embrasse moi

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dupla att. aguenta coração!!!!!!

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embrasse moi

Michael estava caminhando de volta para seu quarto, depois de ter colocado Clémence para dormir, quando alguém bateu à sua porta. Ele inclinou sua cabeça para o lado, não sabendo quem precisaria dele às dez e vinte da noite, numa quarta-feira.

Ele olhou para suas roupas -um moletom azul escuro, e uma camisa da Universidade da Califórnia. Essa pessoa misteriosa era importante o suficiente para que ele colocasse roupas de verdade?

Ele achou que então, já que teria que se trocar, deixaria a pessoa esperando um pouco. Mike entrou em seu quarto, colocando a sua calça jeans que ele havia usado no dia anterior em suas pernas, e abotoando-as assim que ele caminhava pelo corredor.

Através do olho mágico ele conseguia enxergar o cabelo loiro em um topete alto. Ele abriu a porta, sorrindo para o garoto que parecia que não conseguia dormir em dias, "oi você."

Luke caiu nos braços de Michael, abraçando-o apertado, "eu tive um dia ruim."

Michael segurou Luke ainda mais forte, rindo levemente assim que colocava seu queixo no topo da cabeça do garoto loiro, "quer ficar aconchegado?" Ele cheirava a spray de cabelo e comida chinesa.

O mais novo assentiu o quanto podia, com seu rosto ainda enterrado ao suéter de Michael. Ele ficou em pé direito enquanto Michael pegou sua mão, arrastando-lhe para dentro de sua casa aquecida, e fechando a porta atrás deles.

Michael levou os dois até o sofá, e eles se sentaram em lados opostos do lugar com dois assentos. Por causa do fato de que as pernas de Luke eram do tamanho de Montana, seus joelhos estavam encostados um ao outro. Michael descansava suas mãos ao lado de sua cabeça, "pode colocar tudo para fora, garoto."

O rosto de Luke caiu levemente assim que ele foi referenciado como "garoto". Ele tinha uma enorme queda no rapaz que cheirava à pizza em qualquer hora do dia. Ele não tinha certeza se Michael estava segurando sua mão porque Luke era cego, ou se ele gostava do sentimento de ter suas mãos interligadas. "Minhas aulas são tão difíceis, Mike, eu comecei a chorar desesperadamente três vezes hoje, só porque nada fazia sentido. Elas me fazem sentir como se eu fosse um idiota." Ele manteve sua voz baixa, porque sabia que Clémence estava em casa, e provavelmente dormindo.

"Você não é um idiota, eu sei que não é." Michael queria saber o que dizer, ele havia sido um estudante também, ele sabia o que era ficar relendo uma mesma matéria por quatro horas e ainda assim não entender nada. Ele poderia facilmente escrever uma tese inteira sobre seu ódio pela educação, ela causava mais uma dor eterna do que conhecimento eterno.

"Eu só me sinto sempre como um. Eu tenho tanto estresse para conseguir esse programa de PhD, eu não posso estragar tudo agora."

Michael pode ver a postura de Luke caindo cada vez mais enquanto ele continuava falando sobre o constante medo de falhar em que ele vive. Ele esticou suas mãos na direção do garoto cego, puxando-o para mais perto. Michael se encostou para trás, no sofá, colocando o menino de quase dois metros em cima dele, e assim eles ficaram em uma posição propriamente de quem ficava aconchegado.

Ele envolveu suas mãos, cobertas por seu suéter, em torno dos ombros largos de Luke, abraçando-lhe ainda mais do que qualquer outra vez que já havia feito. "Eu sei que é difícil," ele interrompeu o garoto que estava divagando por mais de cinco minutos, "eu sei que é, acredite em mim. Mas, eu também sei que você tem que passar por isso. Faça isso pelo seu futuro, eu fodi com o meu futuro, e eu não vou deixar você fazer isso com o seu."

Luke deixou escapar um soluço pesado, sem ser mais capaz de segurar. Ele conseguia sentir as cascatas de lágrimas caindo de seus olhos sem cor e caírem no suéter de Michael. Ele conseguia sentir a umidade em torno de suas bochechas e nariz enquanto ele não conseguia parar de chorar.

Mike não disse mais nenhuma palavra, apenas pressionou suas pontas dos dedos sobre as costas de Luke, fazendo círculos apenas como ele fazia quando Clémence não parava de chorar. Luke tentou se concentrar nos movimentos lentos que estavam sendo pressionados em suas costas, mas ele não era conseguia. Ele precisava deixar tudo aquilo sair, ninguém havia segurado-o ou se importado com ele verdadeiramente faziam muitos anos. Ele chorou por estar vivo, ele chorou por estar com medo, chorou por ele mesmo. Ele chorou por ter ficado bravo e querer mais. Por estar bravo e triste.

Ele posicionou seu queixo sobre o peito de Michael, fechando seus olhos. Ele chorou por desistir, por sobreviver, e por morrer. Luke sente que ele vem morrendo desde o momento em que nasceu. Isso não é vida para ele, é morte. "Eu sinto muito," ele disse em meio a soluços, "eu só preciso de alguém com quem falar."

"Eu disse que eu vou estar sempre aqui," Michael sussurrou novamente, "mesmo que você esteja derramando ranho no meu suéter favorito."

Luke riu, e aquilo fez os dois sorrirem. A risada de Luke poderia preencher um cômodo, fazer dias escuros ficarem iluminados. Michael pegou a manga de sua camisa, limpando o botão do nariz de Luke e então secando seus olhos.

"Eu sei que você vai sair dessa vivo, babe. Você vai ganhar meio milhão por ano, e eu provavelmente ainda vou estar trabalho no Much182," ele brincou, esperando ver Luke sorrir de novo.

Ele não esperou sentir as mãos de Luke em sua boca, traçando o formato, seguido por Luke se levantando um pouco sobre Michael, e seus lábios se encontrando. Ele não esperava que as mãos frias de Luke fossem colocadas em suas bochechas, segurando-o perto e cada vez mais perto. Ele não esperava que ele mesmo fosse beijá-lo de volta, colocando mais sentimento e abraço do que ele já havia feito com qualquer um.

E então ele separou suas bocas por alguns segundos, "tudo bem em fazer isso?" Luke perguntou suavemente, uma pequena linha de saliva separando as bocas dos dois.

Mike respondeu com suas mãos descendo um pouco para apertar a bunda de Luke, e então conectando seus lábios novamente. Luke não sabia o quão eram suaves os lábios de Michael, o oposto de seus lábios rachados.

Em momentos como aquele era que Luke pensava o quanto ele precisava muito que sua última cirurgia desse certo. Ele queria poder ver a maneira como Michael se movia contra ele na (que ele espera que seja) sala de estar escura.

Uma vez que Luke começa a mover seus quadris contra os de Michael, roçando suas virilhas juntas, é quando o primeiro gemido de Michael escapa. "Vamos com calma, lover boy," ele fala depois.

O loiro deita sua cabeça um pouco mais para baixo, ouvindo as batidas do coração de Michael assim que seu peito sobe e desce. "Obrigado por existir, eu acho que eu realmente preciso de você na minha vida."

Mike sorriu, descansando suas mãos no final das costas de Luke. Era realmente bom se sentir desejado.

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jfbjksdbfkjsu meu capítulo favorito eu acho, e eu posso dizer que universidade é isso mesmo, você só se fode

eu provavelmente vou tentar mudar de curso, anyway ¯\_()_/¯

obrigado obrigado por tudo, sério, vocês são demais ♥

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the boy with the white eyes (portuguese version) ↮ mukeWo Geschichten leben. Entdecke jetzt