Capítulo 20

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Por Mona - Parte II

Estamos no carro seguindo pra um restaurante, o Pedro me disse que sua amiga psicóloga estaria nos esperando lá. Estou em completo silêncio, ansiosa, não sei bem explicar, mas não consigo dizer nada, sinto que esse encontro definirá meu futuro com ele, ou a falta de um futuro. Estou o olhando enquanto dirigi, nem percebi, mas as lágrimas voltaram a cair, de repente ele me olha e para o carro.

- O que aconteceu meu amor? Ele pergunta.

- Nada, só estou com medo de te perder. Digo com a voz baixa.

- Você nunca me perderá, nós somos um só. Ele diz, fazendo carinho em meu rosto e colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Pedro eu sinto que essa conversa que teremos com a psicóloga, será decisiva para nossas vidas e eu preciso que você aceite nossa separação caso eu não possa te fazer feliz. Digo em um sussurro, olhando profundamente em seus olhos.

- Mona, vamos deixar o tempo dizer se devemos ou não ficar juntos, eu sei que vamos ser felizes e que você é perfeita para mim, por favor, não me afaste. Ele diz e chega mais perto me abraçando.

- Estou com tanto medo de te fazer sofrer. Digo ainda em seu abraço.

- Xiiiiii. Não diga nunca isso, você me faz feliz, eu só não sou feliz quando você chora, ou quando vejo essa ruguinha de preocupação em sua testa. Fique calma nós vamos superar, eu prometo. Ele diz.

- Como você pode prometer algo assim? Eu sou um cristal em pedaços que não pode ser colado. Digo ainda chorando.

- Eu vou colar cada pedacinho de você e colocarei novos pedaços para cicatrizar odas essas feridas. E agora, por favor, pare de chorar eu não suporto vê-la sofrer. Ele diz de forma carinhosa, enxugando minhas lágrimas.

- Tudo bem, eu tentarei ser forte, vamos. Digo por fim.

Ele religa o carro, mas antes me beija e aperta minha mão me incentivando.

- Ele te amo. Ele diz.

Chegamos ao restaurante, o Pedro estaciona e abre a porta para mim.

- Vamos meu amor. Ele diz.

Pego em sua mão e seguimos, era um restaurante requintado, com lindos lustres dourados e porcelanas decoradas. Ele acena para uma mulher, que sorri, ela levanta e lhe dar um abraço, ela é um pouco mais baixa que eu, cabelos castanhos na altura do ombro, um sorriso cativante, magra, vestia vestido preto que lhe dava um ar sério, mas ao me ver abre um sorriso que me deixa aliviada. (Gostei dela).

- Você deve ser a Morgana, namorada desse cara de pau que nunca mais me ligou? Ela diz me abraçando de surpresa.

- Sou eu sim. Digo tímida.

- Vamos sentar. Sugere o Pedro.

- Desculpa Monica estava fora do país mas vamos matar as saudades e o Ricardo como estar? Ele se desculpa e pergunta de alguém que não sei quem é.

- Muito bem, ele falou de você semana passada, por isso que te chamei de cara de pau, ele disse que você pegou o taco de golfe dele e não devolveu. Eles falam e o Pedro sorri animadamente.

- Isso é verdade, culpado. Ele fala ainda sorrindo e olha para mim. Amos o Ricardo é marido da Monica nós crescemos juntos e ela e eu nos conhecemos quando eles começaram a namorar e nos tornamos muito amigos desde então.

- Sim conversas a parte, como posso te ajudar Pedro? Você não me adiantou muita coisa por telefone. Ele diz e a tenção volta a mim.

- Prefiro que a Mona te explique. Tem algum problema amor? Ele diz me olhando e eu assinto, com um longo suspiro.

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