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(Minha inspiração para a casa de Homero)

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(Minha inspiração para a casa de Homero)

***

- É, tem razão, não há problema em deixá-lo aqui. – decidi dando um olhar culpado de desculpas ao segurança. Meu coração estava latejando nas orelhas e tudo que a minha mente ecoava era: A polícia não. A polícia não.

Eu não poderia ser presa de novo.

De. Novo.

- Então vamos, precisamos correr! – Scarlett apontou para porta, depois voltou seu olhar para a janela novamente, estreitando os olhos afim de ver melhor. – Dois policiais acabaram de sair do carro!

- Me ajude com esses papéis! – eu joguei em seu colo um bolo de fotos para que ela espremesse-as em minha bolsa. Enfiei mais outro monte de provas na pasta verde que tirara do esconderijo de Slender. Não sabia o que tinha ali, mas se aquele homem tinha escondido a pasta em um cofre que já era difícil de se encontrar, deveria ser importante. Saímos do escritório e corremos na direção ao elevador. Eu estava tentando pensar em um jeito de não encontrar com os policiais.

- Eles não podem pegar o elevador. – Chameis os três elevadores para cima, assim os policiais seriam obrigados a pegar as escadas.

- Eles vão usar as escadas, mas ficarão de olho aberto para que andar os elevadores irão. – eu estava dizendo mais para mim mesma do que para Scarlett. Pensar em voz alta ajudava a fazer planos coerentes. Quando o primeiro elevador chegou, Scarlett fez a menção de entrar, mas eu puxei seu braço.

- Não vamos nesse. – apertei o botão para o décimo andar e deixei que a caixa de metal fizesse seu caminho. O segundo elevador abriu suas portas segundos depois e logo tinha partido para o vigésimo andar.

- Me diga que vamos nesse. – Scarlett pediu olhando nervosamente para a porta que dava acesso às escadas. Eu sorri e Scarlett praticamente se jogou dentro do elevador, juntei-me a ela e apertei o botão para o primeiro andar. – E agora, Lizzie?

Respirei fundo, sentindo o meu celular começar a vibrar no bolso. Quem quer que fosse, teria de esperar.

- Nós vamos para o primeiro andar e de lá pegamos as escadas para o beco.

- E chegando no beco? – Scarlett ficou de costas para a vista panorâmica, seu peito subindo e descendo nervosamente.

Engoli em seco.

- Bem, chegando no beco... Nós corremos. – eu disse simplesmente.

Ficamos em um silêncio tenso por vários minutos até o elevador começar a diminuir a sua velocidade. Scarlett deu um salto para frente, seus olhos no letreiro.

- Elizabeth. – ela balbuciou.

Eu olhei para as números acima de nossas cabeças, que indicavam em qual andar pararíamos. Não era o primeiro. Mas sim o quinto andar.

Tudo Pela ReportagemWhere stories live. Discover now