Capítulo 79 O Jogo.

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Suzana

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Suzana





















- Aqui é ainda mais confuso do que seus jogos em Londres. – Comentei com raiva quando uma garota passou por mim e quase levou meu ombro.

Estávamos bem perto do gramado. Já era noite, e o jogo ainda não havia começado. A maioria dos jogadores dos dois times estavam se alongando pelo campo, enquanto as pessoas procuravam por seus lugares na arquibancada.

Eu desejei não ter vindo direto da sessão, estava arrumada demais para o ambiente. O vestido rosado acima dos joelhos, e um pouco justo, com os saltos medianos pretos destoava do ambiente. Mas se bem que nem se me pagassem eu vestiria o que a maioria ali estava vestindo.

Short desfiado curto, e croped. Parecia ser uma farda. Se você era adolescente e jovem naquela escola, e tinha a oportunidade de não usar aquela farda horrorosa que cobria tudo, então você usava uma roupa horrorosa que não cobria nada.

Asafe sorriu, ainda concentrado em ajeitar as meias da sua chuteira.

- Como foi na sessão? – Ele perguntou tentando disfarçar sua preocupação.

- Normal. – Cruzei os braços passando o olhar pelas pessoas tentando desconversar – Davi ainda não chegou?

- Não. – Asafe respondeu se pondo em pé – eu liguei mas o celular está desligado.

Assenti. Ele devia ter esquecido de colocar para carregar.

- Eu vou procurar um lugar pra nós então. Bom jogo. – Desejei depositando um beijo em seu rosto e seguindo para as escadas da arquibancada.

Mas antes de chegar me deparei com Isaque, igualmente vestido com o uniforme do time.

- Oi Suzana. – Ele abriu um grande sorriso – perdida por aqui?

Sorri.

- Bem que parece mesmo não é?

Isaque passou seu olhar analisador sobre mim.

- Não se preocupe. Tá ótima. – Ele murmurou em um tom casual.

Pareceu sincero.

Nesse momento o treinador começou a gritar por eles.

- Tenho que ir. – Isaque fez uma careta – foi bom te ver.

- Igualmente. – Respondi voltando ao meu objetivo.

Sentei na arquibancada, o mais perto possível do gramado. Era mais fácil assistir assim. Alguns minutos depois fui encontrada por Sarah, Rebecca, e o mesmo garoto do outro dia, que eu percebi ser o namorado da Sarah. O nome dele era Arthur, era também o primo de Isaque, segundo Rebecca. Ela estava toda feliz por ter me encontrado, e nas palavras dela “não ter que segurar vela” eu não sabia o que isso significava, mas devia ser alguma coisa brasileira sobre está sem acompanhante.

O AMOR ME CUROUWhere stories live. Discover now