Capítulo 133 Vovó

15 3 3
                                    

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
























Eu evitei respirar fundo mais uma vez, sabia que todos naquela mesa estavam atentos a mim, e eu não queria dá motivos para a ideia de terapia surgir, novamente. Mas a verdade é que não me sentia bem em sair, e só tinha vindo a esse almoço com meus irmãos, meus primos, e Eloisa porque eles haviam insistindo muito.

- Suzana? – Eloisa tocou minha mão com carinho.

- Sim. – Respondi – desculpe, o que você disse?

- Eu perguntei se poderia ficar com a Ada amanhã, pela manhã. A babá dela está doente, e a reserva teve que viajar.

Assenti com um sorriso. Cuidar da minha sobrinha era uma das poucas coisas que gostava de fazer ultimamente.

- Ótimo! Às 8h, então?

- Sim, sem problema.

Eloisa sorriu e agradeceu. Nesse momento percebi que estava na hora de ir, felizmente. Me despedi de minha família, e me levantei.

- Vou com você. – Davi falou de uma vez – já está no meu horário também.

- Estou de carro. – Avisei.

- Deixe aqui e vamos com o meu motorista. – Ele se despediu da esposa, e dos outros e caminhamos juntos em direção a saída do Moreal.

- E quem vai vir pegar meu carro?

- Eu mando alguém. – Davi respondeu atraindo a atenção para o celular que tocou.

Eu não parei para esperar, continuei meu caminho até a saída. Onde os seguranças dele me alcançaram.

- O carro já está a caminho senhorita Levins. – Um deles avisou, e eu assenti.

- Eu vou com meu irmão. – Informei.

- Certo!

- Oi? – Uma voz fina e feminina soou.

Quando me virei para olha, uma adolescente de cabelo encaracolado e preto me fitava com um sorriso.

- Oi? – Disse meio indecisa. Não lembrava de já tê-la visto, mas desde o trauma eu não lembrava de muita coisa.

- Por favor mantenha distância. – O segurança se interpôs entre nós duas.

- Tá tudo bem. – Disse rapidamente.

O sorriso no rosto da garota que tinha vacilado por alguns segundos voltou a aparecer.

- Eu sou a Alícia. – Ela informou franzindo os lábios – Alícia.

Assenti.

- E eu sou a Suzana. – Respondi com delicadeza – está tudo bem com você?

O AMOR ME CUROUWhere stories live. Discover now