Capítulo Vinte e Seis

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—Essas cicatrizes podem ficar para sempre com você, mas eu peço que você jamais as deixe definir quem você é e o que você vai fazer daqui para frente. —lhe disse sincera. —Elas podem ainda estar forte aqui... —levantei a mão e toquei suavemente sua têmpora antes de abaixar e colocar em seu coração. —..., mas jamais deixe que elas nublem completamente o que há aqui dentro!

—Você está certa. —ela colocou a mãos em cima da minha que estava em seu coração. —Não posso deixar que, o que aqueles malditos fizeram comigo, me derrubar. É isso que eles queriam; me derrubar sem que eu tivesse chances para levantar. Mas eu sou mais forte do que isso e eu vou superar um dia de cada vez, certo?

—Mais do que certo! —sorri ao vê-la recitar isso como um mantra do qual ela parecia certa em seguir. —E eu vou estar aqui segurando a tua mão para superar cada dia. Cada dia uma vitória contra esses demônios que jamais vão poder te derrubar!

   Para firmar aquilo entre nós nos abraçamos novamente apertando-nos e deixando que as palavras nos envolvesse e se tornassem um juramento entre irmãs.

—Espero que esteja pronta para dar o fora daqui! —ouvi uma voz alegre quando soltei Marisa.

   Virei para ver Julia entrar no quarto com Nádia ao seu lado. Nádia, era garota que eu tinha visto e tinha tentado proteger Marisa de mim quando não sabia quem eu era, ainda na Alemanha. A bela garota de pele escura e encaracolados cabelos tinha vindo para o Brasil junto com Marisa e se instalado no mesmo hospital, pois entre as outras duas que tinham vindo, ela era a única necessariamente que não tinha família.

   E como ela se familiariza-a perfeitamente com Marisa, Julia e eu nos familiarizamos rapidamente com ela também. Julia principalmente, já que era da natureza dela se juntar e ajudar garotas que tiveram seus caminhos traçados por coisas terríveis.

—Mais do que pronta! —riu Marisa jogando toda a dor de seus olhos para longe, notei quando levantei sua mão e dei um singelo beijo. —Não vejo a hora de andar mais longe do que a área de sol desse hospital. —ela completou sorrindo para mim e acalmando a protetora em mim, um pouquinho.

—A casa no interior é bem calma como o bairro inteiro em si também! —informou Julia quando nos quatro nos acomodamos em cima da cama. Eu de frente para Marisa com Nádia ao meu lado e Julia ao lado de Marisa. —Eu vi por mim mesma e podem ficar tranquilas, pois lá é o lugar perfeito para colocar a vida nos trilhos novamente.

   A casa era perfeita mesmo, pois Julia tinha tirado fotos da casa toda e mandando para eu avalia-la como ela própria estava avaliando no dia. A casa fornecida para Marisa era tudo o que ela merecia neste momento. Calma, em lugar mais calmo ainda!

   Como eu estava me incorporando na Interpol e não querendo deixar Júlio e mesmo assim também não querendo deixar Marisa sozinha, eu acabei propondo para Nádia ir morar com ela. Notei no primeiro momento que vi as juntas, que elas tinham se tornado grandes amigas na Alemanha. Sendo assim, achei bom para as duas estarem juntas para superar os demônios, pois as duas se entendia perfeitamente, já tinha vivido a mesma coisa.

—É perfeita então! —sorriu Nádia daquele jeito tímido e conservado, que tanto ela se comportava.

—Iremos todas amanhã de manhã inaugurar a casa. —eu disse pegando a mão de Nádia e dando um aperto junto com a de Marisa. —Um novo passo para deixar tudo o que passou para trás!

—Superação! —disse Julia pegando a mão de Marisa e a mão de Nádia, fazendo nos quatro formamos um círculo. —Todas nós temos uma história, que nos trouxe até aqui hoje. Cada uma teve seu próprio terror, mas estamos todas aqui para mostra que nenhum terror foi capaz de nos vencer!

Perdendo-se pelo CaminhoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu