Capítulo 110. Surpresa.

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Eloisa

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Eloisa











Às semanas que se seguiram foram estranhas. Davi não falou nada a respeito do promotor, ao menos não para mim, a sensação que eu tinha era que todos da minha família sabiam o que estava acontecendo, menos eu. Todas as vezes que eu perguntava o que estava acontecendo, eles desconversavam, e diziam que eu não devia me preocupar com isso, mas como não me preocuparia se todos pareciam está preocupados.

Mas ao menos hoje eu tentaria esquecer todos o drama familiar. Pensei ao andar pelo corredores do hospital. Sarah e Rebecca haviam me convidado para uma manhã com as crianças que estavam internadas aqui. Elas liam histórias, cantavam músicas, entre outras coisas. Era uma das coisas na igreja que eu mais gostava de fazer. Dobrei mais um corredor, e ao mesmo tempo trombei em uma moça, estava prestes a me desculpar e seguir meu caminho quando notei que a conhecia.

- Olá... - Sorri para ela me sentindo péssima por não lembrar seu nome.

- Oi, senhorita Moreal. - A amiga de Eloisa sorriu de volta.

- O que está fazendo aqui? Espero que esteja tudo bem.

- Ah, sim... Eloisa se sentiu um pouco mal, mas ela já está bem.

- Eloisa? - Olhei em volta nervosa - onde ela está?

- No quarto, mas ela... - Eu não esperei para ouvir o final, assim que ela gerticulou para a porta eu a abrir para encontrar Eloisa deitada uma cama, com um acesso em seu braço.

Ela estava pálida e não parecia bem.

- Eloisa... - Fui até ela assustada - o que aconteceu?

Eloisa passou o olhar surpreso de mim para sua amiga.

- Eu a encontrei no corredor. - Ela explicou - vou deixa vocês a sós.

- O que aconteceu? - Voltei a perguntar sentando na cama e segurando suas mãos entre às minhas.

- Nada demais, eu só tive um mal estar. - Eloisa afirmou com cautela - fiquei enjoada pela manhã e não consegui me alimentar bem, e bom, uma coisa levou a outra.

Enjoada? Noite passada quando foi a minha casa falar com vovó ela vomitou na sala, só por sentir o cheiro de uma torta.

- Tantos enjoos assim... Você tá grávida Eloisa?

Eloisa estreitou os olhos e tentou esconder o sorriso.

- Devia ser uma surpresa...

Minha boca se abriu em espanto.

- Meu Deus, Eloisa! - Eu a abracei com força - que notícia maravilhosa. Eu vou ser tia. - Continuei fitando ela empolgada - tia!

- Sim! - Eloisa sorriu e chorou ao mesmo tempo - eu estou tão feliz, Suzana. Mal consigo conter.

E como poderia?

- Essa criança vai ser muito amada. Eu prometo a você. - Afirmei. - Já contou para o Davi?

- Não. Ainda não, você sabe. Ele tem andado tão estressado com a Levins, eu quero esperar até que as coisas se acalmem.

Assenti. Fazia sentindo.

- Por favor não diga para ele que me encontrou.

- Ah, Eloisa... Eu não vou contar, mas meu irmão é sempre o primeiro a ser avisado, ao menos sempre que um Levins entra aqui. - Informei - não sei se você sabe, mas esse hospital é do tio Lúcios.

Seus olhos se abriram surpreso.

Ela não sabia.

- De qualquer forma, foi um mal está passageiro não é?

- Um mal está passageiro. - Eloisa repetiu com um sorriso. - o que você prefere que seja menina ou menino?

- Menina sem dúvida. - Afirmei - já temos meninos demais em nossas vidas.

- Eloisa! - Davi entrou esbaforido no quarto.

Para que ele não passasse por cima de mim, eu me afastei da cama.

- Eu vim assim que soube, o que ouve? - Ele segurou a mão da esposa.

Sua expressão preocupada estava em todo o rosto, e seus olhos analisaram cada parte do corpo de Eloisa.

- Foi só um mal estar. - Ela se apressou em acamar Davi. - Não precisa se preocupar, eu estou bem.

- Um mal estar? - meu irmão perguntou incrédulo.

- Sim. Já estou me sentindo melhor. - Ela tocou seu rosto com carinho - desculpe, não queria preocupar você.

Davi segurou sua mão em seu rosto e fechou os olhos. Nesse momento ele pareceu o homem mais cansado do mundo.

- Sua irmã. - Eloisa continuou - me fez companhia até que você chegasse.

Davi olhou para mim espantado. Estava tão preocupado que nem sequer tinha me notado.

- Su. Eu não a vi aí.

Eu sorri um pouco e me aproximei.

- Obrigada por cuidar dela. - Meu irmão continuou. - Mas o que está fazendo aqui?

- Trabalho voluntário, com a Rebecca e a Sarah. - Expliquei - agora que você chegou, eu já vou, elas estão me esperando. - Dei um abraço apertado em Eloisa - melhoras.

Eloisa sorriu.

- Obrigada.

- Tchau, Davi.

- Tchau Su.

Suzana

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Suzana

O AMOR ME CUROUWhere stories live. Discover now