Capitulo 113

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Tom: Vou pensar no seu caso gata. — ri.

Juliana: Ah, claro. — colocando a roupa novamente.

Tom: Porra, ainda tô numa broca violenta. — levantei pelado mesmo.

Juliana: Vai ficar andando assim? — olhou da cabeça aos pés.

Tom: Porra, dá nada não. — balançei os ombros — Tô na minha casa também.

Juliana: Tô sabendo.

Tom: Quer? — fazendo um lanche.

Juliana: Claro.

Veio até mim, fiz outro lanche para ela. Sentamos e conversamos, sobre muitas coisas.

Tom: É do morro?

Juliana: Sim. — sorriu — Mas, voltei faz pouco tempo, estava viajando pelo mundo.

Tom: Tô ligado.

Juliana: Me desculpa, mas eu fiquei sabendo da sua confusão... — engolia seco.

Tom: Então, pra não haver desentendimentos entre nós, não quero falar sobre isso não. — acabando de comer.

Juliana: Não toco mais. — fez que selou a boca.

Me levantei, vestindo a minha cueca, e a bermuda.

OK: Chefe — bateu na porta — Saindo do forno.

Tom: Marca aí. — falei pra Juliana — Desembucha.

OK: O pedido do CV foi negado. — contou — Vai ficar preso até segunda ordem.

Tom: Já descobriu o que rolou?

OK: Forjaram ele, ele estava limpo. — lembrando — O Cabo Germanio, encomendou tudo até a última vírgula. Foi armação.

Tom: E o Maquinista tá muito quieto.

OK: Ele está procurando vingança no asfalto. Ainda não descobrimos como, mas ele desceu com os aliados pro asfalto, armados até os dentes.

Tom: Boa coisa não tá aprontando. — pensei — Tenta descobrir que vou atrapalhar os esquemas.

OK: Demoro. — deu as costas — A Marina tá no morro Santa Fé.

A raiva me invadiu pensei em mil coisas, tenho que ter um particular com essa mina. Aquele show beneficiente estava rolando, o morro estava lotado, e eu tinha que ficar de vigia com algo suspeito.

Juliana: Acho que já vou. — arrumou o cabelo — A gente se tromba pelo morro.

Tom: Pode cre. — vesti a minha blusa.

Juliana: Pelo menos um tchau.

Tom: Tchau.

Só escutei a porta batendo, meu mau humor hoje iria render.

Fui tomar um banho, a mina tinha me deixado cheio de marcas, tava ardendo.

Tom: Puta que pariu.

Sai do banho sem me enrolar na toalha, coloquei a roupa molhada mesmo, se caso eu ameaçasse a esfregar iria doer ainda mais. Coloquei uma regata e uma bermuda jeans, um boné da adidas preto virado para trás, perfume e desodorante. Coloquei a 12 na cintura, e o rádio no bolso.

Forasteiro: O show tá começando. — passou de mão dadas com a Isa.

Isabela: Vai não?

Tom: Tô indo, só vou resolver as coisas aqui. — olhei pra boca.

Dei as costas e fui anotar e marcar umas coisas importantes. Acabei bolando um e fumando ele sozinho, a brisa era fraquinha, mas dava pra ficar de boa o dia inteiro. Os moleques ainda chegaram com uma montanha de bebida.

Quebrada de traficante Where stories live. Discover now