the boy with the white eyes (portuguese version) ↮ muke

pas de nouveau

desculpa o tempão pra att, mas eu to sem internet??!?! e tem enem, concurso e um monte de coisa atrasando as fanfics que escrevo e traduzo, eu sinto muito gente!! 

agora calei a boca, aqui tá att <3

"Papai!" Uma criança gritou, antes mesmo das sete da manhã.

Michael manteve seus olhos fechados, apertando-os, e seu braço tatuado estava sobre a barriga de Luke, coberta pela camisa. O mais velho tentava deixar suas respirações lentas em sincronia.

Outro grito de seu nome foi ouvido vindo do corredor. Mike enterrou sua cabeça junto ao pescoço de Luke.

"Você provavelmente deveria ver o que ela quer," Luke sussurrou.

"Cale a boca, Hemmings," Michael se virou, deitando de costas, colocando uma mão sobre sua cabeça, "só me dê um minuto, Clémence!" Ele gritou para a menina.

"É isso o que vocês dois fazem?" O loiro perguntou, esticando seus músculos, "ficam gritando um para o outro?"

Michael sorriu, pressionando um pequeno selinho nos lábios de seu namorado, "sempre." Ele passou por cima de Luke, recolhendo a pilha de lençóis sujos que estava no chão, e colocando-os no cesto de roupas sujas que estava no banheiro.

Os pés descalços dele estavam pisando no piso gelado, enquanto ele caminhava até a pequena luz verde clara do quarto de Clémence. Sua pequena garota estava deitada com seus pijamas da Cinderela, e o cabelo loiro dela estava em um coque no topo de sua cabeça. Sendo um pai, Michael obviamente queria apertar o cabelo dela, simplesmente para irritá-la. Ele evitou, porém, quando viu a expressão de aflição no rosto dela. "Eu estou doente," ela choramingou.

"Você está mesmo?"

"Papai! Sim!" Clémence odiava quando ele ficava achando que ela estava fingindo estar doente para não ir para a aula. Claro, ela tenta muitas vezes não ir para a escola, mas naquela hora, a garganta dela parecia estar pegando fogo e os olhos castanhos dela não pareciam conseguir focar em nada.

Ele se inclinou, ficando de joelhos sobre a cama, e colocou seus dedos pálidos sobre a testa dela. Imediatamente, ele conseguiu sentir a quentura radiando da pele dela.

"Oh," ele suspirou, "eu vou ligar para a sua mãe."

Michael se levantou, mais uma vez, os ossos de seus joelhos estralando enquanto ele ficava em pé. Ele ajeitou Clémence nos cobertores, cobrindo-a totalmente, assim que ela fechou suas pálpebras e se virou de lado.

No quarto, Luke estava mais uma vez dormindo, não tendo nenhuma aula naquela manhã de sexta-feira, então ele poderia dormir até meia noite. Assim como havia feito com sua filha, Michael ajeitou as coisas para Luke também, passando uma mão por seu cabelo bagunçado.

Ele tirou seu celular do carregador, deslizando sobre a tela de bloqueio e revelando muitas mensagens que ele obviamente ignoraria.

Para/ Rosie

clemence tá praticamente morrendo, dá pra ela ficar em casa hj

Ele digitou a mensagem, clicando em enviar e caminhando até a cozinha escura. Ele sempre sabia como deixar Rosie irritada. E isso incluía: tirar o acento do nome de sua filha, palavras escritas de forma errada, e gramática pobre. Os dedos dele encontraram os interruptores da luz, e ele rapidamente acendeu-os e abriu a geladeira. As opções de seu café da manhã continham panquecas congeladas, pizza congelada, ou cereal. O telefone de Michael vibrou enquanto ele tirava as caixas de cereal do armário.

De/ Rosie

Qual a sua definição de 'praticamente morrendo'? O que você fez?

Ele revirou os olhos, tirando algumas tigelas do armário antes de responder. Ele deixou-a saber que ele havia lido a mensagem antes, apenas para irritá-la ainda mais.