Building About Flowers (L.S)

Capítulo 17

[N/a.]: a música do capítulo é Photograph, do edinho, fiz o final ouvindo ela e chorei com isso, então acho que terá o mesmo efeito em vocês, maybe. Quando aparecer [*] vcs colocam a música, ok?

Os primeiros socorros aconteceram ali mesmo, na avenida. Os médicos que chegaram rápidamente em uma ambulância pediram que as pessoas ao redor se afastassem e trouxeram os equipamentos. Enquanto uma parte ia ajudar as pessoas da Picape F 150, outros foram até o Corolla. O processo para retirar a pessoa do Corolla demorou cerca de 15 minutos, já que se encontrava preso nas ferragens.

Os médicos imobilizaram sua coluna, e o colocaram dentro da ambulância. Verificaram sua respiração e circulação, ligaram alguns aparelhos e manteram seu pescoço imobilizado.

As sirenes ecoaram pela Blackfriars Rd, os carros iam para o acostamento e a ambulância dirigia as pressas, chegar ao hospital o quanto antes fazia a maior diferença.

Ao chegar na St. Mary's Hospital, os médicos correram para a sala de emergência com os pacientes. As enfermeiras procuraram por algum contato e dentro do bolso da calça de um deles tinha um celular, o contato de emergência logo ligou para Mom Jay.

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A sala era o típico branco em todas as paredes e móveis, tirando os lençóis que estavam para um verde-água. Aperelhos para todos os lados e os únicos sons que se escutavam no quarto era sua respiração pelo aparelho nas narinas e do monitor que media seus sinais vitais, o Pi Pi Pi fazia-o querer dormir de novo.

A pequena parte em seu cérebro sonolento que não queria cair em sono profundo novamente, fez-o virar a cabeça para o lado, em uma lentidão extrema pelo simples fato que absolutamente tudo parecia estar dormente. No lado esquerdo, ele pode ver o monitor, com números demais que deixavam sua mente enevoada, confusa.

Após abaixar o olhar um pouco para seu braço ele pôde ver vários fios em seu braço e agulha que fizeram sua cabeça rodar e uma forte ânsia tomar conta de seu corpo, levando-o a virar a cabeça um pouco mais e soltar tudo o que tinha em seu estômago. Soltou um choramingo pela dor que tomou conta de todo o seu corpo e o que ele mais queria era levantar e sair dali, pedir ajuda para alguém, mas ele não iria conseguir com todos aqueles fios e aquele aparelho irritante, então começou a puxar sua mão, poderia talvez sentir a agulha se movendo em seu braço e a dor aumentando juntamente com o Pi Pi que acelerava. A porta abrindo com tudo e várias pessoas entrando na sala foi a última coisa que conseguiu ver.

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"Oi, meu amor, consegue me ouvir?" Uma voz ao fundo chama por Louis, ele queria abrir os olhos e respondê-la, mas alguma coisa que o prendia daquela forma era mais forte. "Você precisa ser forte, Lou, tem tantas pessoas te esperando aqui fora, não nos deixe." A voz saiu entrecortada e Louis conseguiu reconhecer. Era sua mãe, sua mãe falava com ele, mas porquê ele não conseguia responder? "Emilly não come direito tem alguns dias, mas ela está bem! Benjamin recebeu alta há três dias, aquela febre aumentou e então trouxemos ele aqui, cuidaram dele e está tudo bem também! Agora só falta você, meu filho." Louis tentou mexer seus pés, mas parecia que tinha um enorme peso sobre eles, impedindo qualquer movimento, se concentrou em sua mão e talvez ele tenha conseguido mexer, ele não sabia direito. "Meu tempo está acabando, melhore logo." Sentiu um beijo ser depositado em sua testa e logo depois tudo ficou em silêncio novamente.

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Quando abriu os olhos, a sala agora era diferente. Ela continuava completamente branca, mas agora tinha alguns aparelhos que antes não estavam e a poltrona ficava do outro lado aparentemente, era o que a visão de Louis deixava-o ver. Ele girou a cabeça um pouco mais, mais lento que antes, sentindo algumas dores, e conseguiu ver melhor a poltrona e quem estava nela. Os cabelos platinados inconfundíveis e o jeito desleixado de ficar na poltrona fizeram o francês repuxar os lábios para a direita, em um sorriso fraco.