Capítulo 20

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Por Pedro

Ela sai da sala, deixando-me ali atônito com tudo que foi dito. Não tive nem a oportunidade de falar mais nada, pois a porta se fechou. R neste momento meu mundo desaba e fico sem saber o que fazer, como chegamos a isso, estávamos tão bem e agora isso. Não posso deixa-la ir assim.
Saiu correndo, porem não a encontro.
- Vou ligar para ela. Precisamos conversar. Falo sozinho na portaria.
- Falando com o vento Pedro? Pergunta meu amigo idiota.
- Não enche Marcio, preciso falar com a Mona. Digo passando a mão no cabelo.
- O que aconteceu? Você parece transtornado. Ele diz.
- Ainda não sei, mas vou descobrir. Digo indo em direção a garagem.
- Pedro, você não pode dirigir assim. Aonde você vai? Marcio vem atrás falando.
-Vou resolver algo. Digo simplesmente entrando no carro.
Mas ele é insistente e entra no carona.
- Não vou deixar você sair assim. Fala.
- Cara a Mona terminou comigo. Digo por fim, baixando a cabeça no volante.
- Como assim? O que você fez? Ele fala parecendo surpreso.
- Eu teria que ter feito algo. Digo nervoso lhe olhando.
- A Mona te ama e ela nunca iria terminar com você sem motivo. Ele diz de forma calma.
- Marcio tem coisas do nosso relacionamento que você nem imagina. Digo e no mesmo momento me arrependo.
- Como assim cara? Vocês parecem muito felizes juntos. Ele diz. Parece intrigado.
- Deixa para lá. Digo dando o assunto por encerrado.
- Se você não confia em mim tudo bem. Ele fala e demonstra desapontamento.
- Não é isso cara, só que é algo muito delicado. Digo.
-Tudo bem. Ele diz saindo do carro.
Conheço meu amigo e não estar tudo bem ele vai cavar essa história até descobrir. Mas agora não é o momento para resolver isso com ele. Preciso ver algo muito mais importante.
Deixo o Marcio no estacionamento e saiu com o carro rumo a casa da Mona.
Estou parado enfrente a casa. As luzes estão apagadas e não tem movimentações lá dentro. Estou em uma batalha interna, pois sei que ela merece esse tempo e que nada a fará mudar d ideia. Não hoje, mas eu preciso esclarecer essa situação, ela precisa saber que eu a amo de verdade e que nunca a forçarei a nada. Fico em frente a casa por nem sei quanto tempo e decido dar-lhe o tempo que me pediu. Mas só até amanhã. Vou para meu apartamento, tomo um longo banho, deito-me na cama, pego o celular e lhe mando uma única frase: Não esqueça que te amo.
Envio e vejo que imediatamente ela visualiza mas a resposta não vem. Fico revirando na cama até quase o amanhecer que é quando consigo finalmente dormi, pois olho pela milésima vez o visor do celular vendo finamente a resposta: "Também te amo. Boa noite".
Agora sim posso dormir em paz. Penso.
Acordo por volta de meio dia, faço minha higiene matinal e sigo para a casa da Mona. Precisarmos conversar.

Chego à frente de sua casa e a indecisão me toma, será que ela realmente esta certa e nunca conseguiremos ser um casal de verdade? Penso sozinho, olhando para o nada. Preciso ajuda-la e já sei como. Pego meu celular e ligo para a Monica, uma grande amiga, quer a anos não falo, mas que é uma excelente psicóloga e sei que poderá nos ajudar.

Início da ligação:

- Alô. Monica, aqui é o Pedro Alves. Falo

- Quem é vivo sempre aparece. Ela diz sorrindo.

- Desculpa, é que estava fora do país e voltei a poucos meses. Digo me defendendo.

- Tudo Bem. A que devo a honra. Ela fala sempre brincando.

- Podíamos nos encontrar, preciso de sua ajuda. Falo, pois sei que esse assunto é muito sério para ser tratado pro telefone.

- Claro. Mas estar tudo bem mesmo? Ela pergunta, já seria.

- Mais ou menos. Você esta com tempo agora para encontrar comigo? Pergunto.

- Vamos almoçar? Ela pergunta.

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