Capítulo Dez

Começar do início
                                    

Fomos em silencio até a casa de Milca, quando quase chegamos ele parece que criou coragem para falar alguma coisa.

-Rafa, na verdade eu passei na sua casa primeiro pois queria falar com você.

-Pode falar. Digo, mas nisso Milca vem correndo e entra no carro do jeito doidinho dela.

Continuo olhando para ele e esperando o que ele ia me dizer.

-Depois a gente conversa. -Só concordei com a cabeça.

O carro sai e fomos em direção a casa de Ana e Thomas, e rapidamente chegamos no local da festa que já tinha muitas pessoas e som ao vivo, resolvo ir comprar umas bebidas e Ana vem comigo, pegamos algumas vodcas e tequilas, vejo Welington com Thomas e mais duas mulheres conversando, e como se fosse um ima, Wellington encontra o meu olhar, desvio e vou procurar Milca, mas quando vejo ela já foi e se agarrou no pescoço de Thomas , pelo visto Thomas arrumou para cabeça, Milca não é o tipo de mulher que o cara faz de tonta, mas ele não me decepciona, ,vira e dá um selinho nela fazendo uma das garotas fazer cara feia e sai de perto deles, já Wellington fica de papo com a outra e com muitas risadinhas, observo a moça fazer carinho em sua face e aparentemente os dois se beijariam, virei meu olhar e resolvi curtir, nada melhor que uma boca nova para esquecer uma paixonite.

Começo a dançar com Ana, tocava um pagode bem legal, e as doses de vodca começavam a fazer efeito, nisso um cara se aproxima, moreno de cabelo curto e olhar penetrante, trocamos algumas palavras e descobri que se chamava Hugo, dançamos e ele me pagou algumas bebidas, nisso começa a tocar um pagode mais antigo e que dá pra dançar agarradinho, ele me puxa para seu abraço e ali dançamos colados, de repente Hugo para e olha pelas minhas costas, me viro e lá está ele.

-Dança comigo?

Hugo me entrega e fala que está me esperando.

Wellington me puxa para o seu abraço e a música continua tocando e nossos corpos colados seu cheiro, tudo me puxa para ele, eu tento evitar me apaixonar e peço para não fazer essas coisas, e ele parece que não entende o quanto me afeta, mas não consigo sair do seu abraço.

-Eu gostaria de falar com você, você vem comigo? -Diz olhando nos meus olhos.

-Sim, vamos lá.

Afinal o que tanto ele quer me falar.

Ele me puxa pela mão e me leva para o seu carro, abre a porta e eu entro, ele se senta no banco do motorista e me leva para uma pequena praça muito próxima da minha casa.

-Pode falar, já está me deixando preocupada com tanto suspense assim. -Digo e vejo um sorriso brotar na sua face.

-Você sabe aí no fundo o que eu quero. -Ele me diz e as borboletas no meu estomago rodam de uma forma que me deixa até com enjoo de nervoso.

-Não estou te entendendo. -Falo querendo saber enfim o que ele quer.

-Ontem depois de tudo que você me disse, sobre como eu te afeto, eu não estava esperando na verdade e fiquei sem resposta, e desde aquele beijo eu não consigo esquecer a maciez dos seus lábios, e Rafaela eu tenho uma atração doida por você, não digo que estou apaixonado, quero deixar claro isso, pois amo sua amizade, mas se você quiser, porque eu quero muito, eu quero poder te beijar sempre que quiser.

Eu fico sem resposta, olhando para ele e sem acreditar em tudo que ele me diz, minha boca abre e fecha e não sai nada, olho para seus lábios entre abertos e como se fosse um imã ele cola nossos lábios num beijo voraz, com muito desejo e pressa, ele me puxa para ele, me pega com uma força surreal, como se quisesse me fundir com ele, o beijo se intensifica e estávamos sem folego quando nossas testas se encostaram e nossos olhos se encontraram.

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