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Apesar de tudo: sorri.
Talvez fosse pelo facto de achar que o tempo no Canadá era, de alguma forma, bipolar.
De acordo com os professores e o plano da visita, era somente mais quatro noites no Canadá, que iriam ser passadas no tempo ligeiramente frio. Não estava completamente gelado, claro, mas tínhamos casacos grossos para dormir.
Lembrava-me bem do dia passado. Do sorriso plastificado de Caleb, na direção de Drake, e a sua resposta casual: "Chamo-me Caleb Smith."
Drake olhou-o de cima abaixo com uma sobrancelha arqueada, desentendido. A conversa entre ambos tinha terminado quando Drake respondera com um "E...?" de desinteresse. Lola, mesmo falando com as pessoas do lado dela, sorriu na minha direção cumplicemente. Não me atrevi a manifestar apreço à sua atitude.
- Drake tem o número da Canadiana. - Walter estava com um sorriso de lado no dia seguinte, olhando para mim esperando que eu comentasse a sua afirmação.
- Hm. - Suspirei, para não rolar os olhos. - A bonita loira Canadiana? - Fiz questão de carregar em bonita, como se nos diferenciasse.
- Tu também és bonita. - Walter riu-se da minha afirmação anterior. - Além disso, tu és a bonita loira Americana.
- Pena não ser estrangeira, então. Ouvi dizer que é um ponto atrativo.
- Tu és atrativa. Alguém disse o contrário? - Walter inclinou a cabeça para o lado, já não estava com uma cara sorridente, mas de confusão e desentendimento.
Abri a boca para responder, dizer que simplesmente estava de mau-humor e para não ligar aos meus comentários estúpidos, mas esqueci-me da existência de Drake.
- Walt Disney, sempre armado em príncipe encantado. - Drake sorriu-lhe de lado, aparecendo por trás de mim e formando um triângulo no nosso grupo.
Walter, ao ouviste esta afirmação, abanou a cabeça.
- Eatava a gabar-te de teres o número da Canadiana. - Depois olhou para mim. - Tentou-o contactar a noite toda em francês. Impressionante, correto? Drake é um caça corações de Canadianas. - Forcei um sorriso a formar-se nos meus lábios com o humor de Walter. Não havia qualquer piada naquilo.
- Sim, e já a bloqueei. - Arregalei interessadamente os olhos ao ver a cara de irritação de Drake. - Acho que todas as loiras são assim, afinal. Americanas com Camadianas.
Mas aquele filho de mãe não...
- Nós não somos irritantes, Drake. Simplesmente achamos-te alguém interessante mas quando realmente te conhecemos, afastamos-nos da tua pessoa de merda. - Fiz um olhar de arrogância propositadamente ao olhar para as minhas unhas, vendo pelo canto do olho Walter suster um sorriso e Drake arquear a sua sobrancelha.
- E quando é que me achaste alguém interessante?
- Quando conheci Walter. Pensei que alguém tão humorado para ser o melhor amigo de uma pessoa que eu achava completamente parva, só tinha uma explicação: não conhecia o teu verdadeiro eu.
Drake estalou os ossos do pescoço ao colocar a mão embaixo do seu queixo e inclinando-o para cada lado. Quando se recompôs, olhou-me neutralmente.
- E agora, que conheces a minha pessoa de merda. O que é que queres de mim? - Os seus olhos semi-cerraram-se na minha direção. Sei que não foi de raiva, mas de desafiante.
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The Gun Shot Theory (Séries 'Foreign' #2)
Roman d'amourDrake é arrogante, mal-humorado, que tem o hábito de ameaçar pessoas com tiros (apesar de ser tudo uma façada para não socializar). Ao contrário dele, Victoria, Vic, é uma aluna comum, de notas médias, comunicativa, com o sonho de ter um bom futuro...