Deus no controle

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Mais um dia de aula, era sempre a mesma coisa, até que o celular de Laura toca, era Emanuel, ela surpresa pede ao professor para sair da sala e atender a ligação, ele autoriza.

- Alô? - Diz a garota assustada.

- Laura?

- Sim, é você Emanuel?

- Sim, sou eu.

- O que aconteceu?

- Eu tive que voltar, a Esther está internada.

- O que ela tem Emanuel? Me fala.

- Calma, parece que é peneumonia. Estou aqui no hospital, aguardando notícias.

- Eu vou ligar para o meu pai, e já  já estou aí.

- Tudo bem.

Laura logo liga para seu pai, em menos de cinco minutos ele chega a escola, eles vão para o hospital público da cidade. Quando Laura chega Emanuel está na sala de espera com sua mãe, seu pai já estava a um tempo sem se enbebedar, então ficou com as outras crianças em casa. Assim que Laura entra o médico aparece, surgindo daquelas portas restritas a eles, Laura logo abraça a mãe de Emanuel e depois com uma saudade enorme abraça ele, o médico se aproxima:

- Bom dia. - com um tom de voz preocupante.

Todos respodem e Emanuel se levantando, logo pergunta, o medo e a preocupação eram nítidos:

- Como está minha irmã doutor?

- Por favor, se acalme rapaz, infelizmente tivemos que induzir que ela entrasse em coma, para evitarmos uma possível anemia, como a que ela já apresentou no nascimento, o organismo de sua irmã é muito sensível e precisa estar estável para que possamos vencer essa pneumonia.

Emanuel não consegue acreditar, sua mãe começa a chorar e o abraça, Laura não sabe o que fazer, o que dizer em um momento como esse?

Não podiam entrar para vê-la, então Laura liga para seu pai, para que ele buscasse a mãe de Emanuel e a levasse para casa, pois ela havia passado a noite toda ali, precisava descansar, mesmo assim ela queria resistir, mas foi convencida a ir pelo filho. Ficaram somente Laura e Emanuel naquela sala fria. Laura não consegue parar de balançar os pés e esfregar uma mão à outra , em um ato de ansiedade, Emanuel permanece ao seu lado de cabeça baixa, em meio a respirações profundas, ele estende a mão e segura a mão de Laura, segura tão forte, trás uma segurança seguida de uma confiança enorme em meio aquele suor frio daquelas mãos, era como se Deus dissesse: "Antes serem dois, do que um." Emanuel com os olhos marejados de lágrimas esperançosas:

- Laura, vamos orar? De novo, só ele pode resolver isso.

Parecia estranho estarem ali ajoelhados em uma sala de hospital, mal perceberam que ecoavam clamor naquele lugar, intercedendo pelos batimentos de um anjo

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Parecia estranho estarem ali ajoelhados em uma sala de hospital, mal perceberam que ecoavam clamor naquele lugar, intercedendo pelos batimentos de um anjo. Após alguns minutos Emanuel sente alguém encostar em seus ombros, era o médico, Esther havia piorado, era como se tudo aquilo de nada valesse, até o seguinte versículo vir a mente de Laura:

O Chamado de Uma Garota (Em revisão)Where stories live. Discover now