Capitulo 46

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Roberta Narrando
ㅤ 👠👠👠

O que que tinha acontecido ali mesmo? Ninguém entrou pra me defender, todos só ficaram olhando, e alguns gostaram que belos amigos que eu tenho não é mesmo? Até mesmo belo namorado, eu não ia fazer nada para ferrar com o Rael mais agora eu vou. Assim que abri os olhos, ele já não estava mais em casa o que foi um alivio, passei as minhas mãos bem devagar pelo meu rosto, olhei as minhas pernas e estavam roxas. Filha da puta! Fui pro banheiro pra ver o meu atual estado e eu estava horrorosa. Será que eu seu tomar um banho quente ajuda? Não custa tentar. Entrei no banho, deixando cair exatamente nos lugares inchados, passava a esponja devagar porque qualquer movimento brusco doía muito. Demorei um pouco.

Maquinista: Amor, está melhor? — entrou no banheiro.

Roberta: Tô feiona amor. — virei de costas pra ele.

Maquinista: Deixa de ser boba. — se aproximou mais do box — Promete pra mim que vai no postinho depois...

Roberta: Não tenho escolha né. — me virei pra ele — Vou de burca.

Maquinista: Acho uma boa ideia, disse olhando pras minhas pernas.

Roberta: Deixa de ser tarado nessas horas. — ri — Aí, não me faça rir. —
coloquei a mão na barriga.

Maquinista: Toda ferrada coitada. — abriu o box — Vem cá me da um beijo, que tô indo pra boca.

Eu juro que tentei me esforçar ao máximo, mas nem a boca dava pra movimentar muito. Acabei mordendo e babando mais do que deveria.

Roberta: Me desculpa. — meus olhos enxeram de lágrimas.

Maquinista: Da nada não. — selinho demorado — Vou querer comprovante de que foi, se não te levo a força. — saiu.

Jurava que essa piranha não tinha atitude alguma, mas pelo visto me enganei horrores, estou toda ferrada. Eu tinha que começar a minha ação, tinha que descer ela mais no conceito de todos ou será que todos dando as costas pra ela já é o suficiente? Não né? Sai do banho. Me secava e olhava meus machucados pelo espelho, estava ruim em.

Marjorie: Como está? — com a mão na barriga.

Roberta: Como entrou aqui? — andava devagar.

Marjorie: O Maquinista deixou eu subir. — sorriu.

Roberta: Ah sim. — procurei uma roupa cumprida pra tampar aonde e tudo que podia.

Uma calça jeans cumprida e uma blusa de frio do Maquinista. A Marjorie me ajudou em tudo, dependendo do movimento não tinha como eu abaixar ou levantar os braços, meu deus, eu estou perdida.

Marjorie: Vou no postinho com você. — sorriu — Hoje tem consulta do meu bebê. — alisou a barriga.

Roberta: Fico feliz por você. — estendi as toalhas, penteando os meus cabelos — Olhando de fora tá muito feio? — parei na frente dela.

Marjorie: Não! — afirmou — Ro, deixa de ser boba. Vamos. — me puxou devagar — Aquela bruaca vai se ferrar muito, pedestal cai.

Roberta: Assim espero. — coloquei a mão no meu quadril.

Desci as escadas bem devagar, eu estava muito ferrada tinha nem boca pra isso. Quando coloquei os os pés no portão pude perceber que todos me olhavam, eu não sei se era por causa da treta ou se eu estava toda tampada num calor escaldante! Ignorei todos passei batido, fui no postinho com a Marjorie.

Larissa: Parece que alguém tomou uma surra daquelas. — riu.

Roberta: Larissa não me enche. — esperando do lado de fora, pois o postinho estava cheio.

Quebrada de traficante Onde as histórias ganham vida. Descobre agora