Promete?
- É claro. Vamos voltar para a festa?
  Eu o acompanho até o interior da casa, onde dançamos, bebenos pónche e nos divertimos. É impressionante a cultura deste país tão moderno, a minha cara!
  As garotas são bem vulgares aqui e usam blusas que quase aparecem os peitos. Conheço uma delas, Kelly, que também sabe falar chinês, como Kayle. Ela morou 10 anos na China, com seus pais. Agora,  percebo que dou muita sorte em conhecer duas pessoas estrangeiras que sabem falar minha língua. Esses casos são raros!             
  Percebo que eu e Kelly temos muito afinidade e quero tê-la como amiga. Esta adolescente tem 18 anos e possui cabelos  ruivos cacheados e olhos pretos. Já percebi que é daquelas que pega geral.
- Chimi - grita Kelly, bêbada - vem no banheiro comigo retocar a maquigem.
  Assinto com a cabeça e sigo-a.
- Já conheceu algum gatinho por aqui? - pergunta enquanto passa o rímel.
- Kayle... - falo sem graça.
- Sério? Nossa! Já ficaram?
- Hoje aqui na festa, mas foi só um beijo.
- Você é virgem? - pergunta do nada, cambaleando.
  Ela está realmente mal. Deve ter bebido muito.
- Kelly, é melhor você ir para casa - falo não respondendo sua pergunta.
  São 2h da manhã e chamo o táxi, decidida a ir embora. A bêbada aproveita e diz que vem comigo.
                       [...]
  Chegamos e Kayle me ajuda a levar Kelly para o meu quarto, já que ela adormeceu durante o caminho.
- Deixa o bate-papo para outro dia... - manifesta - se Kayle parecendo triste.
- Eu deixo ela dormindo aqui, não tem problema.
  Vou para o quarto de Kob ( apelido de Kayle ). Entramos e ele acende a luz. Ah! Que lindo! Não acredito que ele fez isso...!

Chimi em New York Where stories live. Discover now