X - Victoria, British Columbia

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Não editado completamente.

Comenta o que gostarias que acontece-se de momento de ternura entre Drake e Victoria, para dedicação. Texto maior terá dedicação.

- Aquilo foi uma cena de cliché - Lola riu-se, recordando a doce sexta-feira passada. - E nem foi teatro.

- Para aparente futura psicóloga, não estás a ajudar muito - retorqui, enfiando discretamente duas batatas fritas na aula do professor de História. Nunca tinha sido muito fã da matéria, mas tinha de ir às aulas na mesma.

- Vic, o Caleb Smith está mesmo vidrado em ti - gozou comigo, mais uma vez.

- Eu nem sei o que fazer com o raio da camisola. - Bufei, fazendo as madeixas do meu cabelo subirem para o topo da minha cabeça. - Pedi à minha mãe para a lavar, devias ter visto a cara dela quando viu a camisola de um rapaz nas mãos da única filha. - Esfreguei os olhos, vendo o sorriso de lado de Lola.

- Deve ter pensado que já não era pura. - Deu uma pequena risada. - O que lhe respondeste?

Encolhi os ombros, inclinando-me para trás. Dei uma olhadela no professor, a ver se era seguro retirar mais batatas fritas.

- Expliquei o que tinha acontecido - falei baixo, continuando a olhar para o professor, inclinando-me para Lola para ela ouvir. - Ela respondeu que eu deveria lhe ter dito mais cedo, e que queria conhecer o Caleb.

a Sr.ª Taylors - o meu professor de história falou, vendo-me distraída. Logo me mandou um olhar sério, calando-me. - Como estava a dizer, este ano o décimo segundo ano fará uma visita a uma cidade do estado de British Columbia, no Canadá, chamada Victoria.

A turma toda virou-se na minha direção, com sorrisos cúmplices. Eu também formei um nos meus lábios, mas ignorei os olhares e os risos ao olhar na minha direção. Questionava-me se seria pura coincidência a cidade ter o mesmo nome que eu.

- E todos os alunos podem ir? - Gabe questionou, desconfiado.

- Sim. Claro que a maioria de vocês não vai por dificuldades financeiras ou por uma segurança dos pais. - Uma grande parte da tua arqueou uma sobrancelha na direção do professor. Este encolheu os ombros. - Eu ando na educação há 27 anos. Sei do que falo. - Apontou na nossa direção, num olhar de aviso.

Aquilo fez-me pensar. Não suspeitava que os meus pais não me deixassem ir por uma questão financeira, apesar de não saber como funcionava. No entanto, a minha mãe era muito controladora e não me faria sair do país facilmente. Eu gostaria de visitar o Canadá (principalmente porque a cidade tinha, aparentemente, o mesmo nome que eu).

* * *

A Lola e o Dean iam.

Mas Victoria, que por acaso tinha o mesmo nome que a cidade para onde iam, não podia ir devido aos seus pais protetores.

- Eu nem acredito que a mãe da Lola haveria de a deixar ir - a minha mãe murmurou, enquanto descacava cenoura às rodelas para pôr no arroz. - Sabes a quantidade de perigos que existem lá fora? - questionou-me, com uma sobrancelha arqueada.

Expirei alto.

- Pfft, a criminalidade dos Estados Unidos é bem maior que a do Canadá, e como podes ver... - As minhas mãos gestuaram para o meu corpo. - ...continuo aqui.

Rolou os olhos, frustrada.

- Não te faças de esperta comigo. - Apontou para mim, acusadora. - Tenta ter um humano no teu útero a fazer-te sentir uma baleia, senti-lo sair dolorosamente, e vê-lo a crescer - resmungou, baixinho.

The Gun Shot Theory (Séries 'Foreign' #2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora