Epilogue

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HyungKi subiu as escadas que davam até o sótão de sua casa, quando chegou lá, acendeu a pequena luz do andar e viu aquilo todo cheio de poeira, por ter alergia ao pó, ele foi com uma máscara até lá. Andou um pouco e ficou revirando várias caixas, nas quais tinham fotos antigas e objetos antigos até brinquedos nos quais ele nem lembrava que existia. Até que de tanto procurar, acabou achando o que queria. A antiga câmera polaroide de seu pai que ficará ali no dia em que se mudaram, sorriu para si mesmo e levantou rapidamente, deixando a caixa de papelão cair e espalhar várias coisas, principalmente fotos.

Ele olhou para uma em especial e a pegou do chão, a examinou e percebeu ser a sua Omma cheirando uma flor, na qual ele parecia sorrir. Sorriu ao ver o quanto a sua Omma não mudou nada desde que passará anos de vida e parecia ser na antiga floricultura de seus avôs, no qual Xiumin contará para ele que trabalhou ali enquanto estava na faculdade. Ouviu passos vindo de baixo e logo subindo a escada, olhou para trás encontrando uma garota usando um suéter que ficava maior em si junto a uma legging preta e um capuz que foi feito à mão, a mesma tinha um bico nos lábios fazendo HyungKi sorrir.

Ele guardou a foto no bolso e mais algumas que havia pego para poder ver depois e assim colocar de volta às outras dentro da caixa e deixar o lugar arrumado, para depois pegar a câmera que estava no chão. Sorriu satisfeito consigo mesmo e bateu na roupa que usava para não deixar poeira ficar nas mesmas.

— Vamos logo, estão nos esperando lá embaixo — Disse a ômega, o alfa riu e seguiu a mesma, segurando a câmera que pertencia ao seu Appa quando mais jovem na qual foi trocada quando compraram uma nova. Ele fechou a escada que dava para o sótão a colocando no teto para que a mesma ficasse ali e que pudesse sair dali sem fazer nenhum barulho, seguiu a mais nova para o andar debaixo e logo passarem pela sala e a cozinha e assim indo para o quintal na qual acontecia uma festa.

Era os 18 anos de sua tia, YunMing.

Assim que seus olhos cruzaram com os de seu Appa, ele sorriu e correu até ele, mostrou a câmera que achou e sorriu recebendo um beijo na testa, sorriu e se sentou ao lado da família, enquanto via os primos e amigos dançarem ao ritmo da música que tocava. Pegou uma das fotos, aquela na qual jugou ser a especial e mostrou para o alfa mais velho, o mesmo sorriu ao ver aquela foto e lembra-se do dia em que falou com MinSeok pela primeira vez.

— Esse foi o dia em que eu conversei com sua Omma pela primeira vez, ele estava cheirando a flor com uma delicadeza e eu não perdi tempo em tirar a foto — Falou o mesmo e fez o filho mais velho rir e logo depois a garota de bochechas um pouco redondilhas, a filha mais nova do casal, Kim YoungSoo

— Vai se divertir maninho, agora que o Appa está com a câmera você pode voltar — Falou ela se virando novamente e correndo até o resto das pessoas que estavam na festa, HyungKi assentiu e recebeu um beijo na testa de seu pai alfa e levantou-se indo em direção a uma árvore que ficava no fundo do quintal.

Ele se encostou na árvore e pode ver um semblante irritado no rosto de seu primo mais velho, olhou na mesma direção que a dele e viu o primo mais novo conversando com um garoto que provavelmente seria amigo de sua tia, ele sorriu já sabendo que aquilo tudo era ciúme de DakHo. O de cabelos escuros e lisos não parava de encarar o pequeno cacheado que ria de alguma coisa na qual ele não poderia saber por estar muito longe, bufou mais uma vez arrancando um riso de Hyung.

— Que tal você ir lá não é? — Perguntou HyungKi sugestivo, o mais velho olhou para si levantando o cenho, como se ele realmente estivesse falando sério — Faça-me o favor, todo mundo sabe que tu ama o Chin, não é novidade nenhum e além do mais vocês são primos, está em uma vantagem maior... eu acho.

— Muito obrigado por me encorajar Ki — Falou o mais velho com as mãos no bolso. Desde o momento em que viu ChinMae bebe, se apaixonou perdidamente pelo mesmo, mas quando cresceram, ele viu que aquilo poderia ser algo estranho, afinal eles eram primos, algo no qual a sociedade não aceite. O mais novo bufou e puxou o rosto do primo para um tapa em seu rosto, o mesmo arregalou os olhos massageando a bochecha marcada pelo tapa na qual estava bem vermelha — Por que fez isso?

Dandelion • xiuchen/aboWhere stories live. Discover now