Capítulo Seis

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O tempo passou rápido, o ônibus chegou e nós fomos para o carro de Wellington, como já tínhamos conversado bastante fui para o banco de trás, já tinha me sentado, quando Wellington me chamou.

-Rafa vem para o banco da frente, parece que está com medo de mim. -Fala me olhando próximo de mais para o meu gosto.

-Ok, sai e Thomas foi no meio novamente, tentando seduzir Milca.

O Caminho foi tranquilo, eu e Wellington conversamos sobre músicas, shows e combinamos de fazer uma brincadeira chamada ''proibido falar não'' no dia da festa, seria divertido e terá muita tequila.

Fomos curtindo músicas e planejando a tão sonhada primeira festa após a faculdade.

Chegando em Piraju eu sempre sou a primeira a descer pois minha casa fica próximo ao centro da cidade, Milca e Ana moram próximas á umas quatro quadras para frente da minha casa e Thomas mora na rua de trás da casa delas, me preparava para descer quando Wellington passa direto.

-Minha casa é nesta rua. -Falo avisando que ele passou e não me deixou.

-Não tem problema, vou levar eles e depois volto para te trazer.

Achei estranho e em meu estômago rodava borboletas.

Wellington deixou Ana, e seguiu deixando Milca e Thomas que desceu com ela.

-Cuida da minha prima Wellington e direto para casa. -Fala e faz sinal com as mãos que estaria de olho nele. -E sorri para mim.

-Calma Thomas, só pensei que ela morava perto da sua casa, mas já vou levá-la. -Não vou morde-la a não ser que ela me peça. -Me olha e eu fico morrendo de vergonha.

-Estou brincando Rafa, relaxa, somos amigos e eu não tenho filtro. -Diz e eu só dou um riso sem graça, bem que não queria ser somente sua amiga.

Se despediram e ele me levou para casa, antes de descer Wellington me questiona.

-Quando você vai confiar em mim e ser minha amiga, quero saber o que Alberto fez com você, não consegui esquecer você triste aquele dia, e quando perguntei para Thomas ele não quis me falar.

-Já disse Wellington que não foi nada demais, e já te considero meu amigo e eu nem sei da sua vida também.

-Por isso não posso te contar. -Fala se ajeitando no banco como se relaxasse para contar da sua vida.

-Mas amanhã trabalhamos e já está tarde. -Falo pois amanhã é o primeiro dia dele.

-Quer ir lá pra casa, a gente conversa e você dorme lá. -Me olha e eu não acredito que ele está falando sério.

-Não Wellington, prefiro dormir aqui mesmo. -Falo rindo tentado controlar meus pensamentos.

-Então venho te buscar amanhã, combinado? -Me olha nos olhos e eu perco o ar por alguns segundos.

-Não quero te incomodar. -Digo e nosso olhar ainda está cravado um no outro.

-Não será, pelo menos amanhã você pode acordar mais tarde. E nem adianta me negar isso, você mesma que me disse que se arrumasse um jeito de você dormir na sua casa você aceitaria, pois bem está é a solução.

Resolvo aceitar, depois de tantos argumentos.

-Ok então amanhã te espero aqui em casa. Falo me dando por vencida afinal.

-Ótimo e já coloca uma xicara de café com leite a mais, amanhã tomo café com você, esse será o preço pela carona. -Olho para ele meio incrédula.

Amizade colorida com a GGOnde as histórias ganham vida. Descobre agora