Capítulo XVI

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- Seja muito bem vinda a cidade maravilhosa! - Conrado a abraçou por trás, plantou um beijo em sua têmpora, enquanto Ashanti vislubrava a paisagem pelas janelas de vidro do aeroporto.

- Como é lindo! Ó Xicuembo[1], é mesmo maravilhoso! - pôs suas mãos sobre a boca - É igualzinho como na TV.

- Espera..., Você ainda não viu nada meu amor, temos tantos lugares para namorar e visitar.Prometo te levar para conhecer cada ponto turístico e marcante dessa cidade.

- Acho muito bom - disse ela de bom humor e se apertando cada vez mais contra ele - E aí de você se não o fizer. - sorrindo, meneou a cabeça para trás e ameaçou.

- Meu Deus, então quer dizer que agora eu tenho uma dona?! -sorriu ao dessa vez beijar o rosto.

Se divertindo com as provocações apaixonadas, Ashanti apertando o nariz do amado replicou.

- É isso aí! Até que você aprende rápido hein garotão.

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Dentro da Doblô, que já os esperava no estacionamento,se beijaram, se cheiraram, se esfregaram e depois de uns longos segundos tentando matar pelo menos 1/3 da saudade, partiram.

Durante o caminho, os olhos de Ashanti não desgrudaram do vidro do caro, o sorriso de felicidade parecia estar pregado, ou melhor pintado em seu rosto ao apreciar a paisagem, Conrado, pelos cantos dos olhos, de vez enquando a observava e se inflava por saber que ele, era o único responsável por proporcionar tamanha felicidade a sua menina.

Ao chegarem a cobertura, Ashanti agarrada aos ombros Conrado, se alegrou ao perceber que além do o ambiente ser leve, divertido e impessoal, cheirava a calêndula, a sua calêndula .

- Ei, esse é o meu cheiro! - com uma das mãos na cintura ela reconheceu, implicou e ele sorriu.

- Eu sei e eu o amo, eu simplesmente o adoro! Principalmente em você - cheirou a curva do pescoço da garota - Espalhei pela casa para me ajudar a suportar um pouco da saudade - sorrindo se alegrou ao constatar que para ele, ela realmente fizera falta.

Pelo canto dos olhos, enquanto se amassava com Conrado, Ashanti também notou as azaleias (suas flores favoritas) e alguns quadros provavelmente muito caros, no estilo surrealista e coloridos, se espalharem pela casa.

Passando entre os cômodos, enquanto ele a beijava loucamente no pescoço, boca e colo, sentiu uma harmonia diferente, uma energia que a abracava e a fazia se sentir completamente em casa.

Ao chegarem ao quarto, Ashanti se afastou e retirando praticamente toda a sua roupa sob os olhos de Conrado, pulou e se posicionou sensualmente no centro enorme cama.

- Agora é a sua vez? - anunciou mordendo os lábios e correndo sem vergonhamente os olhos pelo corpo que desejava.

- Minha vez? - confuso e caminhado devagar até estar de frente para a cama onde estava a sua mulher questionou.

- É! Tire a roupa para mim, quero ver seu corpo, cada desenho que o marca, o corpo quente pelo qual morri de saudades no tempo em que me separaram de você. - boquiaberto conrado sorriu um pouco travesso e soltou.

- Agora quem está morrendo aqui senhorita Ashanti, sou eu - apontou para o membro rijo ainda dentro das calças - eu realmente não sabia sobre seu dom de torturar.

- Tire... - ela disse novamente com voz pra lá de sensual e ele, como se hipnotisado, devagar foi se desfazendo da camisa, revelando as tatuagens, logo depois as calças que escondiam as coxas malhadas, marcadas e por fim a boxer preta.

AshantiOnde histórias criam vida. Descubra agora