O AMOR ME CUROU

Capítulo 106 Boba apaixonada.

Vestido de Eloisa.

O casamento do Davi e Eloisa foi grandioso, grandioso e lindo. Ela estava deslumbrante, parecia que tinha saído da capa de uma revista, e Davi estava apaixonado, dava para ver em seus olhos que ele a amava de verdade.

Em um momento do seu voto, ele disse algo muito bonito. “ Se eu tivesse outra vida, seria dela também”

Agora olhando eles em sua primeira dança, da mesa em que me encontrava, eu estava feliz por meu irmão. Finalmente ele tinha encontrado o que procurou por tanto tempo.

- Eles formam um casal muito bonito, não é. – Sussurrei para Asafe, que estava sentado ao meu lado, com os olhos fitos no casal, assim como todos.

- Sim. – Asafe sorriu tristemente. – Formam sim.

Devia está pensando em Fiorella. Desde o término, ele estava envolvido nessa auria de tristeza.

- Irmão. – Eu toquei em sua mão, encima da mesa – um dia você vai encontrar alguém que te mereça, que te ame de verdade. E vai por mim, vai ser lindo. – Afirmei com carinho.

Nesse momento, como se fosse um presságio, Rebecca passou por nós com um sorriso em seu deslumbrante rosto. Ela estava magnífica, como sempre. Ofuscando todos que chegavam perto.

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A festa já estava quase chegando ao fim, muitos dos convidados já haviam ido embora, eu rodei o olhar pelo ambiente, a procura de Isaque. Praticamente não o tinha visto, o dia todo. Fiquei um pouco surpresa quando meus olhos pousaram nele, distante, conversando e sorrindo com Edward e mamãe. Não me surpreendi totalmente porque na semana passado Isaque disse que os tinha encontrado no Moreal, e vovó Marina os apresentou.
“Eles são muito legais, Suzana. Mamãe amou conhecer a Candece”

Eu fiquei muito grata por esse encontro ter acontecido sem mim, assim não teria que ter a responsabilidade de fazê-los. Não era só Isaque que ultimamente estava me precionando para conhecê-los, Candece também estava ansiosa por isso, a única que não tinha interesse nem um em está no mesmo ambiente que Edward era eu, na verdade só de pensar nisso ficava profundamente apavorada. O que me lembrava que tinha que agradecer Eloisa, mais tarde. Depois que contei a ela todo o drama familiar ela mudou todo o seu planejamento de mesas, colocou os padrinhos e madrinhas em uma mesa só para eles, dessa forma eu fiquei toda festa sentado a uma grande distância de Edward, para minha alegria e alívio.

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- Oi, vim me despedir. – Disse depois de bater na porta do quarto e entrar.

Meu irmão estava abotoando os últimos botões da sua camisa branca.

Davi me soltou um sorriso acolhedor.

- Como você está? – Foi a primeira coisa que perguntou depois que me aproximei.

- Estou bem, não se preocupe comigo. – Disse rapidamente – E a sua esposa? – Perguntei passando os olhos pelo ambiente, ela não estava lá.

- Se arrumando em outro quarto. Vamos sair em... – Davi olhou para o relógio no pulso – cinco minutos.

Assenti. Eles passariam a lua de mel na Itália. Na verdade não era bem uma lua de mel, ficariam só três dias, porque agora que Davi havia sido promovido como presidente das empresas no Brasil, ele não poderia se ausentar por muito tempo.

- Foi um cerimônia muito bonita, parabéns. – Disse me aproximando para abraçá-lo – diga a Eloisa que agradeço, ela vai saber porquê.

Meu irmão me fitou com curiosidade.

- E eu posso saber o porquê?

Meneei com a cabeça sorrindo.

- Davi? – Asafe entrou no quarto sem bater. – Vim desejar uma boa viagem, irmão.

Os dois se abraçaram.

- Cuide de tudo enquanto eu estiver fora. – Davi falou e Asafe assentiu.

Com tudo ele estava se referindo a mim, é claro. Já que mamãe é Edward tinha decido ficar por mais um dia.

- Se alguma coisa acontecer, me liguem e virei imediatamente.

Sorri. Ele parecia ainda mais um pai agora.

- Tente se desligar dos problemas daqui, e aproveitar a viagem com sua esposa. – Asafe disse.

- Por falar em minha esposa, ela já deve ter terminado. – Davi soou – vem, vamos descer.

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O céu estava encoberto pelas nuvens escuras, e a chuva começou a ficar um pouco mais forte rapidamente. Eu soube que chegaríamos ao carro molhados, não importa o quanto corrêssemos.

- Tá, ótimo. Estava tão quente. – Isaque disse saindo debaixo da árvore em que estávamos protegidos da chuva. – Vem? – Ele estendeu a mão para mim com um sorriso.

Eu sorri e meneei com a cabeça.

- Não quero pegar um resfriado.

Ele ergueu uma das sobrancelhas e olhou para ela com um sorriso curioso, mas ainda bastante brincalhão.

- Gatinha estamos nos Brasil. – Ele me puxou pela mão para a chuva – o máximo que vai acontecer é você espirrar um pouco.

Eu senti às gostas de água tocar meu rosto, e em menos de alguns segundos estava tão molhada quanto ele. Isaque me abraçou pela cintura.

- Lembra quando nos conhecemos. Você caiu com tudo. – Ele me encarou com os olhos fascinante - A primeira coisa que pensei quando te vi foi: Nossa! Ela é a garota mais bonita que eu já vi.

Sorri alto.

- Mesmo ensopada, e caída no chão?

- Mesmo ensopada e caída no chão!

Eu senti algo em mim revirar, e não consegui conter o suspiro tal qual uma boba apaixonada. Eu gostava de ser uma boba apaixonada.

Suzana