Capítulo 9 - novo

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*CAPÍTULO NOVÍSSIMO PASSANDO PELA SUA TIMELINE. AMO VOXÊS!😍

SASHA π QUI. 06/10/2016

Me sento em uma pedra e observo a luz da lua. Pedro está ao meu lado, bebericando a garrafa com achocolatado que trouxe.

- Na verdade estou muito bem, Pedro. Só quero esquecer a prova difícil de química que farei amanhã. - respondo.

Pedro estreita os olhos e diz não acreditar em nada do que acabo de falar. Não o culpo, sou uma péssima mentirosa. Mas, mesmo assim, a única coisa que recebo de sua parte é um abraço apertado.

Seja forte, Sasha. Não chore na frente dele, você é maior que tudo isso. Digo a mim mesma. Respiro fundo e me afasto com um sorriso. Isso não é vitimismo, isso sou eu tentando não ser um estorvo para aqueles que me rodeiam. Eu sou mais forte que isso!

- Não quer entrar? Aqui está muito frio e você ainda está com a camisa de educação física. - ele me levanta e me abraça novamente.

- Obrigada por estar aqui. - agradeço, ainda abraçada a ele. - Sua amizade foi a melhor coisa que me aconteceu neste colégio.

Antes que ele pudesse responder, um estrondo ecoa em nossos ouvidos. Pedro me olha com a expressão de confusão, até que sinto uma enorme pressão seguida de dormência no abdômen.

- Pedro... - o chamo, após ele dar alguns passos em direção a entrada dos dormitórios.

Uma dor forte começa a ser um incômodo para mim. Pressiono o abdômen e, ao olhar minha mão vejo sangue presente nela. Me machuquei em algum momento e não percebi?

- Sasha? Oh meu Deus, Sasha! - Pedro se desespera quando meu corpo vai de encontro ao chão.

Os próximos segundos parecem passar em câmera lenta: Pedro tira sua camisa e a pressiona contra o ferimento, o que me faz gritar brevemente. Ele pega o celular e liga para a emergência. Ele está chorando e me dizendo que vai ficar tudo bem. Até que minha vista começa a escurecer e não me lembro de mais nada.

{•••}

- Você poderia me dizer o que aconteceu, rapaz? - delegado González pergunta com um bloco de notas em sua mão.

- Eu não me lembro muito bem. Estávamos no campus conversando e, quando decidimos entrar ouvimos o tiro. - Pedro conta e o delegado anota - E foi só quando Sasha me chamou que percebi que ela estava ferida. Foi tudo tão rápido... Não me lembro muito bem.

O delegado encara Pedro por alguns instantes. Esse não seria o primeiro caso de namorado que tenta matar a namorada por ciúmes, mas acontece que eles são apenas amigos, e, mesmo tendo coletado essa informação a alguns minutos antes, González não está muito certo disso.

- Você tem alguém que possa confirmar sua versão? - ele pergunta a Pedro, que o olha indignado.

- Sim tenho, a própria Sasha! Por que o senhor não vai perguntar para ela? Ah não, espera, ela TOMOU UM TIRO! - o menor se exalta.

- Te aconselho a se acalmar, meu rapaz. Se gosta mesmo dessa menina, quer o atirador preso, assim como eu. - ele diz e guarda o bloco no bolso do enorme casaco. - Se lembrar de mais alguma coisa não exite em me ligar. Até breve.

Pedro se joga na poltrona da sala de espera e derrama as lágrimas de uma só vez. Por que alguém iria querer a morte de Sasha? Ela é tão pura e amiga, por que iriam querer seu mal?

- Pedro, vim assim que recebi seu recado. Como está minha neta? - dona Amélia questiona desesperada.

- Eu não sei, dona Amélia. Eles não me falaram nada, estou sendo ignorado desde quando chegamos. Por favor, vá e fale com o médico, ele irá falar com a senhora. Por favor, vá. - Pedro implora.

Amélia corre até a sala que Pedro indicou e entra sem bater. Lá, três médicos estão em volta de Sasha com pranchetas.

- Será que alguém pode me dizer o que aconteceu com minha neta e como ela está? - ela implora tentando se aproximar de Sasha.

- Ela já se encontra bem e totalmente fora de perigo, minha senhora. Agora, ela apenas dorme devido o remédio que tomou após a cirurgia. Não se preocupe, ela está bem. - o médico diz, pousando a mão no ombro de Amélia, que suspira aliviada.

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