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- Apenas... Se comporte. - Harry pediu, suspirando e saindo do carro. 

Ri da sua preocupação e adentrei o bar. O quão mau seria? Era apenas um bar com demasiados homens. E com Harry. 

Tudo ia correr bem. Era o que eu pensava. Até que... 

- NICK! - Harry chamou fazendo um homem se virar para trás. Ele reconheceu Harry no instante e caminhou para nós com um copo na mão. 

- Harry. - Ele sorriu grande e abraçou o mesmo. Depois ele ficou me encarando que nem um idiota. Franzi o cenho e lhe estiquei a mão quando ele se aproximou para me abraçar também. 

- Louis. - Eu disse, seco, enquanto ele apertava a minha mão. - Sério, nada? - Eu encarei Harry. - Nem um ''oh, ouvi falar de você!'' ? - Harry caiu na gargalhada enquanto Nick parecia confuso mas a querer rir também. 

- Ele não me falou de você. - Maldito Nick disse. Sim, Maldito Nick soa perfeitamente. 

- Certo. 

Eu não fiquei envergonhado. Estava tudo numa boa. Claro. Claro que estava. Maldito Harry soa bem também. 

- Vamos para uma mesa? - Maldito Nick sugeriu, guardando Harry, colocando uma mão nas suas costas. 

- Vão vocês. - Eu atirei e comecei a caminhar para o balcão. 

- Não ligue para ele. - Ainda consegui ouvir Harry dizer. 

Revirei os olhos. Eu estava sendo trocado, ali, num maldito bar de gays a que eu tinha sido convencido a vir. Por Deus. 

No segundo a seguir, um cara, que nem parecia ter idade para beber, se sentou ao meu lado. Segurei o copo que o barman trouxe, mas que eu não tinha pedido, e bebi da palhinha.

- Vai querer algo? - Eu o encarei também.

- O meu nome é Stan.

- Olha só. O meu nome é não quero saber.

- Péssimo flerte. Você é aquele tipo de cara que finge não ligar para o mundo para toda a gente te tentar ter?

- Esse cara existe? - Eu ri e ele se juntou a mim.

ESPERA. FLERTE. CERTO.

Resultaria?

- Eu sou o Louis. - Retomei, bebendo mais um pouco do que parecia uma coca cola sem gás. - Você tem idade para beber?

- Você irá contar? Aposto que você também não tem.

Eu ri. A minha gargalhada alta que eu sempre tapo com a mão ou seguro a minha barriga.

- Quantos? Dezasseis, dezassete?

- Dezassete. E meio. Você?

- Vou apenas dizer para você que isso aqui - Gesticulei entre ambos. - É pedofilia.

- Não pode ser assim tão velho.

- 51.

- Claro. - Stan riu.

Eu não iria fazer isso. Já não parecia assim tão divertido.

- Vá, se pira, eu tenho 30. - Menti e ele me olhou de lado.

- Yup, 30, agora se vá criança. - Harry disse tomando o lugar do garoto e esse se foi.

- Não aja como se tivesse tomando conta de mim. - Eu resmunguei. Harry pegou o meu copo e provou.

- Arg. - Ele quase cuspiu. - O que quer beber?

- Não quero beber. - Assegurei.

Harry deixou um sorriso de lado, perverso, escapar.

- O que é?

- Estava aqui pensando... - Ele insinuou ainda com aquele sorriso.

- O quê?

- Me diga o que quer beber que eu lhe digo o que tenho em mente.

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Sim!!! Eu citei Justin Bieber.

100% hétero (l.s)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora