Capítulo 16- Bônus Benjamin

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Agora me sinto mais aliviado, a Amelie já sabe que sou eu, más ainda tem uma barreira que pode nos impedir de ficarmos juntos. Eu mudei, sou rebelde, e arrogante, sei que não farei nenhum mal a ela, más as minhas atitudes vão machucá-la e não é isso que eu quero.

Estou no meu quarto ouvindo músicas no meu fone, e pensando no beijo que Amelie me deu, que beijo doce que ela tem, a boca macia como de um algodão, as mãos delicadas, aqueles par de olhos redondos como de uma jabuticaba, ela continua sendo a minha menininha, ela é tão frágil más ao mesmo tempo é tão forte. Como pode depois de muitos anos eu continuar amando a mesma pessoa?! Eu fico com várias meninas, mas nenhuma mecheu comigo, nenhuma tirava a Amelie da minha cabeça, eu quero tê-la pra mim, mas não posso.

E tudo é culpa dos meus pais, talvez se eles me dessem mais atenção, e parassem de preocupar tanto com dinheiro eu não seria o que sou hoje, não estou sendo dramático, acontece que qualquer filho ficaria magoado por nunca receber atenção dos pais, toda reunião ou apresentação no colégio meus pais sempre faltavam, eles nunca fizeram um aniversário pra mim, eu tirava as melhores notas no colégio, e quando eu chegava em casa mostrando a eles, eles respondiam que era mais que a minha obrigação, pois eles não trabalhavam para criar um vagabundo, e teve uma vez que eu tirei a média baixa, pois eu morava longe do colégio, e sempre chegava atrasado pois meus pais nunca me levaram, aí eles viram o meu boletim, meu pai começou a me chamar de vagabundo e me deu um tapa na cara, e olha que foi a primeira que eu tirei uma nota baixa, aí eu fui cansado de sempre ser chamado de vagabundo coisa que eu não era, então eu comecei a faltar na escola, a brigar com todo mundo, fui expulso, bebo bebidas alcoólicas, quando fico estressado algo do tipo eu fumo um cigarro, eu não queria ter me transformado nisso, eu já tentei mudar mais não consigo, toda vez que chego em casa e ouço meus pais brigando, eu saio e faço tudo que me vir na cabeça, meu pai já chegou a bater na minha mãe, eu tentei defendê-la mas ele me bateu e me deixou de castigo, então toda vez que ele batia nela eu saia de casa e ia fumar, hoje ele é mais tranquilo em questão disso, o negócio dele é só o dinheiro, e a minha mãe só busca a fama e atenção das pessoas. 


Amor de infância- A.BUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum