Capitulo 104

17.8K 1.1K 96
                                    


ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 🚊🚊🚊

Maquinista: Criolo, a Bia tá em casa? — cheguei perto.

Criolo: Deve estar sim, por causa de que mano? — olhou — Posso ajudar?

Maquinista: Tenho que pegar algo meu de volta, que está bem longe! — ele sabia de quem eu estava falando.

Criolo: Se ela não estiver lá em casa, está na Lana. Boa sorte parceiro. — bateu no meu ombro.

Primeiro dei um pulo na casa dela.

Maquinista: Bia? — abri a porta.

Bia: Oi? — veio da cozinha.

Maquinista: Pra onde a Marina foi?

Bia: Ela está na casa dela. — mentindo.

Maquinista: Porra, eu sei que ela tá viajando caralho e eu vou buscar ela. — afirmei.

Bia: Ai, te apoio. — se aproximou — Eu não gosto com quem ela foi.

Maquinista: E ela foi com quem? — raiva.

Bia: Bruno, um antigo namorado de merda dela, história longa! — fez careta.

Maquinista: Puta merda. Para onde eles foram? — me olhou.

Bia: Para uma fazenda não tão longe daqui. — tentando lembrar — É nessa cidade vizinha, é só perguntar aonde fica a fazenda dos Soares.

Maquinista: Valeu Bia.

Bia: Maquinista, pelo amor de Deus, faça a coisa certa dessa vez. Eu sei que vocês se gostam, por mais que briguem, se contentem, e se acertem. Boa Sorte.

Maquinista: Eu trago ela amarrada Bia!

Voltei pro meu barraco, abri o portão e subi na minha moto, coloquei o capacete, e sai cantando pelo morro.

Maquinista: Criolo, cuida da situação aí pra mim, tenho que resolver um bagui.

Criolo: Pdc, tá no esquema.

Maquinista: Demoro!

Acelerei, peguei a avenida para sair na BR, ficava alerta a qualquer sinal dos vermes, já conheciam a minha moto e a placa, além de eu estar ultrapassando todos os limites de velocidade!

Maquinista: Ô senhora, sabe aonde fica a fazenda dos Soares? — reduzindo a velocidade.

Senhora: Olá meu jovem, sei sim. — sorriu — É logo a sua esquerda, desça toda a estrada de terra.

Maquinista: Valeu.

Senhora: Esses jovens de hoje em dias... Suas gírias... — riu, comentando com a moça que a acompanhava.

Voltei a velocidade de antes e virei a esquerda, seguindo o trajeto da senhora. Realmente, era a fazenda com um portão enorme do caralho, não era por causa disso tenho certeza, que não era por causa disso que a Marina estava com essa cara de merda. Toquei o interfone.

XXXXX: Quem é?

Maquinista: Vim atrás da Marina, ela está.

XXXXX: Não. Ela acabou de sair com o Doutor Bruno, quem deseja?

Maquinista: Sabe pra onde ela foi?

XXXXX: Se eu não me engano para a cidade.

Maquinista: Valeu pela informação.

XXXXX: De nada. Vou falar com ela quem alguém esteve a procura dela.

Maquinista: Não precisa não!

Quebrada de traficante Onde as histórias ganham vida. Descobre agora