Group activity

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– Obrigada. – Eu disse, esperando que ela pudesse ouvir na minha voz o quanto aquilo significava.

– Claro. Eu posso te dar semana que vem, quando vier me ver novamente.

– Há alguma outra maneira de você me dar isso mais cedo? – Perguntei, suspirando um pouco vazia.

Eu me sentia mal por perguntar, ela já tinha feito o suficiente ao aceitar ajudar. Mas eu estava desesperada.

– Não. – Ela abanou a cabeça. – Se vai fazer isso fazer isso tem que manter segredo. E com isso quero dizer, não conte a ninguém. Você não pode confiar em ninguém. Porque no segundo em que a Sra. Jude descobrir, vocês estão ferradas.

Eu não tinha a certeza se ela queria ser literal ou metafórica, mas eu estava certa da gravidade da situação. Ela estava certa. Até mesmo deixar ela e Lily saber dos nossos planos parecia arriscado.

– Se eu for falar com você em outra dia, com os guardas e os outros pacientes à volta, isso iria trazer atenções. Você não quer isso, certo?

Claro que eu não queria, então parecia que tinha que esperar. Uma semana inteira. Fantástico.

– Está bem. – Eu disse, tentando manter o meu tom oposto da minha atitude amarga. – Mais uma semana não vai me matar. 

Eu espero. Meu subconsciente falou. Mas eu ignorei. Não era como se algo fosse acontecer que me trouxesse à morte. Eu estava sendo paranoica. 

O resto do tempo pareceu muito pouco e foi usado como algo de uma sessão terapêutica. Foi mais amigável, enquanto ela me perguntava como eu estava e como eu estava me ajustando a Weckleniffe. Ela também perguntou sobre mim e Lauren, um pouco de desconfiança crescia nas suas perguntas.

– Então como está, você e a Lauren? – Ela tinha perguntado.

– Bom. – Respondi. – Conversamos ao almoço todos os dias e normalmente temos as atividades em grupo juntas.

– Isso é bom. – Ela respondeu. – Ela está bem? Ela não enlouqueceu ou ficou com raiva como à uns dias atrás?

Eu me perguntava se ela sabia do pequeno incidente no refeitório, mas isso se propagou de forma interessante como fogo através deste edifício. Provavelmente todo mundo sabia.

– Não. Por que?

– Não sei. – Ela respondeu. – Eu apenas queria me certificar de que está tudo bem. Algo sobre Lauren apenas... não continua bem para mim.

– Bom, ela tem estado ótima. – Respondi um pouco brusca, defendendo e acabando com a conversa.

Houve um pouco mais de conversa, mas nada foi dito sobre Lauren depois daquilo.

...

Andei para a próxima suave atividade planejada para o dia. Era outra em grupo, artes e artesanato desta vez. Eu entrei na sala onde o funcionário observava os pacientes, quem estava sentado no final das mesas redondas na pequena sala. Brilho e papel foram nos dado, juntamente com marcadores e outros instrumentos. Aqueles instrumentos, em vez de serem usados para o seu propósito estavam nas mãos de pessoas que riscavam a si mesmas, desenhavam imagens perturbadoras, ou faziam uma confusão de coisas por nenhuma razão. Parecia tudo muito amigável, muito infantil. As coisas mais perigosas na sala eram os pequenos pares de tesouras, apesar de serem nada pontudas para causar qualquer perigo. Mas alguns guardas estavam atentos apenas para se certificarem. Os meus olhos percorreram a sala para encontrar Lauren, e eu relaxei um pouco quando eles encontraram seu alvo. Ela estava cortando algo do papel rosa, falando com outro paciente. Sorri com o fato dela estar conversando com eles sem eu ter que lhe pedir para o fazer.

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