Capítulo 05 - DESESPERO.

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- Bom.... Foi um prazer te conhecer Advogado Bruno.

- Tem certeza que não quer vim comigo? Já disse que tenho uma boa casa, você pode ficar lá por um tempo até tudo se estabilizar. 

- Não! é melhor não. a ultima vez que fui para casa de um homem... acabei me dando muito mal. Mas obrigada pelo convite. 

- Eu espero poder te ver novamente. Foi muito bom conversar com você. 

- Acho que isso não vai acontecer... Adeus. 

-Não é um Adeus... digamos que é um até logo. 

- Eu insisto em dizer que não o verei mais, acredite. Então volto a afirma que isso é um Adeus. 


 Bruno se aproximou bem perto, confesso que naquele momento o coração acelerou. ninguém alem do Felipe havia conseguido acelerar meu coração daquela maneira. Ele se aproximou dando-lhe um beijo em meu rosto e voltou a dizer. 


- Até logo. Se cuida Fernanda... Precisando de mim tem o meu cartão. 


E lá se foi ele ... para um lado e eu para outro. 

Bruno era legal, muito engraçado e não pude deixar de notar que era um homem muito bonito. mas assim como todos, era apenas uma pessoa passageira em minha vida. Sabia que não iria o ver nunca mais. então voltei a pensar no que realmente importava. O que eu iria fazer?!.


  Não dava pra pensar com o estomago vazio. então fui em direção a uma pequena lanchonete que avistei. Fiz o pedido e me sentei para comer.  

 Após estomago cheio. tentei obter alguma informação que me ajudasse a arrumar um lugar pra ficar. Então soube de uma pequena pensão que ficava não muito longe dali. 

  Em fim esse era um problema resolvido. Tinha um lugar pra ficar por um tempo até que eu finalmente conseguisse um trabalho. Esse seria o meu único problema urgente. 

 Era um pequeno quarto, mas o suficiente para morar e viver bem por um certo tempo. Após me acomodar, deitei-me na cama e comecei a pensar em como o Felipe poderia está... Como teria ficado ao ler minha carta.... Será que me odiava? não sabia mais o que pensar. Só conseguia chorar por sentir tanta falta e principalmente por saber que não o teria mais em meus braços. Mas sabia que ele ficaria bem, tendo a Maria ao seu lado. Mas e eu.... quem estaria ao meu lado nesse momento?! Ninguém... eu estava sozinha... Totalmente sozinha. 


(.......) Duas semanas Depois. 


 Desespero me pegou. quando me vi Já sem dinheiro algum, só tinha o suficiente para pagar mais uma semana de hospedagem já que se pagava por semana. Era a mais barata que havia encontrado naquela cidade. Então comecei a me preocupar com o que seria de mim, pois só teria mais uma semana garantida. 

 Procurava emprego por todos os lados, mas era totalmente em vão já que ninguém queria ser responsável por empregar uma garota menor de idade e sem nenhum documento. 

 Flavia responsável por toda a pensão de inicio não quis me aceitar, mas dei garantia que iria pagar toda semana... mas como, se não tinha tanto dinheiro e muito menos um trabalho!. 


(.......) Um Mês Depois. 


A Garota Solitaria  ( EM REFORMA)Where stories live. Discover now