Amizade colorida com a GG

Capítulo Seis

-Mas você é do tipo que quando quer saber da vida e entrar na vida da pessoa você leva a sério em amiguinho.

-Muito a sério, vai ser difícil se livrar de mim, já gostava de Thomas, e agora de você então.

Fico sem entender esses sinais, tem hora que me confundo com as informações que Wellington me passa.

-Meu pai vai estar em casa! -Digo pensando que talvez ele desista.

-Ótimo já conheço meu sogro.

Arregalo os olhos na direção dele.

-Calma Rafa eu estou brincando, não precisa fazer essa cara de assustada.

Mudo de assunto porque esse sinal foi pesado para mim, preciso saber como lidar com Wellington amigo que fala coisas absurdas.

-Agora resolvemos tudo me conta tudo, você vem me buscar amanhã, conhece seu ''sogro'', toma o meu café, agora vai desembucha sobre a sua vida. -Falo e vejo um sorriso brotar no seu rosto.

-Agora sim, entendeu que vim para ficar na sua vida, princesa. - E ele me chama de princesa, como vai ser difícil não me apaixonar por ele, droga.

E ali ficamos falando sobre coisas aleatórias, seus pais que moram em Avaré e tem uma loja de calçados, seu pai também foi policial, hoje aposentado fica apenas na loja da família, ele é filho único, e ama os avós, conta detalhes da última queda do avô e vejo aflição em seu rosto.

-Mando mensagens de hora em hora para vovó, para ver se está tudo bem, é uma preocupação constante com eles, agora com esse emprego tudo vai ficar perfeito para mim, meu salário, posso ir ver eles durante o dia e você minha nova amiga que está aqui escutando minha vida. -Fala e me olha.

-E você, como é a sua vida? -Me pergunta e começo a falar.

-Conto sobre a convivência com meu pai, o falecimento da minha mãe depois de um câncer e na rapidez com que tudo aconteceu, falamos sobre Thomas, do quanto ele é importante para mim.

Quando vimos já era quase duas da manhã.

-Wellington precisamos ir, olha o horário.

-Tudo bem, mas amanhã você não me escapa de falar sobre seu namorado Alberto e o que ele te fez. -Fala carrancudo.

-Nunca foi meu namorado e também nunca tive um.

-Olha aí temos coisas em comum, também nunca namorei, mas amanhã você me conta sobre Alberto.

-Tudo bem, e como assim nunca namorou? -você bonito desse jeito nunca namorou? -Pergunto e ele me encara.

-Olha quem fala, você também é bonita e nunca namorou, mas passa o rodo por aí porque seu primo já me contou, somo iguais ué, não queremos compromisso. -Fico envergonhada.

-Thomas tem falado demais da minha vida para você viu e sim talvez tenhamos coisas em comum.

Eu crio coragem e me despeço, mesmo querendo ficar ali com ele.

Ele me segura e me dá um beijo na bochecha, saio do carro e vou direto para o quarto.

-O que foi tudo isso que aconteceu? -Me pergunto sem acreditar.

Me deito sem respostas e durmo rapidamente, estava muito cansada.

Acordo as sete, como Wellington vem me buscar, posso me dar esse luxo, tomo um banho e coloco meu uniforme, as sete e meia escuto uma buzina, deve ser ele.

-Bom dia pai! -Digo e meu pai hoje está com o avental de coelhinho que era o preferido da mamãe.

-Bom dia amor, quem é esse doido da buzina? -Me pergunta com a sobrancelha arqueada.

-Meu novo amigo e amigo de Thomas, ele vai tomar café com a gente, a ele trabalha comigo a partir de hoje na farmácia.

-Nossa legal que ele te dê uma carona, já que eu ofereço todo dia e você não aceita. -Fala e faz um bico dramático.

-Para pai, você sabe que não gosto de te atrapalhar e você tem seus exercícios físicos da manhã. Ele sorri de lado.

-Vai lá receber o seu amigo, as panquecas estão quase prontas. -Se vira e joga uma panqueca para cima, ele ficou muito bom nisso.

Abro a porta e lá está ele encostado em seu carro me mostrando sua camisa de uniforme, lindo como sempre e com um sorriso de orelha a orelha.

-Venha, vamos tomar café. -O chamo e ele vem em minha direção e olhando para ele minha mente para o mundo ao nosso redor e seus olhos azuis cravam nos meus e eu fico hipnotizada.

Ele vem e se posiciona ao meu lado.

-Bom dia, animado para o primeiro dia de trabalho? -Vejo empolgação em seu olhar.

-Super. -Diz e me dá um beijo na bochecha.

O guio até a cozinha e meu pai quando o vê dá uma longa gargalhada.

-Esse é seu amigo minha filha? Fala e não para de rir e Welington também.

-Eu falei que ia ser seu genro, não falei, e olha que nem conhecia sua filha, olha a coincidência. -Os dois se abraçam.

-Não estou entendo nada. -Digo olhando para eles.

-Filha esse é filho de Olavo e Vanusa filha. -Olho para eles sem acreditar.

-Como assim você é filho da Sra. Vanusa e do Sr. Olavo, e como nunca nos conhecemos?

-É simples filha, Vanusa e Olavo só vinha para as confraternizações de fim de ano, lembra que sempre comentava que a mãe e o pai da Vanusa moravam na cidade.

Vanusa e Olavo são muito amigos de meu pai e da minha mãe, Jeferson também foi policial e chegou a trabalhar a muitos anos atrás com meu pai, mas se mudou daqui, quando minha mãe ficou doente a Sra. Vanusa sempre nos visitava, e sempre falava do filho, mas não nos conhecíamos.

-Senta filho, e como seus avós estão? -Falei com seu pai semana passada ele tinha me falado da sua mudança.

-Estão bem Sr. Miguel, na medida do possível, e olha que coincidência, não acredito que Rafa é a mesma Rafa que falávamos em casa, quando você e Dani ia nos visitar, quantas brincadeiras não fizemos, e olha hoje nos encontramos e somos grandes amigos.

Tomamos café e os dois bateram papo a refeição toda, por fim fomos para o trabalho.

-Não acredito que nossas famílias se conhecem a anos e a gente não se conhecia.

-Pois é. -Digo quando paramos em frente a farmácia.

Descemos e ele me ajuda a abrir o local, erguemos as portas e vejo Sr. Paulo chegando.

-Bom dia Sr. Paulo. -Falamos em uníssono.

-Bom dia crianças, vieram juntos hoje? -Pergunta fazendo uma cara engraçada.

Wellington dá uma risada.

-Sim seu Paulo, já temos uma grande amizade, aí fui busca-la.

Entramos juntos e fiz um café preto para seu Paulo, tomamos e hoje ele dividiu o jornal da manhã em três. 

Continua..... estrelinhas e comentários, estou fazendo de tudo para já ir corrigindo os erros gramaticais, se acharem por favor me avisem. obrigada princesas e ''princesos''.