Capítulo 16: Be with you

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NOTAS: Hello guys! Feliz domingo de capítulo novo! Eu sei, já são meia noite de segunda, mas pra mim ainda é domingo, porque passei o dia todo escrevendo e decidi que só iria dormir depois de postar. Estou com sono e cansada, então, perdoem-me qualquer erro!

Queria anunciar que eu escolhi a música "oficial" delas! Na verdade, são duas, mas a segunda é mais pro final HAHAHAHAHA. Enfim, eu achei essa música na série que falei no capítulo anterior e simplesmente caiu como uma luva no nosso casalzinho favorito, então, assim que eu disser a hora, coloquem a música pra tocar! E podem ouvir ela todas as vezes que quiserem, inclusive, todos os momentos clexa/elycia ao decorrer da história (; LINK: https://www.youtube.com/watch?v=RlVe6sI-INY

Eu espero que gostem do capítulo! Boa leitura <3



Os dias não correram rápido como eu gostaria, pelo contrário, os dias eram longos e maçantes. As horas pareciam aproveitar cada segundo e fazê-lo durar mais do que deveria. Os exames pareciam infinitos, me exigiam ao máximo e tudo que eu sentia o tempo todo era exaustão. Nem mesmo os poucos minutos com a Alycia pela manhã conseguia melhorar consideravelmente meu humor, pois é difícil se concentrar em muita coisa quando os medicamentos te deixam grogue e com vontade de vomitar a todo momento. Sem contar que meus pais não me deixaram sozinha nenhum minuto sequer desde o começo do tratamento e Alycia e eu mal trocávamos carícias parciais ou tínhamos aquelas conversas internas, que eram tão... Nossas. Nossos encontros eram meio superficiais e eu sentia tanta falta dela. Não que eu esteja em posição para reclamar, estou tendo tanto apoio de tantos lugares que o mínimo que eu posso ser é grata. Meus pais têm sido verdadeiros anjos, me davam suporte até mesmo quando não era necessário e naqueles dias que eu não conseguia nem levantar da cama, eles faziam de tudo para me deixar confortável e até mesmo animada.

Richard e Allan me faziam visitas frequentes também e Bob aparecia todas as manhãs. Lindsay estava lá todo o tempo que podia e mesmo quando precisava estudar, levava os livros para estudar ao meu lado. Inacreditável, mas nos tornamos ainda mais próximas. Ela também deixou seu notebook comigo e me fez começar a assistir uma série de TV para que eu pudesse me distrair quando estivesse entediada. Marie e Ricky também vieram quase todas os dias e me faziam rir até a barriga doer.

Faltava apenas dois dias para a minha cirurgia e apesar da leve tontura e do enjoo que eu sentia, eu estava bastante animada, porque era o primeiro sábado que eu passaria com Alycia sem meus pais por perto. Eu tentava os convencer a sair um pouco e aproveitar o dia bonito.

- Por mim! - Eu disse. - Eu queria muito estar lá fora, andando pela cidade, sentindo o sol... - De mãos dadas com a Alycia, acrescentei mentalmente. - Façam isso, por favor. Não quero que fiquem aprisionados aqui como eu estou.

- Filha... - Minha mãe começou, mas eu não deixei.

- Por favor! Eu também preciso de um tempo sozinha e preciso conversar... A sós... Com alguém. - Eles se entreolharam por alguns minutos, aquele conversa silenciosa que tinham pelo olhar, coisa que eu admirava desde pequena e que não fora perdido em 2016, eu sorri para o gesto e os vi suspirar.

- Tudo bem, mas... - Meu pai começou, mas novamente eu interrompi.

- Eu vou ligar se acontecer alguma coisa, eu juro. O hospital vai ligar também, tenho certeza. - Eles assentiram com a cabeça visivelmente derrotados, pegaram seus pertences, me beijaram a testa e saíram. Eu os amava, muito. Mas eu realmente precisava de um tempo sozinha e bem... De um tempo com a Alycia.

Ainda era sete e meia da manhã, pois acordar cedo havia se tornado rotina, mas eu não esperava que Alycia aparecesse tão cedo. Afinal ela não dorme bem durante a semana e aproveita o final de semana para recuperar as horas de sono perdidas. Liguei o notebook da Linz e continuei assistindo essa série que eu havia gostado de verdade! Não sei quanto tempo passou enquanto eu estava absorta aos acontecimentos no decorrer do episódios, mas olhei para a porta quando ouvi alguém limpar a garganta e o sorriso foi inevitável quando vi a mulher bonita parada lá. Ela estava deslumbrante como sempre, mas hoje tinha um ar mais leve, mais natural. Talvez devido ao clima realmente bonito e eu só podia imaginar o quão agradável lá fora poderia estar. Ela usava um tênis preto, short branco e uma blusinha preta de tecido aparentemente leve, quase transparente. Deixava seus ombros de fora e o colo exposto mostrando um decote generoso. A cintura fina, os cabelos claros caindo em cascatas até o seios, a pele levemente bronzeada, as bochechas levemente rosadas e aqueles olhos, meu Deus! Aqueles olhos estavam tão verdes que eu só consegui prestar atenção em outra coisa quando o sorriso contido se desmanchou em um sorriso grande que mostrava seus dentes brancos.

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