Capítulo 8

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Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa correr mal, ocorrerá mal, no pior momento possível". Ela é comumemente citada (ou abreviada) por:

"Se algo pode dar errado, dará."

O dia de Louis -definitivamente- havia começado mal.

O dia nem estava claro quando tudo começou a acontecer.

Benjamin acordou as berros, quase gritando sua garganta para fora em meio ao choro. O pequeno estava na maldita idade de crescer os dentinhos, e a dor obviamente estava o incomodando e com uma cólica junto, tudo isso as 4:30am.

Quando finalmente Louis conseguiu fazer seu filho dormir, às 6:30am, depois de muito morder o seu dedo para tentar aliviar o incômodo na gengiva e choramingar depois de beber o remédio para a cólica, Tomlinson já estava quase para dormir de novo, quando sua pequena aparece na sala chorando por ter um pesadelo, fazendo Ben acordar e chorar também pelo simples fato que a irmã estava chorando.

Agora -8:30am-, Louis choramingava pela dor de cabeça, pegando o telefone e ligando para John pela quinta vez, o amigo não lhe atendia e o menor estava doido para avisar que os documentos já estava na mão dos Styles.

"Putain de merde!" Louis praguejou pelo amigo ainda não lhe atender. "Não é possível que esse dia possa piorar."

Jogou o celular no sofá -depois de tentar ligar para Harry e ganhando 5 chamadas na caixa postal-, e foi para o quarto dos filhos olhar cada um, soltando um suspiro de alívio logo em seguida ao notar que dormiam como anjinhos.

Ele não teria nada para fazer hoje, então decidiu passar mais tempo com seus filhos e ficar mais em casa, já que o francês também estava com medo de sair na rua e ser atropelado. Ele dizia que não poderia piorar, mas nunca se sabe o que o destino está reservando.

Louis foi para a cozinha e encheu uma tigela -pequena- com cereal e leite, se recusando a tentar cozinhar algo sem ao menos ter uma noite de sono digna para não precisar andar tropeçando pelos móveis.

A campainha logo tocou, assustando um pouco o francês que foi atendê-la antes que os filhos acordassem com mais barulho, abriu a porta dando de cara com a visão de um loiro sorridente.

"Salut Nialler, entre!" Deu espaço para o irlandês passar e logo fechou a porta, voltando para a cozinha e comer seu cereal. O irlandês já estava lá, sentado na bancada.

"Os meninos?" Perguntou mexendo as mãos e balançando os pés.

"Estão dormindo lá em cima. Está tudo bem?"

"Ah, claro. Estava sem fazer nada e a floricultura está fechada, John decidiu que deixar ela fechada seria o melhor por agora, ou algo assim." O loiro deu de ombros e pegou uma banana da fruteira que estava ao seu lado na bancada.

"Você tem falado com o John?" Murmurou o menor em um bocejo, enfiando mais uma colherada de cereal em sua boca.

"Ahn... última vez que falei com ele foi na quinta-feira, por quê?"

"Estou tentando falar com ele desde ontem e nada, nem uma mensagem." Bufou e curvou a tigela para conseguir beber melhor o leite que sobrara, estava sem paciência para tomar com a colher e fingir ainda ter classe.

"Quando falei com ele, foi pela empregada, lembra dela?" Louis assentiu e se levantou para colocar a tigela na pia, enquanto o loiro continuou. "Ela disse apenas que ele pediu para fechar a Small Roses e levar a chave para ela."

Building About Flowers (L.S)Where stories live. Discover now